A exemplo do que foi feito no Módulo de Gestão, em julho, a versão 9.10 do SCCI Corp (Sistema de Controle de Crédito Imobiliário), da Prognum Informática, com distribuição em 5 de agosto, também promoveu um aumento de performance do Módulo de Originação a partir da otimização da carga dos dados das telas do sistema. "Até a versão passada, o sistema fazia a leitura de todos os dados, independente deles estarem sendo referenciados ou não na tela que seria exibida a partir da solicitação do usuário. Isso significava que o sistema também fazia a leitura de dados que eram desnecessários para uma determinada operação ao transmitir as telas do servidor para a estação. A partir desta nova versão, o sistema identifica, no XML, apenas os dados e tabelas que serão utilizados na próxima tela a ser exibida. O tempo de processamento da operação foi consideravelmente reduzido e, com isso, a ferramenta ficou bem mais produtiva. O tempo ganho depende, obviamente, do tipo de operação, mas temos exemplos de processamentos que caíram de dez para 2 segundos", explica Ricardo Moura, Coordenador de Suporte da Prognum Informática. Outra novidade da versão 9.10 é a possibilidade de o usuário salvar o tamanho do grid de evolução no Módulo de Gestão. "O SCCI Corp já permitia a alteração do tamanho pré-definido de cada campo da grid. O usuário podia aumentá-lo ou reduzi-lo para, por exemplo, ter todos os campos visualizados em sua tela, mas essa nova configuração não podia ser salva quando ele saia daquela operação. Assim, quando o usuário, por exemplo, evoluía a operação novamente, os tamanhos dos campos voltavam para a configuração default, ou seja, aquela originalmente definida pelo sistema. A partir de agora, é possível salvar os novos tamanhos dos campos. É uma evolução simples, mas melhora muito a navegação. Dessa forma ele não perderá tempo redefinindo o tamanho dos campos à cada novo acesso", ressalta Kleber Pereira, Coordenador de Análise de Requisitos. E tem mais: também a partir da nova versão, é possível fazer a incorporação de prestações em atraso ao saldo devedor para contratos com séries estáticas, sem a necessidade de modificar o cadastro com a geração/inclusão de novas séries. Segundo Kleber, agora, ao incorporar no Módulo de Séries, as séries originalmente cadastradas serão mantidas. "Até então, o agente financeiro que utilizava o Módulo de Séries precisava renegociar o contrato, renumerando as prestações. Era como se fosse um novo contrato. Agora, ele apenas realiza a incorporação, mantendo o número de prestações e o prazo de financiamento, o que se traduz num processo muito mais simples", observa Kleber. Já o módulo SCCIWeb, utilizado pelos mutuários para autoatendimento pela internet, teve a segurança reforçada nesta nova versão.
Publicado em 03/08/2020
Caixa amplia pausa no pagamento das prestações da casa própria |
A Caixa mais uma vez ampliou a possibilidade de pausa no pagamento das prestações da casa própria por conta dos efeitos da pandemia do novo coronavírus. O Presidente do banco, Pedro Guimarães, informou que os mutuários que assim desejarem poderão suspender o pagamento das prestações por mais 60 dias. A Caixa já havia oferecido quatro meses de pausa, o que totaliza seis meses sem pagamentos. O mutuário que quiser solicitar a suspensão por mais dois meses deve fazê-lo por meio do aplicativo do banco ou por telefone. Segundo a instituição financeira, até o momento mais de 2,5 milhões de contratos estão com os pagamentos suspensos, o que totaliza R$ 8,6 bilhões. A estimativa é que mais R$ 4,46 bilhões deixem de ser pagos por conta dos dois meses a mais de suspensão nos pagamentos. Pedro Guimarães disse que a medida abrange os beneficiários do programa Minha Casa Minha Vida com renda acima de R$ 1.800,00. É importante pontuar que a pausa no pagamento tem custos. Em nota, a Caixa pontuou que "durante o período de pausa, o contrato não está isento da incidência de juros remuneratórios, seguros e taxas. Os valores dos encargos pausados são acrescidos ao saldo devedor do contrato e diluídos no prazo remanescente. A taxa de juros e o prazo contratados inicialmente não sofrem alterações". Em entrevista ao portal InfoMoney, Pedro Guimarães disse que a instituição nunca esteve tão forte e com uma demanda tão alta em seus 159 anos. “Os segmentos que nós temos foco, como imobiliário e infraestrutura, estão indo muito bem – nós não somos muito fortes nessa parte das grandes empresas e serviços, que certamente estão sofrendo mais. Então, do ponto de vista da Caixa, nós já retomamos muito forte e os indicadores que estamos vendo viajando o Brasil inteiro são de retomada”, disse ele, pontuando que em janeiro e fevereiro a demanda por crédito foi 20% superior à dos mesmos meses do ano passado e que “março foi um mês ruim, abril foi terrível, maio muito ruim, mas a partir de junho foi muito forte e julho está mais forte que junho”.
