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Prognum Informática

Informações relevantes do mercado do Crédito Imobiliário

Notícias - Agosto de 2019


SCCI Corp 8.98: Sistema de Originação ganha novo visual gráfico

Mudança promove uma navegação mais fácil e agradável pelo sistema

O Sistema de Originação está de cara nova. A ferramenta teve sua apresentação gráfica reformulada, em busca de uma utilização mais fácil e agradável para o usuário. A partir de agora, o Sistema de Originação tem uma apresentação gráfica mais limpa, mais moderna e mais amigável, o que facilita o uso e o torna, consequentemente, mais produtivo. Essa é a principal novidade da 8.98 do SCCI Corp (Sistema de Controle e Crédito Imobiliário), liberada pela Prognum Informática para seus clientes em 5 de agosto. “O que chama a atenção no tema utilizado são as transições e animações no menu e nos botões do sistema. Ao passar o mouse, ao invés de uma transição seca, temos agora uma animação, o que dá uma sensação de um programa mais dinâmico e que responde à interação com o usuário. O controle de carregamento de dados também mudou. Antes era apresentado apenas por uma barra retangular de progresso. Agora, temos um ícone redondo, mais moderno”, relata o desenvolvedor Artur bravo. Outra novidade da versão 8.98 refere-se a planilha que apresenta a evolução do contrato imobiliário, da primeira à última prestação, seguindo a lei 11.977 (que obriga os bancos a entregarem o documento quando o mutuário faz a contratação e sempre que por ele solicitado). Foram implementadas, ainda, alterações na programação quer permitem a execução cinco vezes mais rápida deste documento. Antes, a planilha consumida cerca de 15 segundos para ser montada, e agora demanda apenas três segundos.

Publicado em 01/08/2019

Barigui lança o Banco Bari

Carro-chefe do banco será um cartão de crédito com lastro em imóveis

 

Um cartão de crédito com lastro em imóveis, inédito no país, com limite de até R$ 1 milhão (dependendo da garantia e da renda do tomador) e taxas bem mais baixas que os cartões convencionais. Esse é o carro-chefe do Banco Bari, que o grupo paranaense Barigui está lançando. Esse cartão tem como garantia a alienação fiduciária do imóvel do tomador – e mesmo que o bem não esteja quitado, será possível fazer a portabilidade do crédito imobiliário para o Bari. Neste caso, o limite de gastos aumentará à medida que as prestações foram pagas. "A pessoa vai poder transformar em liquidez o valor que tem na sua casa quando quiser”, explica Rodrigo Pinheiro, sócio e Executivo-Chefe do Bari. Segundo reportagem do jornal Valor Econômico, “numa faixa de até R$ 30 mil, a fatura poderá ser parcelada com taxa de 1,99% ao mês. Para gastos além desse valor, o limite do cartão será convertido em uma operação de financiamento com garantia de imóvel (modalidade conhecida como "home equity" no jargão do mercado). Nesse caso, o cliente vai pagar 1,09% ao mês mais a variação do IPCA para parcelar em até 180 meses. Não haverá exigência de pagamento do valor mínimo. De acordo com o Banco Central (BC), a taxa de juros média no parcelado dos cartões convencionais ficou em 8,9% ao mês em maio. O lastro na propriedade é justamente o que vai permitir ao banco cobrar juros bem menores que os de mercado. A alienação fiduciária é considerada uma das formas mais seguras de garantia para as instituições financeiras - que em caso de inadimplência podem tomar o bem com relativa facilidade”. Rodrigo Pinheiro afirma que a expectativa do banco é que sejam poucos os casos de retomada, principalmente porque o prazo de parcelamento da fatura é longo. Além disso, aponta ele, o limite concedido não passa de metade do valor do imóvel. Segundo o executivo, nas operações de financiamento com garantia de imóvel já feitas pelo grupo a inadimplência varia entre 1% e 1,5% - ante uma taxa média de calotes de pessoa física com recursos livres de 3,5% em maio, de acordo com o Banco Central. Antes de ser rebatizada como Banco Bari, a Barigui Financeira (que recebeu autorização do BC para virar banco múltiplo) originou até o momento R$ 800 milhões em operações de "home equity". Fundado há 24 anos, o grupo Barigui já securitizou mais de R$ 6 bilhões de crédito imobiliário, originado e de terceiros. Além do banco, o grupo Barigui tem uma companhia hipotecária, uma securitizadora e uma gestora voltada a ativos imobiliários. A expectativa do banco é que em três anos alcance 300 mil contas. Os cartões começam a ser entregues a partir de setembro, quando o Bari lançará um aplicativo de sua conta digital, com foco em poupança e produtos imobiliários. Segundo a revista Exame, a meta é originar, até o terceiro ano, R$ 1 bilhão com seu cartão de crédito e com operações de home equity. Ainda em 2019, a projeção é de que a originação chegue a R$ 350 milhões, valor que deverá dobrar no ano que vem. O cartão do Bari está sendo oferecido, em um primeiro momento, apenas nas regiões sul, sudeste e centro-oeste, com bandeira Elo. “O BC já sinalizou vários estímulos recentes a essa modalidade de crédito mais barata, em movimentos que devem auxiliar na redução da elevada inadimplência dos brasileiros. Além disso, as pesquisas mostram que o potencial de mercado é muito grande e ainda não explorado”, comenta, em nota, Rodrigo Pinheiro.

