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Prognum Informática

Informações relevantes do mercado do Crédito Imobiliário

Notícias - Fevereiro de 2021

Boletos para pagamento de prestações são, a partir de agora, totalmente configuráveis

Novidade da versão 9.16 do SCCI Corp traz agilidade para o cliente e permite 100% de configuração

A versão 9.16 do SCCI Corp - Sistema de Controle de Crédito Imobiliário - com distribuição em 5 de fevereiro para os clientes da Prognum Informática, possibilita a configuração total dos boletos para pagamento de prestação, sem a necessidade de qualquer intervenção do setor de desenvolvimento. Até esta versão, o boleto podia ser apenas parcialmente configurável.

"Uma boa parte do boleto já era configurável, mas algumas mudanças dependiam do nosso pessoal do desenvolvimento porque era preciso alterar o código do programa. Nesta nova versão isso já não é mais necessário. O próprio cliente, ou o nosso Suporte, pode fazer as configurações. Isso traz agilidade, que é algo que sempre perseguimos objetivando oferecer ainda mais produtividade ao cliente. A configuração completa do boleto vale para todos os nossos clientes, novos ou antigos", explicou o Presidente da Prognum Informática, Sergio da Venda Vieira.

Publicado em 01/02/2021

Bolsonaro sanciona lei que cria o Programa Casa Verde e Amarela

Presidente veta, no entanto, trecho que permitia às empresas um recolhimento único, em 4% da receita mensal auferida pelo contrato de construção

O Programa Casa Verde e Amarela, que foi criado para substituir o Programa Minha Casa, Minha Vida, agora é para valer. O Presidente Jair Bolsonaro sancionou, em 12 de janeiro, o projeto de lei que institui o programa. Por meio de nota, a Secretaria-geral da Presidência disse que o programa beneficiará famílias com renda mensal de até R$ 7 mil nas áreas urbanas ou com renda anual de até R$ 84 mil nas áreas rurais.

"O projeto busca, ainda, instituir um marco legislativo abrangente para fins de atender as necessidades habitacionais do País, e estabelecer condições para a execução de contratos já firmados. Dentre essas ações, destacam-se as iniciativas que objetivam disponibilizar soluções para casos de inadimplência, com a quitação da dívida decorrente, ou a retomada e nova destinação dos imóveis, bem como o rito aplicável aos empreendimentos que venham a sofrer turbação ou esbulho", diz o texto.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional, o Casa Verde e Amarela deve incluir em torno de um milhão de pessoas, por meio de financiamento habitacional com taxas de juros mais baixas. Vale destacar que Bolsonaro vetou o trecho da lei aprovada que incluía no programa as mesmas regras tributárias que valem até então para as construtoras que atuavam no PMCMV. O Congresso irá avaliar o veto, que retira o trecho que permitia às empresas um recolhimento único, em 4% da receita mensal auferida pelo contrato de construção.

Publicado em 01/02/2021

Open Banking: primeira fase já em funcionamento

Open Banking visa estimular a competição, modernizar o sistema financeiro e fomentar a educação financeira no Brasil

Com o objetivo de estimular a competição, modernizar o sistema financeiro e fomentar a educação financeira no Brasil, o Open Banking já começou a funcionar. Sua primeira fase iniciou em 1 de fevereiro, segundo cronograma do Banco Central para 2021. "O Open Banking incentivará a inovação e tende a intensificar as ofertas de valor para os clientes, com novos produtos e serviços, acelerando a transformação digital do mercado financeiro", diz o Presidente da entidade, Isaac Sidney, pontuando que as instituições estão se adequando desde 2018.

O Open Banking facilitará o surgimento de novos produtos e serviços por conta do uso de um conjunto de programas que promoverão a conexão entre as instituições participantes e as informações que serão trocadas entre elas (chamadas de APIs padronizadas). Com ele, o consumidor poderá conectar sua conta bancária a um aplicativo que analisará sua vida financeira, recebendo sugestões de investimentos ou recomendações de produtos e serviços  personalizados. O Open Banking possibilitará reunir em um único aplicativo as informações de contas em diferentes instituições, proporcionando ao consumidor uma completa visão de toda a sua vida financeira.

