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Prognum Informática

Informações relevantes do mercado do Crédito Imobiliário

Notícias - Dezembro de 2020

SCCI Corp 9.14 tem integração com o sistema da ARISP, agilizando o registro de contrato online no Cartório de Imóveis

Nova funcionalidade gera ganho de produtividade e evita erros na digitação dos dados

A versão 9.14 do Sistema de Controle de Crédito Imobiliário (SCCI Corp), disponibilizada para os clientes da Prognum Informática em 7 de dezembro, apresenta, em destaque, a integração do sistema com a Associação dos Registradores Imobiliários de São Paulo (ARISP) para registro online de contratos no cartório de Registro de Imóveis. A partir de agora, o sistema permite a exportação do arquivo em formato XML com dados do contrato a ser importado para o sistema daquela entidade.

A importância desta funcionalidade é a agilidade adquirida no processo de registro de imóveis, uma fase notadamente demorada quando feita presencialmente. O registro online, por meio da ARISP, acelera muito a conclusão do processo.  

A ARISP desenvolve atividades voltadas para o incremento e a difusão da excelência na prestação do serviço público delegado de registro de imóveis e a integração dos Registros de Imóveis do Estado de São Paulo com os órgãos do Poder Judiciário, entidades públicas e segmentos da cadeia produtiva do país, colocando à disposição desse público interno (cartórios) e externo (pessoas físicas e jurídicas) o acesso à infraestrutura tecnológica, bem como às informações registrais, por meio de pesquisas online e certidões, tudo dentro dos princípios jurídicos que norteiam a atividade do Registro de Imóveis aliados aos modernos conceitos de TIC - Tecnologia da Informação e Comunicação.

- Agora, o envio dos dados do contrato é feito pelo SCCI Corp de forma automatizada, muito mais rápido e, o mais importante, praticamente eliminando a possibilidade de ocorrência de erros - afirma Kleber Pereira, Coordenador de Análise de Requisitos da Prognum Informática.

Outra novidade relaciona-se aos testes diários dos sistemas/programas produzidos pela empresa. Tais testes geram logs (registros dos eventos), com os resultados encontrados, que eram, então, comunicados por e-mail para a diretoria e para as coordenações de suporte da empresa. A partir de agora, esses logs serão armazenados em um banco de dados central, facilitando a consulta e possibilitando a produção de comparativos e estatísticas, o que será excelente para a avaliação permanente dos testes.

"Os testes são realizados diariamente. Os logs, com os resultados, eram enviados por e-mail pelos suportes da empresa e não havia uma padronização no envio destas informações. Criamos um padrão, que facilitará a análise dos logs. Mais importante, no entanto, é que todos os logs serão armazenados em um banco de dados central, disponível para consulta. Em breve, vamos disponibilizar esse banco de dados no EVP App, aplicativo do Escritório Virtual Prognum, facilitando ainda mais o acesso às informações", explica o Presidente da Prognum Informática, Sergio da Venda Vieira.

Também nesta versão 9.14, o Módulo SIG Pagamentos foi incorporado ao CorpWeb. Este módulo cria consultas para extrair informações em formato de planilha sobre a base de pagamentos (prestações, amortizações extraordinárias e liquidações, entre outras). "Já migramos para o CorpWeb todas as funcionalidades do SCCI Corp utilizadas pelas instituições financeiras. Para estes clientes, a migração foi concluída com sucesso", destaca Marcus Marques da Rocha, Diretor-Técnico da Prognum Informática.

Publicado em 01/12/2020

Caixa espera aval do BC para criar banco digital

Nova instituição já nascerá com 105 milhões de contas

A Caixa Econômica Federal apenas aguarda a aprovação do Banco Central (BC) para colocar em operação seu banco digital, o que deve acontecer em seis meses. O Presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou que o banco digital será uma instituição segregada da Caixa e que passará por um processo de abertura de capital. Segundo ele, a medida precisará ser aprovada pelo Conselho de Administração da instituição.