Publicado em 03/08/2020
CMN regulamenta compartilhamento de alienação fiduciária de bens imóveis |
O compartilhamento de alienação fiduciária de bens imóveis, previsto na Medida Provisória 992, foi regulamentado em reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional (CMN), realizada em 20 de julho. Isso significa que a partir de agora é possível obter novos empréstimos no montante dos valores já quitados de um financiamento imobiliário. O Banco Central informou que as novas operações de crédito contratadas com compartilhamento da alienação fiduciária não poderão ter juros maiores que os do crédito original e que o prazo dos novos contratos não poderá ser superior ao tempo que resta na primeira operação. E mais: a razão entre o valor nominal das obrigações garantidas e o valor do imóvel utilizado deverá levar em consideração os limites que já eram aplicados à operação original. "Espera-se que a regulamentação contribua para estimular o mercado de crédito e para atenuar as repercussões sobre a atividade econômica decorrentes da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), objetivos perseguidos com a edição da MP 992, preservando-se, ao mesmo tempo, a estabilidade e a solidez do Sistema Financeiro Nacional", afirmou, em nota, o Banco Central. A novidade não deixará de ter efeito após o fim da pandemia de coronavírus, destacou o banco.
Publicado em 03/08/2020
Bradesco fecha parceria com OLX e financiará compra de imóveis pelo marketplace |
O Bradesco e a OLX firmaram parceria que permite ao usuário deste marketplace comprar um imóvel, novo ou não, por meio de um financiamento contratado junto ao banco. Todo processo de simulação e o envio da proposta é integralmente online e digital, o que traz agilidade e facilidade para o consumidor. Segundo a OLX, 25% dos potenciais compradores de imóveis no Brasil utilizam sua plataforma para pesquisa, o que significa que mais de um milhão de pessoas acessam o site diariamente para olhar as ofertas e casas e apartamentos. Esse gigante dos classificados de imóveis se junta, agora, ao banco priva-do líder em crédito imobiliário, com uma produção de R$ 7,6 bilhões no acumulado até maio de 2020, dono de 22,4% do mercado, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). O Bradesco anunciou que prevê um incremento em torno de 20% no volume de ne-gócios de crédito imobiliário a partir da parceria. "A parceria com a OLX reforça a importância estratégi-ca do crédito imobiliário para o Bradesco, assim como o posicionamento do Banco na jornada digital do produto. Conseguimos integrar os sistemas do Banco e da OLX via APIs, o que possibilitou trazer benefí-cios como segurança de dados e facilidade no envio de documentos, tudo de forma muito prática, o que dará maior agilidade na contratação", disse o Presidente do banco, Octavio de Lazari Jr. "Temos mais de 14 milhões de consumidores procurando imóveis todo mês na OLX e a iniciativa com o Bradesco visa proporcionar uma melhor experiência para essas pessoas, que agora podem fazer a simulação de financi-amento 100% online com agilidade, de qualquer lugar e em qualquer hora", completou o Diretor de Imó-veis da OLX, Marcelo Dadian.
Publicado em 03/08/2020
Abecip: financiamento da casa própria alcança R$ 7,13 bilhões em maio |
A Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) informou que os fi-nanciamentos imobiliários com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiram, em maio, R$7,13 bilhões, o que representa um crescimento de 6,5% em relação ao mês anterior e de 8,2% comparativamente ao mesmo mês do ano passado. Segundo a entidade, o volume financiado em maio, segundo mês completo sob isolamento social, foi praticamente igual ao de janeiro, ou seja, no período anterior à pandemia, indicando que houve, até o momento, impacto reduzido da crise do novo coronavírus sobre o crédito imobiliário com recursos do SBPE. "Entre os primeiros cinco meses de 2019 e de 2020, os empréstimos destinados à aquisição e à construção de imóveis avançaram 23,2%, atingindo R$ 34,08 bilhões, registrando-se, também nessa base de comparação, influência pouco expres-siva do isolamento social. No acumulado de 12 meses (junho de 2019 a maio de 2020), o volume de empréstimos somou R$ 85,13 bilhões, alta de 30,5% em relação ao apurado nos 12 meses anteriores. Foram financiados em maio de 2020, nas modalidades de aquisição e construção, 24,8 mil imóveis, re-sultado 5% superior ao de abril e 8,8% maior do que o apurado em maio de 2019. Entre janeiro e maio de 2020, foram financiadas aquisições e construções de 127,55 mil unidades, resultado 19,3% maior que o de igual período de 2019. Nos últimos 12 meses (junho de 2019 a maio de 2020), os financiamentos viabilizaram a aquisição e a construção de 318,6 mil imóveis, alta de 24,4% em relação aos 12 meses anteriores, quando 256,1 mil unidades foram beneficiadas pelo crédito imobiliário do SBPE", informou a Abecip, por meio de nota.