Os bancos que se não adequarem seus negócios poderão acumular perda de receitas de até R$ 110 bilhões apenas no Brasil, segundo pesquisa realizada da consultoria Roland Berger. Espera-se que a competição com fintechs, big techs e varejistas vai acontecer de forma mais intensa e efetiva.

Nesta primeira fase do Open Banking as instituições participantes farão a entrega de informações como endereços das agências, horários de funcionamento e os canais oferecidos para atender clientes, como os telefônicos e digitais (internet banking e mobile banking). Também serão apresentadas as  informações sobre seus produtos financeiros e serviços. Esses dados estarão disponíveis publicamente para que empresas possam desenvolver aplicativos que façam comparações entre as instituições participantes. Os dados dos clientes não entram nesta fase.

Na segunda fase (15 de julho), as instituições poderão trocar dados de cadastros e transações de clientes entre elas, mediante consentimento do consumidor. "O cliente é dono de seus dados e deverá dar seu consentimento de maneira expressa para que eles sejam compartilhados na infraestrutura do Open Banking. Ele deverá solicitar e autorizar o compartilhamento destas informações, escolhendo quando, como e com qual instituição isto irá ocorrer", explicou Leandro Vilain, Diretor de Inovação, Produtos e Serviços da Febraban. A partir desta fase se iniciará uma interação mais direta com o cliente final.

A terceira fase está prevista para 30 de agosto, a partir de quando o cliente poderá pagar contas e fazer transferências bancárias fora do internet banking ou do aplicativo do banco, por meio de um aplicativo intermediário. O pagamento de uma compra pela internet poderá ser feito dentro do próprio site de vendas, sem a necessidade do uso do aplicativo ou site do banco. A quarta e última fase está programada para 15 de dezembro e é voltada para o compartilhamento dos demais dados financeiros do cliente, como os de produtos e serviços de operações de câmbio, investimentos, seguros e contas-salário.

"Com a fase 4, teremos a consolidação da implementação de todo o cronograma do Open Banking. Mas é importante lembrar que o sistema, que gera uma série de oportunidades e novos negócios, estará em constante evolução e exigirá investimentos contínuos dos participantes, com pleno potencial para revolucionar os produtos e serviços em nosso mercado financeiro", garante Vilain.

Publicado em 01/02/2021

Financiamento da casa própria em 2020 registra um crescimento de 57,5%

Segundo a Abecip, é o melhor resultado da história, superando os resultados alcançados em 2014

Os financiamentos para a compra e a construção de imóveis em 2020 chegaram a R$ 123,97 bilhões em 2020, o que representa um crescimento de 57,5% se comparados aos números do ano anterior. Trata-se, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o  maior resultado da história, superando o montante de R$ 112,9 bilhões visto em 2014. De acordo com a entidade, a expansão do crédito imobiliário em 2020 foi puxada, primordialmente, pela liberação de financiamentos para a pessoa física. O crédito para aquisição da casa própria cresceu 60% em 2020 ante 2019, para R$ 93,9 bilhões. Do total, R$ 66,5 bilhões foram para a compra de residências usadas, enquanto R$ 27,5 bilhões para novas unidades.

Os empréstimos destinados à empresas para a construção de empreendimentos, por sua vez, cresceram 50% no mesmo período, totalizando R$ 30,1 bilhões. Esse não foi, porém, um recorde, cujo pico aconteceu em 2011 (R$ 35,2 bilhões), no “boom” da construção.

Segundo a Abecip, em dezembro foram concedidos R$ 17,5 bilhões para financiamento de 55,9 mil unidades, o maior volume nominal mensal desde o lançamento do Plano Real, em julho de 1994. O número de unidades representa um crescimento de 76,6%, se comparado ao mesmo período do ano anterior. Já o valor financiado dobrou, se comparado a dezembro de 2019.