"Nosso objetivo é ter o banco digital aprovado e monetizado uma parte logo após essa aprovação, que esperamos que aconteça nos próximos seis meses. Será um banco em separado, sendo 100% da Caixa. Não faremos algo que será simplesmente uma Caixa, será um banco operacional", disse Guimarães, pontuando que o banco digital será fundamental para o futuro da Caixa pois permitirá a ampliação da base de clientes e operações de crédito em grande escala, com custos reduzidos.

"Nós pretendemos realizar essa abertura de capital tanto fora do Brasil quanto dentro. Já  venho conversando sobre isso, mas antes temos que ter as aprovações internas e externas", adiantou o executivo. De acordo com Guimarães, a Caixa já apresentou os estudos da criação do banco digital ao Banco Central, a nova instituição já conta com cem funcionários exclusivos, sob cuidado de uma Vice-Presidência específica, e nascerá com um ativo de 105 milhões de contas virtuais.

O Presidente da Caixa disse, também, que o banco digital irá operar com pagamentos de benefícios sociais para 35 milhões de pessoas por mês e disponibilizará microcrédito para pelo menos dez  milhões de pequenos empreendedores  no curto prazo e crédito imobiliário para cinco milhões de famílias de baixa renda. A Caixa informou que já emitiu 95,8 milhões de cartões virtuais e que já foram realizadas R$ 45,1 bilhões em operações pelo Caixa Tem, aplicativo da instituição, que permite transações pelo celular.

Publicado em 01/12/2020

Venda de imóveis novos cresceram 8,4% nos primeiros nove meses do ano

Segundo a CBIC, de janeiro a setembro foi registrada uma redução de 27,9% no lançamento de imóveis

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) informou que as vendas de imóveis novos nos primeiros nove meses do ano cresceram 8,4% se comparadas ao mesmo período do ano passado. De acordo com a entidade, de janeiro a setembro foi registrada uma redução de 27,9% nos lançamentos de imóveis e uma redução de 13% na oferta, na comparação com o mesmo período de 2019. "Em relação ao 2º trimestre de 2020, os lançamentos no 3º trimestre subiram 114,1%. Apesar do grande aumento, os números ainda não compensam as perdas do 1º semestre", informou a CBIC, por meio de nota distribuída à imprensa.

A CBIC acredita que a não recuperação do volume de lançamentos represados em função da pandemia do novo coronavírus, mesmo diante da tendência de crescimento nas vendas, pode ser um indicativo de cautela por parte das empresas, em função do aumento de custo dos insumos. “A primeira constatação é que apesar do aumento dos lançamentos no 3º trimestre deste ano, eles ainda não foram suficientes para recuperar toda a perda do primeiro semestre, que foi de 44%. Mas a nossa maior preocupação reside no desabastecimento de insumos. A lei da oferta e procura, o aumento de preço e o atraso de entregas geram dificuldades de manutenção do cronograma de obras. Se isso não for resolvido, pode gerar um temor para o setor”, afirmou o Presidente da CBIC, José Carlos Martins.

O Presidente da entidade destacou, ainda, que o ano está marcado pelo aumento de vendas, pela redução de lançamentos e pela consequente redução de oferta. “Apesar da crise, prevejo que no ano que vem as atividades do setor como PIB, geração de emprego e renda vão se manter em função do que foi vendido agora. No geral, o setor está em um momento interessante, mantendo empregos, além de ter criado 100 mil novos postos de trabalho. Ano que vem continuaremos crescendo e essa é nossa contribuição para esse momento difícil”, disse ele.

Sobre o programa habitacional Casa Verde e Amarela (CVA), a CBIC informou que no terceiro trimestre do ano sua representatividade sobre o total de lançamentos foi de 54,7%. Essa participação cai para 53% sobre o total de vendas e na oferta final o número de imóveis do CVA representou 44,0% do total. “O mercado hoje depende quase que 75% do FGTS e do (programa) Casa Verde e Amarela. São entre 400 mil e 450 mil unidades por ano que possibilitam a aquisição da primeira moradia através do programa”, destacou o Vice-Presidente da entidade, Celso Petrucci. Segundo ele, tais números comprovam a importância do CVA para o mercado imobiliário em todo o país.