Publicado em 03/08/2020
Caixa financiará gastos com ITBI e taxas de cartório |
A Caixa informou que nos seus novos financiamentos imobiliários estarão inclusas as despesas com o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e os custos do cartório, o que até então precisava ser pago à vista. Tais despesas significam algo em torno de 2% a 5% do valor do imóvel. Segundo o banco, nos empréstimos com recursos do FGTS no programa Minha Casa Minha Vida, o crédito adicional será de 4% para cobrir tais despesas. Nas linhas que utilizam recursos da poupança, o acréscimo será de 5%. "Isso alivia as despesas das famílias, que poderão mobiliar a casa e fazer outros ajustes", disse Jair Mahl, Vice-presidente de Habitação da Caixa. A Caixa informou que permitirá que as construtoras paguem par-celas do financiamento com recursos obtidos com a venda das unidades - até então esse dinheiro só po-dia ser utilizado para reduzir o saldo devedor. O objetivo, esclareceu o banco, é facilitar o pagamento das prestações, aliviando as construtoras. Outra novidade anunciada se refere à redução da exigência mínima de execução da obra e de venda de unidades para obtenção de crédito. Antes, esse percentual era de 30% em ambos os casos, agora baixou para 15%, E mais: desde o início de julho, a Caixa passou a fazer o registro eletrônico de contratos firmados com s empresas, reduzindo o tempo de espera de 45 para cinco dias. Para isso, o banco cadastrou em sua plataforma 1.356 cartórios de 14 estados.
Publicado em 03/08/2020
Guedes enxerga retomada e boom de uma década da construção civil |
O Ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que pode haver "um boom de uma década" na construção civil por conta do atual momento de juros baixos. Ele pontuou que o setor já contratou cinco mil profissionais e apontou isso como um indicativo do processo de retomada dessa indústria, após um momento crítico vivido por conta da pandemia do novo coronavírus. Guedes disse, também, que entre 1 milhão e 2 milhões de pessoas de classes de baixa renda poderão adquirir a casa própria com os juros baixos.
Publicado em 03/08/2020
São Paulo pretende construir 60 mil imóveis, com investimentos de R$ 1 bilhão |
O Secretário da Habitação do Estado de São Paulo, Flavio Amary, anunciou que 14 municípios paulistas serão contemplados em uma nova etapa do programa habitacional Nossa Casa. Serão construídos 5.215 imóveis, metade destinado a famílias com renda de até três salários mínimos. Segundo ele, estes imóveis serão entregues em 2022 e o Governo investirá no total cerca de R$ 1 bilhão em todas as modalidades do programa habitacional, totalizando a construção de 60 mil imóveis. “É um programa inovador, que utiliza terrenos disponíveis das prefeituras para agilizar o processo em um prazo mais curto e com custos mais baixos”, disse ele. Os municípios já contemplados são: Adamantina, Águas de Lindoia, Araçatuba, Bauru, Caieiras, Carapicuíba, Garça, Itupeva, Jaguariúna, Pereira Barreto, Ribeirão Preto, Sorocaba, Taubaté e Vargem Grande do Sul.
Publicado em 03/08/202001/07/2020
Cohab-Campinas faz acordo com MRV: prioridade para os inscritos no CIM da companhia |
A Companhia de Habitação Popular de Campinas (Cohab-Campinas) firmou uma parceria comercial com a Construtora MRV, garantindo aos inscritos no seu Cadastro de Interessados em Moradia (CIM) prioridade na oferta de 620 unidades habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) que estão sendo oferecidas pela construtora. A faixa de financiamento é a partir de R$ 150 mil. O secretário de Habitação e presidente da Cohab-Campinas, Vinicius Riverete, destacou que se trata de uma parceria com uma das maiores construtoras do Brasil. Já o Gerente de Comercialização da empresa, Eduardo Nasser, ressaltou que o acordo firmado traz mais oportunidades para as pessoas cadastradas que possuam a condição de adquirir um imóvel dentro de um valor que o mercado estava buscando e com benefícios exclusivos para as famílias cadastradas.
