Informações relevantes do mercado de Crédito Imobiliário

Notícias - Junho de 2013

A versão 8.24 do SCCI Corp - Sistema de Controle de Crédito Imobiliário -, liberada para os clientes da Prognum Informática no dia 24 de maio, traz uma novidade no Módulo de Relatórios e no Módulo de Documentos: a partir de agora, o usuário conta com uma pesquisa rápida para localizar relatórios e documentos. "Até então, o usuário precisava procurar entre as pastas o relatório que iria utilizar. E são mais de 400 relatórios. Agora, basta digitar o nome e localizá-lo em apenas um clique do mouse. Imagina quantos documentos um agente financeiro pode armazenar no sistema? Trata-se de um facilitador", explica Kleber Pereira, coordenador de Análise de Requisitos. Já o Módulo de Produção do SCCI Corp recebeu uma modificação na tela de andamento das operações. Os logs de execução foram priorizados e agora é possível marcar como lidos logs de eventos em intervalos. Antes, era preciso marcar log a log, mas com a nova versão o usuário pode marcar intervalos, facilitando a operação.

A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança informou, por meio de nota oficial, que no primeiro trimestre de 2013 os financiamentos imobiliários acumularam um montante de R$ 20,4 bilhões, o que significa um percentual 15,8% acima do volume contratado no mesmo período do ano passado. "Nos últimos 12 meses, entre abril de 2012 e março de 2013, os empréstimos para aquisição e construção de imóveis, com recursos da poupança (SBPE), somaram R$ 85,5 bilhões, 4,9% mais do que nos 12 meses precedentes. Em março, o volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis somou R$ 7,89 bilhões, com alta de 35,8% em relação a fevereiro e de 15,9% comparado a março do ano passado. No primeiro trimestre foram financiados 103 mil imóveis, número ligeiramente inferior as 105,3 mil unidades contratadas no mesmo período do ano passado. Nos últimos 12 meses, encerrados em março, foram financiados 450,9 mil imóveis, o que correspondeu a um recuo de 8,4% em relação aos 12 meses precedentes. Foram financiadas em março de 2013 aquisições e construções de 38,1 mil imóveis, o que representou alta de 29,8% em relação ao mês anterior e queda de 6,3% na comparação com março do ano passado", diz a Abecip, na nota.

Antigo PanAmericano, o banco Pan anunciou que desde o dia 20 de maio está distribuindo crédito imobiliário para a Caixa Econômica Federal (CEF), controladora da instituição, em conjunto com o BTG Pactual. O produto foi batizado como CrediCasa Exclusive e seu foco está no financiamento de imóveis acima de R$ 500 mil, que estão fora do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). De acordo com o Teotônio Costa Rezende, diretor de Habitação do banco estatal, que tem uma carteira de R$ 220 bilhões em financiamento imobiliário, depois que originar a operação de financiamento imobiliário, o Pan venderá a carteira de crédito para a Caixa. Rezende disse que o objetivo é ampliar a distribuição do produto, que hoje está concentrada na rede da Caixa. Ele explicou que a clientela de mais alta renda poderá ser atendida tanto a partir da rede da Caixa quanto do Pan. "Além disso, um grupo de consultores poderá atender os interessados com horário marcado, no local de preferência deles", ressaltou. Segundo o Pan, o CrediCasa Exclusive pode financiar até 90% do valor dos imóveis, por até 35 anos. As taxas variam de 8,4% a 9,4% ao ano. No caso de servidores públicos, os juros podem chegar a 8,3% ao ano.

A Agência de Desenvolvimento Habitacional do Piauí já contabiliza mais de 50 municípios que receberam autorização para dar início as obras do Programa Minha Casa, Minha Vida Sub50. Diariamente, a ADH tem recebido prefeitos contemplados pelo programa, que buscam a agilização da construção das casas em seus municípios. "O Serviço Social da ADH está dando aos municípios todos os esclarecimentos necessários para execução do programa, principalmente na construção do projeto social. Após autorizado, o município terá um prazo de 12 meses para entregar as casas. ", explica Gilberto Medeiros, diretor geral da ADH. Segundo ele, uma das exigências é que a prefeitura beneficiada crie uma Comissão de Acompanhamento da Obra – CAO – e, para isso, a ADH está treinando os técnicos sociais de cada município que irão elaborar e executar o trabalho social da obra. "A nossa expectativa é grande em relação a construção dessas casas, porque é uma obra que vai causar um impacto muito grande na economia do nosso município", afirmou o prefeito Gilson Castro, da cidade de João Costa, beneficiada com 32 unidades habitacionais.