A CBIC revelou, ainda, dados de uma pesquisa que avalia a intenção de compra de imóveis por parte dos consumidores brasileiros. De acordo com esta pesquisa, a intenção subiu 15% em outubro, superando patamares anteriores à pandemia.

Publicado em 01/12/2020

Venda de cimento em alta no Brasil

Em outubro, as vendas registraram alta de 14,8% se comparadas ao mesmo período do ano passado

O SNIC (Sindicato Nacional da Indústria de cimento) anunciou que em outubro as vendas de cimento no país registraram uma alta de 14,8% se comparadas ao mesmo período do ano passado. Segundo a entidade, neste mês foram vendidas 5,956 milhões de toneladas do produto. Se comparadas com setembro, as vendas de outubro apresentaram um crescimento de 3,4%. "Hoje, a construção residencial, comercial e as reformas que compreendem estes dois setores correspondem por cerca de 80% do consumo (de cimento) no país e alavancaram as vendas do insumo no mercado interno", afirmou o SNIC em comunicado à imprensa.

Publicado em 01/12/2020

Cohab Bauru elege novos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal

Ambos os Conselhos foram totalmente renovados

A Cohab Bauru realizou eleição para a troca dos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal. Ambos os conselhos foram totalmente renovados. No Conselho de Administração, os eleitos são: Alexandre Canova Cardoso (presidente); Eusébio Giraldis de Carvalho Júnior, Antônio Adelino Pina Furtado, Zarcillo Rodrigues Barbosa e Newton Rodrigues Felão Júnior. No Conselho Fiscal, que não tem presidente, foram eleitos Everton de Araújo Basílio, Vitor Gomes Reginato e João Car-los Tascin como membros titulares, e Ricardo Alonso Senfuegos, Camila Gomes Costa e Sidnei Aparecido de Souza como membros suplentes. Votaram os 103 acionistas da companhia. Os conse-lhos deliberam sobre assuntos gerais da companhia, além de aprovar seus balanços anuais sem inter-ferência direta na administração da Cohab. O processo foi acompanhado de perto pelo Presidente da companhia, Arildo Lima Jr.

Publicado em 01/12/2020

Instituições financeiras interrompem crédito pessoal com garantia de imóvel

Caducidade da MP 922 é o motivo: congresso ainda não votou a MP

Maior banco privado do país, o Itaú Unibanco anunciou a suspensão de modo preventivo e temporário do crédito pessoal com garantia de imóvel financiado. Outros bancos pretendem seguir o mesmo caminho, fechando a torneiro de uma das linhas de financiamento mais promissoras. O motivo? A caducidade da Medida Provisória (MP) 992, publicada em julho e que trazia dispositivo permitindo que um imóvel pudesse ser usado como garantia para mais de um empréstimo.

O objetivo da MP era justamente expandir o potencial de uso do imóvel como garantia, que reduz o risco de calote para as instituições financeiras e, também, os juros nas operações para os consumidores. Como ainda não havia sido votada no Congresso por falta de acordo político, a MP 992 perderá a validade. O mercado enxerga a opção de uso de um mesmo imóvel como garantia de um segundo empréstimo pessoal como esperança entre os bancos para deslanchar de vez a modalidade, também conhecida como home equity.

Publicado em 01/12/2020

Cehab-RJ investe em processos de regularização

Um total de 67 famílias de Santa Cruz será beneficiado. Companhia promete estender o trabalho por todo o estado

A Companhia Estadual de Habitação do Rio de Janeiro (CEHAB-RJ) iniciou o processo para regularização de 67 famílias que residem no Conjunto Habitacional João XIII, no bairro de Santa Cruz. O objetivo é autenticar a propriedade dos imóveis, possibilitando a emissão definitiva das escrituras. Segundo a companhia, a iniciativa, que teve a sua primeira ação voltada para os moradores do Conjunto Santo Amaro, localizado na Glória, terá continuidade em outros empreendimentos distribuídos por todo o estado.