Os ótimos números levam o setor a acreditar em uma crescimento em torno de 20% neste ano.  "Tivemos um crescimento importante do SBPE de 2018 para 2019 e um resultado excepcional de 57,5% em 2020, enquanto a expectativa era de 32%. E ainda foi superado o recorde histórico de 2014", comemorou a Presidente da Abecip, Cristiane Portella

Publicado em 01/02/2021

Governo do Pará amplia número de famílias atendidas pelo programa Sua casa

Em 13 de janeiro, governo entregou o benefício a mais 1.184 famílias de Belém

O Governo do Pará anunciou a ampliação do número de famílias atendidas pelo programa habitacional Sua Casa. Em solenidade realizada em 13 de janeiro, na sede da Fundação Cultural do Pará (FCP), o Governador Helder Barbalho entregou o benefício a mais 1.184 famílias, moradores de Belém. Gerenciado pela Companhia de Habitação do Pará (Cohab), o Programa Sua Casa é uma das políticas públicas de apoio a famílias em situação de vulnerabilidade social.

"Essa é a primeira entrega do Programa Sua Casa em 2021. Nós priorizamos os que mais precisam, para que o benefício chegue a quem de fato precisa. Realizaremos outras entregas neste ano. Por isso eu digo a vocês para cuidarem e utilizarem de forma adequada o benefício que estão recebendo hoje. Esse recurso vai auxiliar na construção de casas, e também é uma ajuda para pagar a mão de obra, o que muitos não tinham condições", disse Helder Barbalho.

Segundo o Presidente em exercício da Cohab, Luís André Guedes, o programa é destinado à construção, reforma, ampliação, melhoria ou adaptação de unidade habitacional. “O ‘Sua Casa’ consiste na concessão de dois benefícios, com o objetivo de garantir auxílio financeiro para aquisição de material de construção e para o pagamento da mão de obra. Realizar essa importante ação na semana em que nós comemoramos os 405 anos de fundação de Belém marca a atenção que o governo do Estado vem dando à população da nossa capital”, explicou ele.

De acordo com a Cohab, em 2020 foram contempladas 8.673 famílias dentro do programa "Sua casa". O governo acredita que mais de 34,5 mil pessoas foram beneficiadas com o auxílio para construção, reforma e ampliação de casas. Segundo a companhia, o benefício oferece até R$ 21 mil a cada família, para aquisição de material de construção e pagamento da mão de obra.

Publicado em 01/02/2021

Banco Inter passa a oferecer serviços de telefonia móvel da Intercel

Os novos planos serão oferecidos no segundo semestre do ano

Por meio de uma parceria formalizada com a Vivo, o banco Inter passa a oferecer, por meio de sua plataforma digital, prestação de serviços de telefonia móvel da Intercel (linha de planos de dados e voz). De acordo com o banco, os novos planos serão oferecidos aos clientes no segundo semestre do ano, após o credenciamento junto a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

O objetivo do banco Inter, ao oferecer os planos de telefonia móvel, é se transformar em uma plataforma de serviços cada vez mais completa, indo muito além da oferta de produtos financeiros e atendendo seus clientes de ponta a ponta, buscando a simplificação no dia a dia. Como operadora MVNO credenciada pela Anatel, o banco Inter utilizará a infraestrutura de rede da Vivo, disponível em mais de 4,5 mil municípios brasileiros.

O banco Inter informou que a versão beta da Intercel "atraiu grande interesse por parte dos clientes" e que a opção pela Vivo se deu por conta de seu tamanho - trata-se da operadora com maior capilaridade no Brasil e, segundo a própria, cobre em torno de 90% da população com a tecnologia 4G.