Publicado em 03/08/2020
Paraná não paralisa obras, apesar da covid19 |
A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) garantiu que não paralisou nenhuma de suas obras durante a pandemia causada pelo novo coronavírus. Segundo a companhia, o Paraná mantém, hoje, a construção de 1.960 unidades habitacionais em construção em todo o estado, com a geração de 5.017 empregos. O Presidente da Cohapar, Jorge Lange, ressaltou que além de gerar empregos, as obras em andamento ajudam a movimentar a economia no Estado. “As obras exigem compra de materiais de construção, telha, cimento, grama. Tudo isso gira a economia, mantém empregos no comércio e permite que o Estado continue operando mesmo durante este período tão difícil”, garante ele. De acordo com a Cohapar, os investimentos nas obras em andamento somam R$ 133,8 milhões. Segundo a empresa, estão sendo seguidas à risca todas as recomendações sanitárias da Secretaria de Estado da Saúde para garantir a segurança dos trabalhadores. “Com todas estas precauções tomadas tivemos poucos afastamentos ou casos de contágio”, pontuou Lange.
Publicado em 03/08/2020
Regularização fundiária avança em Brasília |
A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação de Brasília (Seduh) informou que de janeiro a junho deste ano submeteu à análise do Conselho de Planejamento Urbano e Territorial do DF (Conplan) a regularização fundiária de seis áreas, com aprovação total do pleito. Segundo a Seduh, 13 mil pessoas devem ser beneficiadas. As áreas aprovadas estão localizadas em Taguatinga, Brazlândia, Riacho Fundo I e Sobradinho II e após publicação no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) os moradores poderão dar entrada em cartório para conseguir a escrituração de seus lotes. O Governador Ibaneis Rocha publicou decreto aprovando o projeto urbanístico de outras cinco áreas. “Estamos muito satisfeitos com os resultados alcançados no primeiro semestre de 2020, que demonstram que, apesar da pandemia, a equipe da Seduh, em teletrabalho, vem mantendo a produtividade em alta visando o atendimento da população em todos os sentidos” disse o Secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira. Segundo ele, a Seduh tem como meta para esse ano a revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) e do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (Ppcub).
Publicado em 03/08/2020
Abecip espera que volume de financiamentos imobiliários cresça 12% neste ano |
Mesmo sob efeito da crise da pandemia do novo coronavírus, junho apresentou uma forte recuperação na concessão de crédito imobiliário. De acordo com a Abecip - Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança, os financiamentos com recursos da poupança para aquisição e construções de imóveis em junho cresceram 53%, chegando a R$ 9,3 bilhões, se comparados com o mesmo período do ano passado. No primeiro trimestre do ano o volume chegou a R$ 43,4 bilhões, uma alta de 29%. “Foi um semestre melhor em todas as regiões, com exceção do Rio. Houve uma piora da confiança no setor, mas as pessoas estão comprando imóvel, seja pelo déficit habitacional, seja pela conjunção de valores atrativos dos imóveis mais taxa de juros baixas, ou porque já tinham se programado para isso”, garantiu a Presidente da entidade, Cristiane Magalhães. Ela informou que a Abecip estima que o crédito imobiliário cresça 12% este ano, percentual bem abaixo dos 31% esperados em janeiro, portanto antes da pandemia. “Nossa melhor previsão hoje é conservadora, principalmente pela postergação de projetos de longo prazo”, pontuou ela. Segundo a Abecip, em junho a Caixa liderou o mercado, com uma participação de 43% no volume financiado no período, seguida pelo Bradesco, com 21%.