"Após uma interrupção forçada por conta da pandemia, a CEHAB está retomando um dos seus principais projetos: zerar a carteira imobiliária da empresa. A regularização é fundamental para quem finalmente toma posse da escritura definitiva, assim como para o órgão, que deixa de gerar custos com encargos sobre os imóveis", disse Ângelo Monteiro, Presidente-Diretor da CEHAB-RJ. “É muito importante para companhia estar próxima dos mutuários, principalmente neste momento de crise. É fundamental reestabelecer o contato com a população e proporcionar segurança às pessoas que aguardam anos e anos por uma escritura definitiva do seu imóvel”, acrescenta Guilherme Braune, Vice-Presidente da companhia.

Publicado em 01/12/2020

IGMI-R/ABECIP apresenta ligeira desaceleração em outubro

Segundo a Abecip, índice ficou em 0,44%, após variar 0,57% no mês anterior

A Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) divulgou que o resultado do IGMI-R/ABECIP em outubro apresentou uma ligeira desaceleração, ficando em 0,44%, após variar 0,57% no mês anterior. No entanto, o resultado acumulado em 12 meses cresceu, passando dos 10,4% de setembro para 10,59% registrados em outubro.

Segundo a Abecip, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e belo Horizonte são as capitais com resultados acumulados em 12 meses abaixo de 6%, enquanto Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Goiânia e Brasília apresentam, ainda sob a perspectiva das variações acumuladas em 12 meses, valores próximos ao da média nacional (10,59%). São Paulo se destaca, com um aumento de 16,35%.

"Apesar das disparidades entre esses grupos de capitais, as variações acumuladas nos dez primeiros meses de 2020 encontram-se sistematicamente acima das do mesmo período de 2019. Esse resultado mantém a recomposição dos preços reais dos imóveis residenciais na média do Brasil, comparando as evoluções dos acumulados em 12 meses do IGMI-R/ABECIP e do IPCA. Dois movimentos recentes fizeram com que essa recomposição em termos reais, iniciada na virada entre 2019 e 2020, perdesse parte de sua força. As incertezas sobre o nível de atividades e o mercado de trabalho resultantes da chegada da pandemia no segundo trimestre do ano reduziram a taxa de aceleração dos preços dos imóveis residenciais no período. Por sua vez, os índices de preços ao consumidor vêm acelerando desde esse período, como resultado de algumas mudanças de padrões de consumo e choques pontuais de oferta", informou a Abecip.

Publicado em 01/12/2020

Fundos administrados pelo Banco BTG aproveitam a pandemia para comprar imóveis comerciais

Os fundos investiram R$ 3,59 bilhões em galpões, prédios comerciais e títulos lastreados em crédito imobiliário este ano

Os fundos administrados pelo Banco BTG Pactual são, hoje, os maiores compradores de imóveis comerciais no Brasil. Aproveitando oportunidades únicas e preços atrativos resultantes da pandemia de covid-19, os fundos do BTG investiram R$ 3,59 bilhões em galpões logísticos, prédios de escritórios e títulos lastreados em crédito imobiliário neste ano, após levantarem mais de R$ 4 bilhões de investidores, liderando a captação no setor.

"Estamos acelerados, aproveitando oportunidades com a crise. Essa é a chance de comprarmos imóveis insubstituíveis", disse, ao jornal Valor Econômico, Michel Wurman, sócio responsável pela área imobiliária do banco com sede em São Paulo. Ela destacou, ainda, que “no passado, o mercado imobiliário comercial no Brasil era um mercado para quatro ou cinco gringos e muito poucos players locais, e agora isso mudou completamente”.