Publicado em 01/02/2021

Número de imóveis comerciais vagos aumentou em 2020

Segundo a consultoria Buildings, a taxa de vacância de São Paulo ficou em 17,29% no quarto trimestre do ano

Levantamento realizado pela consultoria Buildings revela que o número de imóveis comerciais vagos aumentou sensivelmente ao longo de 2020, em função da pandemia do novo coronavírus, e a tendência é que esse número permaneça em alta. Segundo o estudo, a taxa de vacância (que calcula o percentual de imóveis vazios) da cidade de São Paulo ficou em 13,32% no primeiro trimestre de 2020, passando para 17,29% no quarto trimestre. Trata-se do maior patamar desde o 1º trimestre de 2019, quando a taxa ficou em 17,47%.

Na cidade do Rio de Janeiro, a taxa cresceu de 22,22%, no primeiro trimestre, para 24,05%, nos últimos três meses de 2020. É um novo recorde histórico, maior que os 22,99% alcançados no 4º trimestre de 2017. O percentual foi ainda maior entre imóveis considerados de classe A: 39,98%.

“É puro impacto de pandemia. Para se ter uma ideia, no primeiro trimestre de 2020 a expectativa era que a vacância baixasse para a casa de 10%. Daí veio a pandemia e quebrou o ciclo, que era de queda. Agora, tivemos essa inversão e temos um ciclo de alta de vacância" disse Fernando Didziakas, Sócio-Diretor da Buildings. Segundo ele, de abril a dezembro, somente em São Paulo, foram devolvidos 302 mil m² de escritórios, dos quais 101 mil m² de alto padrão.

Publicado em 01/02/2021

Mercado Livre e CrediHome firmam parceria e oferecem simulação de financiamento para a compra de imóveis pela plataforma

De novembro para cá, já foram realizadas análises de crédito que superam os R$ 50 milhões

Os internautas que procuram imóveis no Mercado Livre agora podem simular um financiamento para a compra do bem. O marketplace e a fintech de crédito imobiliário CrediHome firmaram parceria para oferecer a simulação do financiamento na própria página do anúncio. “Queremos tornar a jornada de compra e venda dos usuários cada vez mais segura, simples e facilitada. Com essa parceria, conseguiremos ampliar a atuação da plataforma, oferecendo a melhor experiência para o consumidor”, afirmou o Diretor do Marketplace de Veículos, Imóveis e Serviços do Mercado Livre, Luis Paulo dos Santos.

Desde 2004, o Mercado Livre não lucrava um centavo sequer de uma transação efetiva de compra e venda de um imóvel anunciado em sua plataforma. “É uma ferramenta para que imobiliárias, corretores e pessoas físicas anunciem seus imóveis gratuitamente ou com um plano no Mercado Livre. Não é cobrada nenhuma comissão”, explicou Santos. Agora, a partir desta parceria, o marketplace terá direito a um comissionamento sobre os financiamentos feitos pela CrediHome.

A simulação já pode ser feita pelo internauta, e é possível solicitar que a CrediHome promova um escaneamento de todas as condições oferecidas pelos bancos tradicionais e outras instituições financeiras, tudo de forma simples e instantânea. “Com nosso modelo, conseguimos trazer todas as opções do mercado e ajudar o cliente na melhor escolha. Depois, se o consumidor decidir fazer a contratação, ainda podemos assessorar na documentação e até a finalização do processo”, ressalta o fundador e CEO da CrediHome, Bruno Gama, lembrando que a fintech também conta com seu próprio FIDC e oferece empréstimos de Home Equity.

Segundo o Mercado Livre e a CrediHome, desde novembro, quando a simulação passou a ser oferecida, já foram realizadas análises de crédito que ultrapassam os R$ 50 milhões.

Publicado em 01/02/2021

Cohab-Curitiba: 5.873 títulos de propriedade distribuídos de 2017 a 2020

Moradores beneficiados deixam de ser posseiros e tornam-se proprietários oficiais

A Companha de Habitação Popular de Curitiba (Cohab-Curitiba) informou que de 2017 a 2020 5.873 títulos de propriedade foram entregues aos moradores, que driblam a informalidade e passam a ser legalmente donos do imóvel onde moram. “São famílias que aguardavam há muitos anos, por vezes décadas, para obter a escritura definitiva dos lotes onde vivem. Concentramos esforços para finalizar questões pendentes de regularização fundiária e assim beneficiar milhares de cidadãos que deixam de ser posseiros e tornam-se proprietários oficiais”, explicou o Presidente da Cohab-Curitiba, José Lupion Neto.