Publicado em 01/08/2019

Santander reduz taxa de crédito imobiliário para 7,99% mais a TR

Banco mantém a taxa – a menor do mercado – por dois meses, até 30 de agosto

Pelo menos até o dia 30 de agosto, quando encerra uma promoção que irá durar dois meses, o Santander tem a menor taxa de crédito imobiliário do mercado brasileiro: 7,99% mais a TR. Essa taxa vale para todos os segmentos de financiamento, o valor mínimo é de R$ 60 mil e o prazo de financiamento é de 35 anos. De acordo com o banco, a renda mínima exigida para contratar o empréstimo é de R$ 2,5 mil, podendo ser composta, e o comprometimento com o financiamento deve ficar entre 30% a 35% da renda. A promoção é válida apenas para os clientes do banco, mas segundo o Diretor Executivo de Pessoa Física do Santander, José Roberto Machado, a instituição espera atrair clientes de outros bancos, por meio da portabilidade. "Para esse prazo longo, é importante que exista um vínculo com o banco", explica Machado. "Vamos aproveitar o momento de mercado, o qual entendemos que tem atraído pessoas que estão em busca de seu imóvel e tiveram esse desejo postergado pelo cenário macroeconômico difícil dos últimos anos", completou o executivo. O Santander não confirma, mas há possibilidade da promoção ser estendida por mais tempo. Segundo o Diretor de Produtos de Crédito Para a Pessoa Física, Gustavo Alejo, os resultados serão avaliados e dependendo da boa aceitação e do contexto do mercado, a promoção poderá ser estendida. A promoção ainda conta com um mimo para os clientes que contratarem um financiamento imobiliário: uma geladeira de 240 litros, presente da parceria com a Magazine Luiza.

Publicado em 01/08/2019

Caixa irá reduzir juros do financiamento imobiliário em até 31,5%

Caixa quer reajustar contatos pela inflação medida pelo IPCA. Banco Central avalia o pedido de mudança do indexador

Preocupada com o avanço dos demais bancos no setor de crédito imobiliário – e consequente perda de espaço - a Caixa já havia promovido uma redução de 1,25 ponto percentual nas taxas de juros para financiamentos imobiliários concedidos com recursos do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), que hoje responde por quase 40% do total dos financiamentos. Agora, o banco pretende reforçar sua liderança e aguarda apenas a autorização do Banco Central para anunciar uma redução de até 31,5% dos juros dos financiamentos imobiliários. A Caixa pretende, também, reajustar os contratos pela inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Somando juros e taxas cobrados, acredita-se que o banco chegará a algo perto de 6,82%. A intenção da Caixa era anunciar a medida já, aproveitando-se de uma possível redução da taxa Selic. Mas o Banco Central ainda avalia o pedido de mudança dos indexadores. A Caixa já adiantou que a nova regra valerá apenas para novos contratos, e não será possível migrar de um modelo para outro. Especialistas dizem que a medida forçará uma queda dos juros de financiamento imobiliário dos demais bancos.