Segundo o executivo, março foi um "inferno" para o mercado imobiliário brasileiro, por conta da intensificação da pandemia, mas o BTG abriu o mercado em abril, com a compra do Diamond Tower, um prédio de escritórios em São Paulo que faz parte do complexo do Shopping Morumbi. “A chance de comprar um ativo dessa qualidade, com inquilinos de primeira linha, aparece apenas em uma crise”, disse Wurman. De acordo com o jornal Valor, o FII BTG Pactual Corporate Office Fund pagou R$ 840 milhões pela torre e negociou dois anos de renda mínima garantida para o fundo. "Outro grande investimento foi feito pelo fundo BTG Pactual Logística FII em um projeto de desenvolvimento no lugar onde estava situada a icônica fábrica de automóveis da Ford em São Bernardo do Campo, junto com a Aurea Asset Management, Construtora e Incorporadora São José e clientes ricos da área de gestão de fortunas do Credit Suisse Group AG no Brasil. O projeto de R$ 1,1 bilhão a ser desenvolvido incluirá 12 instalações logísticas totalizando 460.000 metros quadrados, localizadas a cerca de 10 km do centro da cidade de São Paulo. O investimento dos fundos do BTG é de R$ 250 milhões", destacou o jornal.

Wurman disse que os preços dos edifícios de escritórios de alta qualidade nas áreas mais procuradas de São Paulo foram oferecidos com descontos de até 20%, mas já se recuperaram para níveis 5% a 10% abaixo de onde estavam antes da pandemia.

Publicado em 01/12/2020

Caixa lançará nova linha de financiamento imobiliário corrigida pela caderneta de poupança

Banco segue outras instituições financeiras que já disponibilizam o produto, como Itaú e Banco Inter

A Caixa Econômica Federal anunciou que em breve irá lançar uma nova linha de financiamento imobiliário corrigida pela caderneta de poupança, a exemplo do que fez a concorrência, como Itaú e Banco Inter. A vantagem desta nova linha são os juros menores em relação aos empréstimos tradicionais, mas há riscos, porque isso depende do comportamento da taxa básica de juros, a Selic, que está em 2% ao ano. 

Foi o próprio Presidente da Caixa, Pedro Guimarães, que fez o anúncio, ao participar de um evento da Associação Brasileira de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) sobre o desempenho do crédito imobiliário.  "Estamos discutindo um quarto produto agora, devemos lançar em breve. Esse produto veio com a competição. Isso é muito bom, isso gera eficiência", disse ele, sem entrar em detalhes.

Pedro revelou que a linha corrigida pela inflação recém-lançada já corresponde a um terço das operações de crédito imobiliário do banco. Segundo ele, a carteira corrigida pelo IPCA chegou a R$ 15 bilhões e, em janeiro, a Caixa venderá ao mercado uma fatia dos contratos, o equivalente a R$ 1 bilhão, para incrementar a fonte de recursos para financiamentos, a chamada securitização.

Publicado em 01/12/2020

Financiamentos da casa própria em outubro chegam a R$ 12,91 bilhões

Abecip diz que o resultado representa um crescimento de 7,4% em relação ao mês anterior

Os financiamentos imobiliários com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiram R$ 13,86 bilhões em outubro de 2020, segundo divulgou a Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Tal resultado representa um crescimento de 7,4% em relação a setembro e alta de 84% comparativamente ao mesmo mês do ano passado. "Em valores nominais, o volume financiado em outubro marca o segundo recorde mensal consecutivo da série histórica iniciada em julho de 1994. Entre os primeiros dez meses de 2019 e de 2020, os empréstimos destinados à aquisição e construção de imóveis avançaram 48,8%, atingindo R$ 92,67 bilhões, superando o resultado de todo o ano passado. No acumulado de 12 meses (novembro de 2019 a outubro de 2020), os financiamentos destinados à aquisição e à construção de imóveis somaram R$ 109,11 bilhões, alta de 49,1% em relação aos 12 meses anteriores. Foram financiados em outubro de 2020, nas modalidades de aquisição e construção, 45,5 mil imóveis, resultado 8,3% superior ao de setembro e 53,6% maior do que o apurado em outubro de 2019. Entre janeiro e outubro de 2020, foram financiadas 324,6 mil unidades, resultado 36,8% maior que o de igual período de 2019. Nos últimos 12 meses (novembro de 2019 a outubro de 2020), os financiamentos viabilizaram a aquisição e a construção de 385,2 mil imóveis, alta de 37,3% em relação aos 12 meses anteriores, quando 280,6 mil unidades foram beneficiadas pelo crédito imobiliário com recursos da poupança", revelou a Abecip, em nota oficial.