Segundo a companhia, a área mais beneficiada com títulos de propriedade foi a Vila Verde, no CIC. Com um total de 2.337 lotes aprovados, localizados em uma área de 840 mil metros quadrados (equivalente a 120 campos oficiais de futebol), a Vila Verde começou a ser ocupada em 1984, quando a Prefeitura destinou os terrenos da chamada Vila Verde I. Em novembro de 2018, a Cohab promoveu um mutirão para regularizar a situação dos documentos de cada família. 

“Disponibilizar os títulos de propriedade aos cidadãos é a última etapa do processo de regularização fundiária, que acontece após a aprovação do loteamento de acordo com parâmetros urbanísticos do município e a legislação vigente. A Cohab realiza o processo completo, desde o levantamento da documentação da área, passando pelo desenho da planta, adequações necessárias, obras de infraestrutura e por fim a disponibilidade para a titulação das famílias”, salienta a assessora especial de Regularização Fundiária da Cohab, Melissa de Athayde Cunha Kesikowski.

Publicado em 01/02/2021

Governo do Paraná construirá 323 casas populares em Cascavel

A obras começam em março e devem ser entregues em 24 meses

Com investimentos na ordem de R$ 41,3 milhões, o município paranaense de Cascavel receberá 323 casas populares, segundo convênio assinado pelo Governador Carlos Massa Ratinho Junior, agentes da Caixa Econômica Federal e representantes da iniciativa privada. O prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, não pôde participar da cerimônia de assinatura do convênio, realizada no Palácio Iguaçu, por problemas climáticos que impediram seu embarque.

Os investimentos serão financiados com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por meio do programa estadual Casa Fácil Paraná e do programa Casa Verde e Amarela, do governo federal. Segundo o Governador, a obra deve começar em março e ser concluída em 24 meses. “A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) vem realizando um belíssimo trabalho em todo o Estado. É mais um investimento grande que reforça a preocupação do Governo do Estado com uma política eficiente de habitação. A intenção sempre foi atender as famílias que mais precisam e sonham com a casa própria, em ter um lar digno”, disse Ratinho Junior.

Segundo a Cohapar, o Residencial Ibiza ocupará uma área de mais de 128 mil m² no bairro Jardim Floresta. Os imóveis terão entre 45,24 metros e 49 metros quadrados, em lotes individuais de 125 metros quadrados, e o local ainda contará com um amplo espaço e convívio comum, com praças e áreas de lazer em seu entorno. Os apartamentos serão oferecidos para famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil, que não possuam casa própria.

Publicado em 01/02/2021

Associação de Empregados da Cehab-RJ promove ciclo de palestras

Objetivo é debater o papel da companhia na Habitação de Interesse Social

A Associação de empregados da Companhia Estadual de Habitação do Rio de Janeiro – Auec, está realizando, em janeiro e fevereiro, o I Ciclo de Palestras que vai discutir o papel da Cehab-RJ na Habitação de Interesse Social. Com apoio da direção da companhia, o evento reúne especialistas que debaterão temas, como as políticas habitacionais na Região Metropolitana, o desafio de projetos de urbanização de favelas, regularização fundiária e urbanística, os impactos das mudanças climáticas no setor, a importância do georreferenciamento e os benefícios da implantação do BIM.