A Companhia de Habitação do Pará reuniu no dia 21 de maio seus técnicos dos projetos sociais desenvolvidos pela empresa para promover uma avaliação visando a melhoria do trabalho social, juntamente com a equipe social da Caixa Econômica. Foram realizados debates sobre os diversos Projetos Técnico Sociais e novas formas de otimizá-los, buscando-se para isso a orientação da Caixa Econômica. "Esse treinamento nasceu de uma necessidade de avaliar o trabalho social, buscando o seu nivelamento, contando com o apoio da Caixa", afirmou a gerente do Trabalho Técnico Social da Cohab-PA, Sinara Rabelo. Instituições contratadas pela companhia, como o Instituto Amazônico de Planejamento, Gestão Urbana e Ambiental (IAGUA) e Urbaniza apresentaram as ações realizadas nas comunidades Fé em Deus, Pratinha, Riacho Doce, Jaderlândia e Providentinos (Castanhal), e Taboquinha (Icoaraci). "Nossa meta é que essas ações alcancem as famílias", resumiu Ana Cristina Maciel, assistente de Projeto Social da Caixa Econômica.

O Governo de São Paulo anunciou que o programa Casa Paulista Microcrédito/Banco do Povo ultrapassou a marca de R$ 1 milhão em empréstimos para os mutuários adimplentes da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano de São Paulo (CDHU) que desejam reformar, ampliar ou adaptar suas moradias. O objetivo do programa é auxiliar o mutuário na compra de material de construção e pagamento de mão de obra (desde que não ultrapasse 50% do valor total do material). De acordo com o programa, o empréstimo pode variar de R$ 200 a R$ 7.500 e o financiamento é de até 36 meses. A taxa de juros é de 0,5% mensal. "O Casa Paulista Microcrédito/Banco do Povo é resultado da parceria entre a Secretaria da Habitação e a Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho. O acordo foi assinado em 7 de março de 2012 para oferta de linhas de microcrédito com juros subsidiados pelo Banco do Povo. Podem candidatar-se ao financiamento os mutuários da CDHU em todo o Estado, desde que tenham renda de até cinco salários mínimos e estejam em dia com as obrigações contratuais. É preciso residir no imóvel objeto do financiamento, não possuir restrições cadastrais e apresentar fiador. O programa atende, inclusive, quem já quitou o imóvel. Nesse caso, é necessário que esteja no nome do requisitante. A liberação dos recursos é feita em parcela única. O requerente deve apresentar RG, CPF, comprovante de residência e cópia do pagamento. A Secretaria da Habitação transfere os recursos e o cadastro dos mutuários ativos da CDHU à SERT, que administra a concessão dos financiamentos por intermédio do Banco do Povo. Os interessados devem procurar uma das 499 agências do Banco do Povo Paulista (BPP), presente em 484 municípios do Estado", informa o Governo, por meio de seu site.

A Câmara Municipal de Campinas aprovou, em 6 de maio, o projeto de lei 107/13, que altera a lei 4.985 e amplia as metas do Fundo de Apoio à População de Subabitação Urbana (Fundap). A proposta integra as 40 metas do plano de 100 dias, do governo Jonas Donizette. A partir da sanção do prefeito, as verbas do Fundap poderão ser destinadas a sete propósitos distintos: à aquisição de áreas para projetos habitacionais de interesse social; para a produção de lotes urbanizados; para a implantação de obras de infraestrutura, erradicação de risco e na regularização fundiária; no financiamento de subsídio para material de construção e reformas em residências; no pagamento de auxílio moradia emergencial; para ações necessárias à remoção de famílias em áreas impróprias, assim como no seu necessário reassentamento; e para estudos, projetos urbanísticos e de construção, bem como nos serviços de assistência técnica e jurídica. Antes, os recursos do Fundap eram destinados apenas na forma de empréstimos para pequenas reformas habitacionais, para famílias que obtinham renda de zero a três salários mínimos. Segundo a Secretaria de Habitação de Campinas, o propósito original será mantido, mas serão contempladas, a partir de agora, destinação de recursos para unidades habitacionais e obras de infraestrutura voltadas a famílias que obtêm renda familiar de zero a seis salários mínimos. "É uma grande vitória para a população de Campinas, pois os objetivos do Plano de Habitação receberão grande impulso com a ampliação das metas do Fundap, as quais garantirão requalificação e ordenamento urbanos", disse o secretário de Habitação, Ricardo Chiminazzo. Segundo ele, outra importante mudança proposta pelo projeto de lei é a ampliação da participação dos vários segmentos da sociedade no conselho do Fundap, junto às lideranças populares das cinco regiões do município que já atuam no órgão.