Publicado em 03/08/2020
Financiamento da casa própria nunca foi tão favorável |
"O crédito imobiliário hoje exibe a menor taxa do mercado entre todos os tipos de empréstimos, sem considerar as linhas emergenciais criadas na atual crise. E, após a pandemia, as taxas podem cair ainda mais, segundo especialistas. Em quatro anos os juros médios dos financiamentos dentro do sistema financeiro de habitação (SFH) recuaram cerca de cinco pontos percentuais, de 12% ao ano para 7%, segundo levantamento do portal Credihome, especializado em comparação de taxas do segmento. Isso significa um alívio para o bolso de 31%, em média, no peso do financiamento". A análise é do jornal Valor Econômica, ao publicar um artigo sobre o momento favorável para se financiar a casa própria e explicar a alta de 29% na concessão de crédito imobiliário no semestre. O artigo exemplifica com uma simulação feito pelo Credihome: em 2016, ao financiar um imóvel avaliado em R$ 500 mil, o crédito teria um custo efetivo total (CET) de 13,28% em média, com uma prestação um pouco acima de R$ 5 mil, exigindo da família renda mensal de R$ 16,8 mil. Em julho deste ano, o CET cairia para 7,75%, com uma prestação de R$ 3,5 mil e uma renda necessária de R$ 11,5 mil apenas. “Uma família com renda de R$ 5 mil não podia tomar um financiamento de R$ 200 mil em 2016 e hoje pode. Isso gera impacto em todas as classes sociais”, pontuou ao jornal o fundador e CEO da Credihome, Bruno Gama. Já o Diretor de Negócios Imobiliários do Santander, Sandro Gamba, lembrou que “cada ponto percentual de redução aumenta em torno de 8% a 10% a capacidade do cliente de tomar crédito imobiliário”. A análise do Credihome é que os juros baixos estão ajudando a conter o impacto da paralisação por conta da pandemia do novo coronavírus e mantém o interesse do mercado por imóveis. “O que a gente percebeu é exatamente esse interesse pelo mercado imobiliário, buscando desconto na pandemia para revender daqui a alguns anos, e também um movimento de alocação como investimento em renda através de aluguel. Então é um movimento realmente forte que acabou minimizando o impacto da pandemia”, finalizou Gama.
Publicado em 03/08/2020
Governo emitirá MP sobre nova política de habitação |
O Secretário Nacional de Habitação, Alfredo Eduardo dos Santos, disse, durante uma videoconferência promovida pela Associação Brasileira de Cohabs e Agentes Públicos de Habitação e pelo Fórum Nacional de Secretários de Habitação (FNSHDU), que o Governo Federal está preparando uma Medida Provisória (MP) que tratará da nova política de habitação para o país e que consistirá, em linhas gerais, como base para os programas habitacionais, projetos e as ações do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). Segundo Santos, a atual legislação do programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) será alterada pela referida MP e, assim, possibilitará vários ajustes no andamento do programa. O Secretário disse ainda que não há previsão de novas contratações para este ano, pois os recursos apenas permitem o pagamento das obras já contratadas, e que uma das possíveis alternativas será o aluguel social, o que está sendo estudado por sua Secretaria. "Se a gente olhar uma das atividades econômicas que sofreu menor impacto é a cons-trução civil. Se preparou muito bem. Teve a possibilidade de ajustar seus canteiros de obras. Tivemos muito poucas obras paradas no país. E foi pouco impactado. Do outro lado, famílias de renda mais baixa tiveram certo impacto. Estamos pensando ainda como ver essa questão’, disse ele, durante a videoconfe-rência. Santos também informou que a SNH está desenvolvendo alternativas para ampliar a regularização fundiária e o desenvolvimento de um programa de melhorias habitacionais, que também estará previsto na MP. “É incrível pois isso afeta desde a nossa principal capital financeira, São Paulo, passando por todas as cidades. É uma questão que o país precisa atacar. A gente sempre esbarrou e esse foi um dos desafios identificados", pontuou.
Publicado em 03/08/2020
Cohapar entrega 50 casas em Leópolis, no norte do Paraná |
A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) entregou, em 17 de julho, as chaves da casa própria para cinquenta famílias de Leópolis, município localizado na região norte do Paraná. Os imóveis, financiados pelo Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), fazem parte do Residencial Portal do Paranapanema e são compostos por dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço externa, totalizando 42 metros quadrados. O residencial consumiu investimentos na ordem de R$ 3,3 milhões e suas unidades foram destinadas a famílias com renda mensal bruta de até R$ 1,8 mil. “O empreendimento é todo pavimentado com iluminação pública de LED e arborização. Além disso, os moradores irão contar, num raio de mil metros, com creches, escolas e posto de saúde. Estamos muito contentes em poder dar aos nossos munícipes uma mudança de vida, graças aos esforços de todos os órgãos envolvidos e comprometidos”, disse o Prefeito da cidade, Alessandro Ribeiro.
Publicado em 03/08/2020