As palestras acontecem online, toda semana, com acesso gratuito. A transmissão é feita pelo canal da AuecCehab, no Youtube (https://www.youtube.com/channel/UCXSkaxcjeU2lq4g5VzZ9b4A). Segundo o Presidente da Cehab-RJ, Roberto Peçanha, debater os diversos aspectos do tema, é fundamental para aprofundar o desenvolvimento de políticas públicas para o setor habitacional. "A Cehab-RJ acaba de completar 58 anos de existência, tendo sido sempre uma referência na área de habitação social. E é importante a discussão para aprimoramento de ideias. Por meio desta troca, é possível traçar metas reais, que beneficiem de fato a população que anseia pela segurança do teto próprio", afirma ele.

O objetivo é que além dos empregados da Cehab, autoridades governamentais, estudantes e o público em geral possam assistir às palestras e enviar seus questionamentos. Durante a transmissão, haverá momento para perguntas ao convidado. A programação acontece sempre as quintas-feiras, a partir das 10h, e vai de 14 de janeiro a 18 de fevereiro.

Publicado em 01/02/2021

Venda de cimento no Brasil cresceu 10,9% em 2020, se comparada com o ano anterior

SNIC classifica o resultado como "absolutamente surpreendente".

Em 2020, a venda de cimento no país cresceu 10,9% se comparada ao ano anterior, segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC). Os números surpreenderam o mercado, que esperava um resultado ruim diante da pandemia do novo coronavírus. “Foi um desempenho absolutamente surpreendente", afirmou o Presidente do SNIC, Paulo Camillo Penna.

O executivo disse que o setor projetava para 2020, inicialmente, uma alta de 3%, mas por conta da pandemia as expectativas passaram a ser, então, de uma retração de 7% a 9%. A retomada das obras em maio e a forte expansão registrada em junho, de quase 27%, explicam o bom resultado alcançado. Segundo o SNIC, foram vendidas 60,8 milhões de toneladas de cimento, voltando ao patamar de vendas dos 12 meses anteriores a junho de 2016.

O sindicato informou que as vendas em dezembro cresceram 16,6%, se comparadas ao mesmo mês do ano anterior, chegando a 4,7 milhões de toneladas de cimento vendidas. As expectativas para 2021 não são grandes. Por conta da pandemia, projeta-se uma expansão de apenas 1% do volume de cimento vendido. "A vacina é fundamental para a retomada da economia, seguida pelas reformas estruturantes, com destaque para a administrativa e a tributária. A indústria assegura a continuidade do abastecimento de cimento para todas as regiões do Brasil", disse Penna.

Publicado em 01/02/2021

MRV: vendas em outubro e dezembro chegam a R$ 2,06 bilhões

Resultado representa uma alta de 49,1% ano a ano

A construtora MRV anunciou que as vendas de outubro e dezembro de 2020 chegaram a R$ 2,06 bilhões, o que representa, segundo a companhia, uma alta de 49,1% ano a ano e de 4,7% na base sequencial. De acordo com a MRV, em 2020 as vendas alcançaram a marca de R$ 7,72 bilhões, 39,1% maiores do valor registrado no ano anterior.

Apesar da alta das vendas, houve recuo no número de lançamentos do quarto trimestre de 2020, que somaram R$ 2,128 bilhões, uma alta de 1,7% em relação ao trimestre anterior e queda de 10,2% se comparado a 2019. A construtora anunciou que ao longo do ano passado os lançamentos chegaram a R$ 7,7 bilhões, 11,6% maiores do que o valor apurado em 2019. "Os lançamentos totais do ano ficaram abaixo do planejado pela companhia, fundamentalmente em função do impacto causado pela pandemia nos lançamentos, em especial no primeiro semestre", afirmou a MRV.

A empresa revelou, ainda, que gerou um caixa de R$ 175 milhões no quarto trimestre, o que representa uma alta de 8,5% sobre os três meses imediatamente anteriores e revertendo queima de cerca de R$ 34 milhões um ano antes. A MRV anunciou a aprovação de distribuição de dividendo extraordinário de R$ 100 milhões, com pagamento em 28 de janeiro.