Publicado em 01/08/2019

Em maio, casa própria alcança R$ 6,59 bilhões, uma alta de 20,6% em relação ao mês anterior

Segundo a Abecip, trata-se do mais alto valor registrado em maio desde 2015

Os financiamentos imobiliários com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) alcançaram o valor de R$ 6,59 bilhões, em maio. Segundo a Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário (Abecip), trata-se de uma alta de 20,6% em relação ao mês anterior e de 46,6% comparativamente a maio de 2018. “O valor é o mais elevado para um mês de maio desde 2015. Nos primeiros cinco meses de 2019, foram aplicados R$ 27,7 bilhões na aquisição e construção de imóveis com recursos do SBPE, elevação de 39,7% em relação a igual período do ano passado. No acumulado de 12 meses (junho de 2018 a maio de 2019), os empréstimos de R$ 65,25 bilhões para aquisição e construção de imóveis com recursos do SBPE asseguraram alta de 41,3% em relação ao apurado nos 12 meses anteriores. Foram financiados, nas modalidades de aquisição e construção, 21,4 mil imóveis em maio de 2019, resultado 7,5% superior ao de abril e de 15,7% em relação a maio de 2018. Nos primeiros cinco meses de 2019, os recursos do SBPE propiciaram a aquisição e a construção de 104,1 mil imóveis, alta de 31,5% em relação a igual período de 2018. Nos últimos 12 meses, até maio de 2019, foram financiadas a aquisição e a construção de 253,3 mil unidades, aumento de 35% comparativamente aos 12 meses anteriores, quando 187,7 mil unidades foram objeto de financiamento bancário. Os números reforçam a expectativa da Abecip de aceleração dos financiamentos imobiliários ao longo de 2019”, informou a entidade, por meio de nota.

Publicado em 01/08/2019

Abecip revisa, para cima, expectativa da expansão do crédito imobiliário em 2019

Entidade revisou sua projeção, passando de 7% para 13% no ano

 

A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) havia divulgado que a expansão de crédito imobiliário no país poderia chegar a 7% em 2019, mas a entidade revisou essa projeção e, agora, crê que o índice pode alcançar 13% no ano, o que deve somar R$ 132 bilhões. Segundo a Abecip, se forem considerados apenas recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), a expectativa de crescimento é ainda maior, passando de 20% para 31%, chegando a R$ 75 bilhões. “Vai faltar mão de obra para falar de financiamento imobiliário”, disse Gilberto Duarte Filho, Presidente da Abecip, em coletiva de imprensa. Dados divulgados pela entidade revelam que o financiamento imobiliário do SBPE à construção cresceu para R$ 8,2 bilhões, o que significa um aumento de 62,3% no primeiro semestre do ano diante do mesmo período do ano anterior. O Rio de Janeiro e o Distrito Federal apontaram crescimento de 268% e 171%, respectivamente. São Paulo registrou expansão de 57%. Somando SBPE e FGTS, o crédito imobiliário cresceu 1% no primeiro semestre de 2019 ante igual período do ano anterior, atingindo R$ 60,6 bilhões, dos quais R$ 33,7 bilhões via SBPE e R$ 26,9 bilhões via FGTS. Duarte Filho acredita que no segundo semestre a reação será ainda maior. “As condições para empréstimo hoje estão muito melhores. Tomar dinheiro está mais barato do que em 2014, pico de alta histórica do setor, tanto em termos de juros como em oferta“, disse ele.

Publicado em 01/08/2019

No primeiro semestre do ano, financiamentos imobiliários superaram em 33.3% o montante registrado em igual período de 2018

Abecip informa que em junho, o montante foi 10,4% maior do que o apurado no mesmo mês do ano passado

Os financiamentos imobiliários destinados à aquisição e construção de imóveis com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiram, em junho, segundo a Associação Brasileira de Entidade de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), R$ 6,06 bilhões e superaram em 10,4% o volume de junho de 2018, mas caíram 8% em relação a maio. “No primeiro semestre de 2019, os financiamentos somaram R$ 33,7 bilhões, superando em 33,3% o montante registrado em igual período de 2018. No acumulado de 12 meses (julho de 2018 a junho de 2019), os empréstimos de R$ 65,82 bilhões com recursos do SBPE registraram alta de 37,5% em relação ao apurado nos 12 meses anteriores. Foram financiados, nas modalidades de aquisição e construção, 22,3 mil imóveis em junho de 2019, resultado 2,3% inferior ao de maio, porém superior em 13,4% ao de junho de 2018. No primeiro semestre de 2019, os recursos do SBPE propiciaram a aquisição e a construção de 129,2 mil imóveis, alta de 30,7% em relação a igual período de 2018. Nos últimos 12 meses, até junho de 2019, foram financiadas 258,7 mil unidades, aumento de 34,8% comparativamente aos 12 meses anteriores, quando 191,9 mil unidades foram objeto de financiamento bancário. Os números reforçam a expectativa da Abecip de que os financiamentos imobiliários continuarão registrando evolução ao longo de 2019”, informou a entidade, por meio de nota.