A Companhia de Habitação do Paraná e as prefeituras de Santa Izabel do Oeste, Pinhalão, Pinhal de São Bento, Iporã, Indianópolis, Marquinho e Icaraíma assinaram, no dia 17 de maio, convênio para construção de casas rurais. Segundo a Cohapar, novos convênios serão assinados. "A meta do governo do Estado para área rural é de atender 10 mil famílias até o final de 2014. Para alcançar este ousado objetivo, precisamos ter um bom diálogo com os prefeitos, poder legislativo e governo federal", disse o presidente da companhia, Mounir Chaowiche. As moradias, disse Mounir, serão construídas em parceria entre os governos estadual e federal, por meio do programa Minha Casa Minha Vida Rural.

A Companhia de Habitação de Minas empossou, no dia 14 de maio, em sua sede, na Cidade Administrativa, seu novo vice-presidente, Ludwig Von Klaus Dovik. Ele foi indicado pelo governador Antonio Anastasia e eleito por unanimidade pelo Conselho de Administração da companhia. "Conheço a realidade e as necessidades das famílias atendidas pela Companhia e tenho certeza de que vou poder colaborar para esse gratificante trabalho que vem sendo executado pelo Governo do Estado. Estou muito orgulhoso por fazer parte da família Cohab", disse o novo vice-presidente, que é natural de Boa Esperança, no Sul de Minas, e foi prefeito por dois mandatos em sua cidade, vereador e assessor na Câmara, Senado Federal e na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. "Aqui na Cohab nós temos a oportunidade de entregar as chaves da casa própria a mulheres que têm filhos para que elas possam morar dignamente com sua família, ter condições de educar seus filhos ou de receber seus netos naquela casa construída com muito amor, que é o trabalho que nós fazemos. Tenho certeza de que Dovik vai contribuir muito conosco nessas atuações", afirmou o presidente da Cohab Minas, Octacílio Machado Júnior, ao dar boas vindas ao vice-presidente, durante a solenidade de posse.

A Companhia de Habitação Popular de Curitiba convocou inscritos na fila entre 1998 e 2008 para compareceram à sede da companhia para oferta de apartamentos nos bairros Campo de Santana, na região sul, e Cachoeira, na região norte da cidade. Segundo a Cohab-CT, os convocados fazem parte da chamada faixa 2 do programa Minha Casa Minha Vida (famílias com renda entre R$ 1.601 e R$ 3.275). Os empreendimentos ofertados – Residencial Cidade de Pádova, no Campo de Santana e Cedros, no Cachoeira – estão sendo financiados com recursos do programa do governo federal, em um total de 832 apartamentos. Em seu site, em http://www.cohabct.com.br, a companhia informou que "esta convocação objetiva dar uma nova chance aos inscritos há mais de cinco anos. Todos eles já foram chamados anteriormente, mas não adquiriram imóvel, por decisão própria ou restrições cadastrais e permaneceram na fila. Desde o mês de março estão valendo novas regras de atendimento à fila de inscritos. As famílias que recusarem a moradia ofertada vão receber uma inscrição nova, ou seja, vão começar novamente a contagem de tempo de cadastro". O Residencial Cidade de Pádova faz parte de um complexo de condomínios com um total de 1,3 mil unidades, no bairro Campo de Santana. O condomínio Pádova conta com 288 apartamentos. O Residencial Cedros, por sua vez, fica no Cachoeira, com 544 apartamentos. Em ambos empreendimentos, as unidades habitacionais têm dois quartos e os condomínios oferecem salão de festas com churrasqueira, área de estacionamento e de recreação. As unidades terão custo que varia entre R$ 91,5 e R$ 98 mil. A Cohab-CT informou que o financiamento para aquisição das unidades poderá se estender por até 30 anos e, de acordo com o rendimento familiar, os compradores poderão ter subsídio de até R$ 17,9 mil.

O diretor-geral do Departamento Municipal de Habitação (Demhab), Everton Braz, o secretário municipal de Trabalho e Emprego, Pompeo de Mattos, e a presidente do Centro Infantil Renascer da Esperança, Rozeli da Silva, assinaram, em 21 de maio, um convênio para que o Sine Municipal (Sistema Nacional de Emprego) possa realizar atividades no Centro (rua Macedônia, s/nº, Bairro Restinga). O Sine é vinculado à Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego (SMTE) e realiza um programa de ações voltadas ao ingresso ou à reinserção dos trabalhadores no mercado de trabalho. Com este convênio, o Sine poderá facilitar o acesso dos moradores do bairro Restinga às atividades que desenvolve, como cursos e capacitação de trabalhadores, intermediação de mão de obra, assim como para o encaminhamento do seguro-desemprego. "O Demhab, como proprietário da área do Centro Infantil, tem grande interesse em apoiar esse tipo de convênio, que busca melhorar a vida da comunidade, seja proporcionando emprego ou qualificando os empregados", justificou Everton Braz.