Publicado em 01/02/2021

QuintoAndar chega, finalmente, ao Nordeste

Em um primeiro momento, a startup oferecerá apenas locação de imóveis. Operação começa em Recife e Salvador

O QuintoAndar chegou, finalmente ao Nordeste. A companhia anunciou em 18 de janeiro que está expandindo seus negócios para a região, iniciando a operação em Recife e Salvador. Até as primeiras semanas de fevereiro, a plataforma da startup estará disponível apenas para o cadastro de imóveis. Em seguida, o acesso de possíveis inquilinos estará liberado.

Segundo o COO do QuintoAndar, Thiago Tourinho, a expansão estava programada para acontecer ainda ao longo de 2020, mas os planos mudaram diante da pandemia do novo coronavírus. “Por mais que ainda estejamos longe de resolver a questão da pandemia, há uma visibilidade maior em relação às suas implicações”, disse ele, ressaltando que as operações se limitarão, em um primeiro momento, a locação de imóveis e às cidades de Recife e Salvador. “À medida que começamos com o serviço de aluguel, fica mais fácil implementar a compra e venda”, revelou Tourinho.

A escolha de Recife e Salvador para o início das operações da startup no Nordeste se baseou no tíquete médio dos imóveis e tamanho do mercado de imóveis alugados.  “Acreditamos que, tanto do lado do inquilino como do proprietário, temos uma oferta diferenciada. E queremos levá-la para o Brasil inteiro”, disse o executivo. O QuintoAndar não abrirá um escritório na região.

Publicado em 01/02/2021

Índice FipeZap registra alta nominal de 2,48% no preço da locação de imóveis residenciais em 2020

Avanço, no entanto, fica aquém dos indicadores que medem a inflação

O Índice FipeZap indicou que os preços da locação de imóveis residenciais registraram alta nominal de 2,48% em 2020, sem considerar as variações de inflação. Em dezembro, o crescimento foi de 0,43% nos preços do aluguel residencial, diante dos 1,35% do IPCA do mês.

O FipeZap ressalta, entretanto, que o avanço ficou muito aquém dos indicadores que medem inflação no Brasil, apesar da alta nominal do ano. Comparando com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com alta de 4,52% em 2020, foi registrada uma queda real de 1,95% nos preços dos novos contratos. A queda real é ainda maior se o índice é comparado com a inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que no ano passado ficou em 23,17%.

Segundo o índice FipeZap, para cada R$ 100 investidos em um imóvel, houve um retorno médio do aluguel de R$ 4,70 ao ano. O cálculo anualizado de 4,70% de retorno é feito com base nos resultados do mês de dezembro. No entanto, destaca o índice, a rentabilidade da locação de imóveis residenciais ficou acima de investimentos mais conservadores do mercado financeiro, como aplicações que remuneram 100% do CDI e têm um retorno de 1,9% ao ano.

O índice FipeZap monitora 11 capitais brasileiras, e São Paulo tem o metro quadrado mais caro do país. Já Fortaleza aparece na outra ponta, com o aluguel mais em conta. Curitiba foi a única capital que registrou queda nominal nos preços de locação. As outras capitais monitoradas registraram aumento de preço: Goiânia (+8,87%), Belo Horizonte (+6,24%), Recife (+5,0%), Salvador (+4,96%), Brasília (+4,91%) Porto Alegre (+1,27%), São Paulo (+1,14%), Florianópolis (+0,82%), Rio de Janeiro (+0,70%) e Fortaleza (+0,26%).

As capitais com preços mais caros, hoje, são: São Paulo -SP (R$ 40,06/m²), Brasília - DF (R$ 32,16/m²), Recife - PE (R$ 31,50/m²) e Rio de Janeiro - RJ (R$ 30,74/m²). As capitais mais baratas são: Fortaleza - CE (R$ 17,37/m²), Goiânia -GO (R$ 18,46/m²), Curitiba - PR (R$ 20,77/m²) e Belo Horizonte - MG (R$ 23,54/m²).