Publicado em 01/08/2019

CVM libera emissão de CRIs com lastro em desembolsos passados de empresas com aquisição, construção e reforma de imóveis

Companhias de qualquer segmento, que tenham desembolsos de recursos com tijolo e afins poderão fazer uso desses CRIs

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciou a liberação da emissão de certificados de recebíveis imobiliários (CRI) com lastro em desembolsos passados de empresas com aquisição, construção e reformas de imóveis. "Em tese, agora qualquer companhia, de qualquer segmento, que tenha desembolsos de recursos com tijolo, cimento e tinta poderá fazer uso desses CRIs", disse ao jornal Valor Econômico Fábio Fukuda, sócio responsável por renda fixa na área de mercado de capitais da XP Investimentos. A liberação para essas operações saiu após uma consulta feita pela própria XP à autarquia, em 2017. Em um primeiro momento, a área técnica da CVM negou a autorização, mas o caso foi examinado pelo colegiado da entidade. "Essa decisão vai ser transformacional para o produto, pois aumentará muito esse mercado. Desde que deixamos de atuar apenas na distribuição de produtos e criamos uma área de mercado, estamos tentando inovar, ampliar os produtos e seus usos no mercado", completou Fukuda. “A primeira leitura é que a decisão terá o efeito de fazer com que companhias que tiveram esse tipo de gasto no passado poderão emitir CRIs para serem ressarcidas. Mas, na prática, deverá ter um impacto ainda maior: estender o uso do CRI para todas as empresas, de qualquer setor econômico”, informou o Valor Econômico. “A novidade para os CRIs toma emprestada uma característica que já existe nas emissões de debêntures de infraestrutura. Nesses papéis, o uso dos recursos para reembolsar despesas em projetos ou investimentos já realizados é liberado, desde que em um período de 24 meses antes da emissão do título. A CVM pôs essa mesma regra para os CRIs e também estabeleceu que a empresa deverá detalhar o reembolso, que pode ser total ou parcial, de despesas de natureza imobiliária. Os documentos devem trazer os valores envolvidos, os imóveis e respectivas matrículas e dos cartórios de registro. Toda a papelada apresentada precisará ser verificada pelo agente fiduciário da emissão dos CRIs”, esclareceu a reportagem.

Publicado em 01/08/2019

Cohapar beneficia 109 famílias em Ponta Grossa com programa de Escrituração Direta

Escritura tem preço e tempo reduzidos, além de assessoria para regularização do imóvel

Em Ponta Grossa, município do Paraná, 109 famílias da região dos Campos Gerais receberam, em 6 de julho, as escrituras de propriedade de seus imóveis. Os documentos foram emitidos pela Companhia de Habitação do Paraná por meio do programa de Escrituração Direta, que prevê um serviço mais rápido e barato do que aquele praticado pelo mercado. Segundo a Cohapar, a iniciativa é promovida com recursos do Governo do Paraná e substitui o trabalho dos tabelionatos de notas, em busca de um atendimento social para quem já é mutuário da companhia e precisa obter a escritura pública de seu imóvel. Cada família que aderiu ao programa pagou R$ 367,63 à vista ou R$ 435,35 parcelados em quatro meses pela regularização da documentação. A escrituração da Cohapar tem preço e tempo reduzidos, além de prever isenção total do Funrejus (Fundo de Reequipamento do Poder Judiciário) e descontos significativos no registro do imóvel, além de assessoria especializada durante todo o processo de regularização. “A Escrituração Direta promove a cidadania de pessoas que quitaram seus financiamentos com a Cohapar. Por isso, investimos em tecnologia e capacitação, e intensificamos as parcerias com os municípios para ampliar o programa, que tem potencial de atendimento de 70 mil famílias paranaenses”, explicou o Presidente da Cohapar, Jorge Lange. Segundo ele, o programa da companhia está alinhado com a gestão estadual no sentido de desburocratizar e facilitar o acesso da população aos serviços públicos.