Publicado em 01/12/2020

Cohab Curitiba recebe verba federal para projeto que beneficiará 105 famílias da Vila Divino, no Atuba

Serão investidos R$ 22,7 milhões na construção de três condomínios residenciais

A Companhia de Habitação Popular de Curitiba foi selecionada pelo Ministério do Desenvolvimento Regional para receber recursos do governo federal para um grande projeto do programa habitacional do município que vai beneficiar 105 famílias que vivem na Vila Divino, no Atuba. Segundo a companhia, serão investidos R$ 22,7 milhões – dos quais R$ 9,5 milhões financiados pelo programa federal e mais R$ 13,2 milhões configuram a contrapartida municipal.

“Em 2017, no primeiro ano de gestão do prefeito Rafael Greca, a Cohab se comprometeu a solucionar o problema habitacional daquela comunidade que vive de forma precária em área irregular. No ano seguinte desenvolvemos um projeto para construção de moradias no local e fomos buscar recursos para concretizá-lo. Felizmente tivemos êxito e logo a obra será iniciada”, explica o presidente da Cohab-Curitiba, José Lupion Neto.

O serviço social da empresa mapeou a ocupação em 2018 e cadastrou 105 famílias vivendo no local. De acordo com o depoimento de moradores mais antigos, a Vila Divino começou a ser ocupada há mais de dez anos e desde então cresceu muito. As casas irregulares estão localizadas sob torre de alta tensão e parte delas encontra-se em Área de Preservação Permanente (APP) do município de Curitiba, na bacia do rio Atuba. Das famílias cadastradas, 96% tem renda familiar até R$ 1,8 mil e um terço delas é chefiada por mulheres únicas provedoras. Durante a fase de obras, os cidadãos beneficiados receberão auxílio-moradia até que o conjunto seja finalizado.

O projeto da Cohab-Curitiba prevê a implantação de três condomínios residenciais de casas sobrepostas, com infraestrutura interna completa de ruas pavimentadas, redes de água, esgoto e energia elétrica. As unidades habitacionais terão dois dormitórios, sala, cozinha e banheiro e atendem as Normas de Desempenho, de Acessibilidade e especificações mínimas da Portaria 660/2018 do Mistério de Desenvolvimento Regional. Após a transferência das famílias, garante a companhia curitibana, a área ambiental que foi degradada será totalmente recuperada.

- Curitiba vai seguir avançando, melhorando a vida das famílias que mais necessitam. A Vila Divino será transformada, com a garantia de segurança e bem-estar para os seus moradores - promete o Prefeito Rafael Greca.

Publicado em 01/12/2020

21,3% dos brasileiros vivem em casas sem banheiro, construídas com restos de madeira e sem documento de posse ou propriedade

Informação é do IBGE, e consta no estudo Síntese dos Indicadores Sociais

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que 21,3% dos brasileiros vivem em casas sem banheiro, construídas com restos de madeira ou sem documento que comprove a posse ou propriedade. De acordo com o estudo Síntese dos Indicadores Sociais, divulgado em 12 de novembro pela entidade, 45,2 milhões de pessoas residiam em 14,2 milhões de domicílios com pelo menos uma de cinco inadequações – ausência de banheiro de uso exclusivo, paredes externas com materiais não duráveis, adensamento excessivo de moradores, ônus excessivo com aluguel e ausência de documento de propriedade. Desta população, 13,5 milhões eram de cor ou raça branca e 31,3 milhões pretos ou pardos.