Publicado em 01/02/2021

Financiamentos imobiliários em novembro chegam a R$ 13,84 bilhões, diz a Abecip

Montante é apenas 0,2% menor que o valor recorde observado em outubro

Em novembro de 2020 os financiamentos imobiliários com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiram R$ 13,84 bilhões. Segundo a Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança - Abecip - esse montante é apenas 0,2% inferior ao valor recorde observado em outubro. "Em relação a novembro de 2019, persistiu o ritmo expressivo de crescimento (+77,9%). Em valores nominais, o volume financiado em novembro foi o segundo mais elevado da série histórica iniciada em julho de 1994. Entre os primeiros onze meses de 2019 e de 2020, os empréstimos destinados à aquisição e construção de imóveis avançaram 52,1%, atingindo R$ 106,51 bilhões, valor próximo ao do pico histórico registrado em 2014 (R$ 112,85 bilhões). No acumulado de 12 meses (dezembro de 2019 a novembro de 2020), os financiamentos destinados à aquisição e à construção de imóveis somaram R$ 115,17 bilhões, alta de 51,4% em relação aos 12 meses anteriores. Foram financiados em novembro de 2020, nas modalidades de aquisição e construção, 46,2 mil imóveis, resultado 1,5% superior ao de outubro e 59,9% maior do que o apurado em novembro de 2019. Entre janeiro e novembro de 2020, foram financiadas 370,9 mil unidades, resultado 39,3% maior que o de igual período de 2019. Nos últimos 12 meses (dezembro de 2019 a novembro de 2020), os financiamentos do SBPE viabilizaram a aquisição e a construção de 402,5 mil imóveis, alta de 38,9% em relação aos 12 meses anteriores, quando 289,7 mil unidades foram beneficiadas pelo crédito imobiliário com recursos das cadernetas de poupança", informou a entidade, por meio de nota.

Publicado em 01/02/2021

Banco Bari: salto na demanda por crédito com garantia de imóvel

Segundo a instituição, a quantidade de contatos de clientes interessados em Home Equity pulou de 522 para 7 mil no segundo semestre do ano passado

O crédito com garantia de imóvel, o chamado Home Equity, está em franca expansão no Brasil. O Banco Bari informou que no segundo semestre do ano passado o número de clientes que fizeram contato interessado no produto pulou de 522 para 7 mil. O banco oferece taxas a partir de 0,65% ao mês, com prazo de pagamento em torno de 15 anos. Segundo a instituição financeira, os contatos foram de clientes interessados no home equity como opção de crédito pessoal para construção, re-forma ou ampliação de unidades habitacionais. O Banco Bari revelou, ainda, que boa parte dos cli-entes disse que querem renovar suas casas ou apartamentos porque passaram a permanecer mais tem-po no local, por conta da pandemia do coronavírus.

Publicado em 01/02/2021

Banco do Brasil pôs à venda 1.4040 imóveis próprios, por meio da plataforma "Seu Imóvel BB"

Os imóveis foram oferecidos com descontos que chegam a 70%

O Banco do Brasil (BB) colocou à venda 1.404 imóveis próprios, avaliados entre R$ 15 mil e R$ 21,7 milhões, com descontos de até 70%. A venda foi feita por meio do site “Seu Imóvel BB”, com finalização em 15 de janeiro. Havia imóveis por todo o país, e o Nordeste foi a região com mais ofer-tas, em um total de 590 unidades à venda, com descontos de até 65%. O Centro-Oeste apareceu em segundo lugar, com 349 imóveis à venda, com descontos de até 70%. O Banco do Brasil vendeu, no ano passado, 770 imóveis próprios, liberados do uso e advindos do crédito inadimplente. Desse to-tal, 684 foram negociados pelo site próprio (https://seuimovelbb.com.br/) e o restante vendido em leilões online e por venda direta. No total, R$ 148,9 milhões foram comercializados em ativos. Ao longo de 2020, as regiões Sul e Sudeste foram as preferidas dos compradores, somando 389 e 167 imóveis vendidos, respectivamente.

Publicado em 01/02/2021

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