Publicado em 01/08/2019

Tocantins seleciona projetos para exercício de assistência técnica gratuita para projetos de habitação de interesse social

Objetivo é buscar a melhoria da qualidade de vida da população por meio da assistência técnica em habitação de interesse social

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Tocantins (CAU/TO) abriu edital de chamada pública para selecionar projetos para o exercício da assistência técnica gratuita, na elaboração de projetos de habitação de interesse social. O período para recebimento dos projetos é de 15 de julho a 13 de agosto. “Através deste edital, pretendemos auxiliar para a melhora da qualidade de vida da população, por meio da Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social. Desta forma, podemos levar o serviço da arquitetura e urbanismo para projetos que necessitam desse auxílio profissional, e mostrar que a arquitetura é para todos”, explicou o presidente do CAU/TO, Silenio Camargo. Os projetos selecionados receberão apoio institucional do CAU/TO. O edital está disponível no site do Conselho, em https://www.cauto.gov.br/?page_id=3471.

Publicado em 01/08/2019

Cohab-Pará quer adotar processo seletivo de moradias de Goiás

Comitiva paraense visita Agência Goiana de Habitação para estudar aplicação do processo seletivo

A Companhia de Habitação do Estado do Pará (Cohab-PA) anunciou que pretende implantar o modelo do processo seletivo de moradias realizado pelo Governo de Goiás. No início de julho, a Agência Goiana de Habitação recebeu uma comitiva paraense para apresentar seu modelo seletivo. Segundo o Presidente da Agehab, Eurípedes do Carmo, o Governo de Goiás atua para otimizar os mecanismos que zelam pela transparência e lisura do processo, dificultando ou impedindo a ocorrência de irregularidades e desvios. “Acreditamos que o processo seletivo realizado em Goiás está bastante evoluído. Viemos propor uma parceria, em que a Agehab faça a transferência de tecnologia e nós apresentamos sugestões de melhorias. Esse é o ideal do serviço público: promover a cooperação que cresce e melhora todo o sistema habitacional”, disse a Gerente Executiva da Diretoria de Políticas Habitacionais da Cohab-PA, Anna Carolina Holanda. Segundo ela, a companhia quer melhorar os processos, garantindo agilidade e transparência, quesitos em que o Estado de Goiás é referência. Segundo a assessoria de comunicação da Agehab, a equipe da Gerência de Tecnologia da Informação (GETI) da Agência desenvolveu os softwares que são utilizados para cadastro on line, definição de grupos de acordo com a pontuação e também para o sorteio das famílias. O processo é 100% auditável e garante a participação justa de todos os interessados no sorteio. O sistema é acompanhado de perto por todos os entes envolvidos no processo, como Ministério Público Federal e Estadual, Caixa Econômica Federal e prefeituras.

Publicado em 01/08/2019

Inflação da habitação é mais do que o dobro da inflação oficial desde a implantação do Plano Real

Segundo IBGE, inflação oficial do país no período foi de 508,23%, ao passo que a inflação da habitação chegou a 1.020,82%

 

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela apuração do Índi-ce Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador que mede a inflação oficial do país, revelam que desde a implantação do Plano Real (julho de 1994), inflação acumulou alta de 508,23%, ao passo que a da Habitação, no mesmo período, foi de 1.020,82%. Ou seja, os preços relacionados à habitação subiram mais do que o dobro da inflação oficial no período. Segundo o IBGE, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados para a composição do IPCA, o que mais acumulou alta foi o da habitação. A inflação relacionada à habitação inclui preços de produtos e serviços relacionados à moradia, como aluguel, taxas de condomínio, água, esgoto, reparos, materiais de construção, artigos de limpeza, gás de cozinha e outros. “A alta expressiva no grupamento de habitação está relacionada “ao forte incentivo do governo para a compra de imóveis. A inflação é fruto de oferta e demanda, e nesse período do Plano Real teve aumento oferta, mas a demanda teve aumento muito maior porque houve incentivo do governo. Nos últimos meses de 2019, a gente per-cebe que os preços dos imóveis estão caindo exatamente por causa da queda da demanda, já que diante do corte de crédito direcionado à habitação a população freou a compra de novos imóveis”, avalia o Gerente de Estudos Econômicos da Firjan, Jonathas Goulart.