O estudo aponta que a marcada concentração de renda observada no Brasil, bem como as significativas desigualdades regionais e raciais, reflete-se nas condições de moradia da população do País. Segundo o IBGE, o Brasil apresenta, hoje, um déficit habitacional de 7,8 milhões de residências e ainda muitos desafios a enfrentar. O principal problema identificado em relação as inadequações domiciliares é a ausência nos de documentos que comprovem a propriedade do domicílio. Essa informação foi levantada pela PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) pela primeira vez em 2019.

Publicado em 01/12/2020

Setembro tem recorde do volume de financiamento da casa própria

Segundo a Abecip, os financiamentos imobiliários chegaram a R$ 12,91 bilhões, com um crescimento de 10,2% em relação a agosto

A Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) informou que os financiamentos imobiliários com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) chegaram em setembro a R$ 12,91 bilhões, o que representa um crescimento de 10,2% em relação ao mês anterior e alta de 70,1% comparativamente ao mesmo mês do ano passado.

"O volume financiado em setembro é recorde, em termos nominais, na série histórica iniciada em julho de 1994. Entre os primeiros nove meses de 2019 e de 2020, os empréstimos destinados à aquisição e construção de imóveis avançaram 44%, atingindo R$ 78,8 bilhões, superando o resultado de todo o ano passado. No acumulado de 12 meses (outubro de 2019 a setembro de 2020), os empréstimos para aquisição e construção de imóveis somaram R$ 102,78 bilhões, alta de 44,1% em relação ao apurado nos 12 meses anteriores. Foram financiados, em setembro de 2020, nas modalidades de aquisição e construção, 42 mil imóveis, resultado 6,4% superior ao de agosto e 54,6% maior do que o apurado em setembro de 2019. Entre janeiro e setembro de 2020, foram financiadas aquisições e construções de 279,1 mil unidades, resultado 34,4% maior que o de igual período de 2019. Nos últimos 12 meses (outubro de 2019 a setembro de 2020), os financiamentos viabilizaram a aquisição e a construção de 369,3 mil imóveis, alta de 34,8% em relação aos 12 meses anteriores, quando 274 mil unidades foram beneficiadas pelo crédito imobiliário com recursos da poupança", informou a entidade, por meio de nota.

Publicado em 01/12/2020

Unidades habitacionais destinadas a idosos devem ser adaptadas á mobilidade reduzida, prevê projeto em tramitação na Câmara

Exigência terá que ser cumprida por programas habitacionais financiados com recursos públicos e projetos privados multifamiliares

Em análise na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 5099/20 prevê que as unidades residenciais reservadas para atendimento a idosos, em programas habitacionais públicos ou financiados com recursos públicos, sejam adaptadas a condições reduzidas de mobilidade e de percepção do ambiente. A exigência também valerá para projetos privados multifamiliares.

O texto do projeto altera o Estatuto do Idoso, que hoje prevê a reserva, nos programas habitacionais, de 3% das unidades para atendimento de idosos e que essas unidades sejam situadas preferencialmente no pavimento térreo. “É necessário que habitações destinadas a idosos sejam projetadas de forma diferenciada, prevendo soluções arquitetônicas, adaptações e estratégias projetuais compatíveis com critérios e exigências de acessibilidade. Com isso, tem-se o fortalecimento da proteção ao idoso, reduzindo riscos de acidentes em função de habitações não compatíveis com novas necessidades que surgem com o decorrer da idade”, afirma o autor da proposta, o deputado Guiga Peixoto (PSL-SP).

A proposta estabelece que construtoras e incorporadoras de edificações de uso privado multifamiliar assegurem um percentual mínimo de unidades internamente acessíveis, sem cobrança de valores adicionais por isso. Guiga destaca que, além disso, o projeto permite ao Poder Público estabelecer subsídios a famílias de baixa renda com idoso em coabitação para converter a unidade habitacional em unidade internamente acessível.

Publicado em 01/12/2020

Cohapar: um total de 2.639 casas será entregue na região de Ponta Grossa

Serão 29 empreendimentos, que atenderão a 15 municípios. No momento, estão sendo construídas 602 casas

A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) está investindo, desde o começo do ano passado, R$ 193,7 milhões na região de Ponta Grossa. Serão construídos 29 empreendimentos, em um total de 2.639 unidades habitacionais, entre aquelas já entregues e as que ainda estão em execução. Os projetos envolvem 15 municípios: Arapoti, Carambeí, Castro, Fernandes Pinheiro, Imbituva, Ivaí, Jaguariaíva, Ortigueira, Palmeira, Ponta Grossa, Sengés, Teixeira Soares, Telêmaco Borba, Ventania e Wenceslau Braz.

Segundo a companhia, no momento estão sendo construídas 602 casas, em sete cidades: Imbituva (177), Palmeira (100), Ponta Grossa (20), Sengés (44), Telêmaco Borba (40), Ventania (84) e Wenceslau Braz (137). Há, ainda, unidades em projeto em Ivaí (37), Ponta Grossa (1.230) e Sengés (58), e em fase de licitação o Condomínio do Idoso de Ponta Grossa, com mais 40 unidades.

"Esses projetos envolvem todos os programas da Cohapar: Viver Mais (idosos), Nossa Gente (população vulnerável), Casa Fácil (financiadas para a população em geral), Vida Nova (desfavelamento) e parcerias com programas federais do FGTS e Programa Nacional Habitação Rural. Além disso há dois projetos de regularização fundiária dentro do programa Morar Legal Paraná. São 2.540 lotes, com investimento estadual de R$ 1,8 milhão", informou a Cohapar, por meio de sua assessoria de imprensa.

Publicado em 01/12/2020

CBIC: setor imobiliário deve fechar o ano com um crescimento de 5% a 10% no total de unidades comercializadas

No entanto, entidade alerta que retomada pode ser ameaçada pelo desabastecimento

Em uma longa entrevista ao portal UOL, o Presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Rodrigues Martins, disse que a indústria da construção civil brasileira poderá fechar 2020 com crescimento graças ao desempenho do setor imobiliário, mas alertou que essa retomada pode ser ameaçada pelo desabastecimento de material de construção civil. "Enfrentamos um sério problema chamado desabastecimento, com todas as suas consequências. A primeira consequência é o preço. Se tem desabastecimento, o preço pode subir. A segunda consequência é o ritmo da obra, que diminui", destacou ele.

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com 1,8 mil empresas de 27 diferentes setores, na primeira quinzena de outubro, revela que 68% dos empresários reclamaram da falta de algum material para produção, sendo que 82% deles disseram que os preços das matérias-primas subiram. Ainda assim, Martins acredita que o setor fechará o ano com um balanço positivo graças ao segmento imobiliário, formado pelos empreendimentos residenciais e comerciais. A CBIC informou que as vendas vêm subindo desde junho e o setor já abriu 140 mil postos de trabalho esse ano.

- A crise deixou as pessoas mais tempo em casa, e por isso passaram a dar mais valor ao lar. Por isso, resolveram investir em imóvel. Além disso, a taxa de juros está baixa, o que faz do imóvel um ativo real que surge como opção de investimento com potencial de valorização real - afirmou o dirigente. Segundo ele, o setor imobiliário deve fechar o ano com um crescimento de 5% a 10% no total de unidades comercializadas.

Martins disse que há, ainda, muito que recuperar:

- Já tivemos 3 milhões de trabalhadores com carteira assinada, lá em 2014. Então, tem uma diferença grande ainda a ser recuperada. Para isso, precisamos que outros setores além do imobiliário recuperem o atraso. Estou falando da área de infraestrutura, por exemplo, onde as concessões públicas não andaram e as obras públicas estão muito lentas. A expectativa ainda é positiva. Até porque o setor terá de entregar o que já vendeu neste ano em lançamentos. Além disso, conquistas, como as vendas pelo canal digital, vão continuar a ajudar o setor a vender mais. Por outro lado, precisamos remover alguns gargalos para não sofrer a pressão de custos e de abastecimento na cadeia - afirmou ele, em entrevista ao portal UOL.

Publicado em 01/12/2020

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