Publicado em 01/08/2019

Prefeitura do Rio de Janeiro anuncia seis empreendimentos do PMCMV

Contratos de construção já foram assinados com a Caixa. Serão construídas cerca de três mil unidades, que beneficiarão 15 mil pessoas

Mais seis empreendimentos do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida foram anunciados pela prefeitura do Rio de Janeiro. Os contratos de construção já foram assinados com a Caixa Econômica Federal (CEF) e resultarão na construção de cerca de três mil unidades para, pelo menos, 15 mil pessoas, integrantes de famílias na faixa 1 (renda mensal familiar de até R$ 1.800). A prefeitura anunciou, ainda, que mais três projetos do mesmo programa, com 1.400 apartamentos, já estão em negociação. A Secretaria de Infraestrutura e Habitação informou que três conjuntos serão construídos na Mangueira, na Zona Norte, e os outros três em Cosmos, na Zona Oeste. São eles: IBGE, Ministério da Fazenda, Lanifício, Vivendas dos Canarinhos, Vivendas dos Sabias e Vivendas dos Bem-Te-Vis. “As obras deverão começar em agosto e vão durar entre um ano e um ano e dois meses, aproximadamente. Serão destinados a moradores da chamada faixa de especial interesse social. São famílias estão no aluguel social, aguardando ansiosas a construção das moradias. Será um resgate de uma dívida que a cidade do Rio de Janeiro tem com essas famílias”, disse o Secretário Municipal de Infraestrutura e Habitação, Sebastião Bruno. Ele informou, ainda, que os apartamentos de outro conjunto, que já tem 97% das obras concluídas, o Mandela de Pedra, na Avenida Leopoldo Bulhões 500, em Manguinhos, na Zona Norte, já estão prontos. Falta apenas a liberação do Corpo de Bombeiros para fazerem o sorteio para 600 moradores. O projeto contou com a urbanização total da área, com valor de R$ 30 milhões. O “Minha casa, minha vida” Mandela tem área de lazer, quadra poliesportiva, salão de festas, estacionamento e ciclovia.

Publicado em 01/08/2019

Mato Grosso do Sul amplia faixa da população de baixa renda no âmbito do PMCMV

Ampliação da faixa foi de R$ 2.200,00, passando de R$ 2.400,00 para R$ 4.685,00

O governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, sancionou decreto que altera os critérios do programa habitacional de financiamento e subsídio para população de baixa renda, no âmbito do Minha Casa, Minha Vida. A ampliação da faixa de renda foi de R$ 2.200,00, passando de R$ 2.400,00 para R$ 4.685,00. O decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado em 17 de julho e, assim, o programa realizado por intermédio da Caixa Econômica Federal, com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e subsídio e Federal e do Estado, passa a atender famílias com renda mensal entre R$ 1.300,00 e R$ 4.685,00 no Mato Grosso do Sul.

Publicado em 01/072019

Construtora capta R$ 1 milhão para financiar obra por meio de plataforma P2P

Modelo adotado pela paulista Mitre Realty é incomum no setor imobiliário brasileiro

Segundo apurou o jornal Valor Econômico, a construtora Mitre Realty captou R$ 1 milhão para fi-nanciar o início das obras de um empreendimento na Vila Mariana, em São Paulo, por meio de uma plataforma de “peer-to-peer” (P2P), que conecta investidores pessoa física a empresários. Em geral, o começo da construção costuma ser financiada com recursos próprios porque os bancos costumam financiar 80% das obras desde que já estejam iniciadas, liberando o dinheiro aos poucos, à medida que a construção avança. O modelo adotado pela Mitre Realty é incomum no setor imobiliário brasi-leiro. “Sempre faltou dinheiro para o início de obra, mesmo para as grandes empresas do setor”, dis-se ao Valor Econômico Danilo Ribeiro, sócio fundador da Expeer, plataforma de P2P voltada ao setor imobiliário. “A Mitre, que captou R$ 1 milhão em maio, está agora em processo de levantar mais R$ 2 milhões em uma segunda tranche. A operação toda tem prazo de três anos. A parcela ini-cial foi a primeira operação fechada pela Expeer. O tíquete médio colocado pelos investidores foi de R$ 20 mil, com taxa prefixada de 13,2%. Segundo Ribeiro, um comitê estratégico, que reúne execu-tivos dos mercados imobiliário e financeiro, ajuda a selecionar os projetos para a plataforma. A fin-tech limita o valor que um investidor pode colocar em cada operação e a fatia patrimônio que pode aplicar na plataforma. É possível acompanhar o andamento das obras por meio do site”, informou o jornal.

Publicado em 01/082019

Mutuários do Banco do Brasil podem renegociar dívida pelo aplicativo

Objetivo é oferecer comodidade ao cliente, que não precisará ir à agência para renegociar sua dívida

O Banco do Brasil continua investindo no crédito imobiliário. O banco está oferecendo a seus mutuários a possibilidade de renegociação de dívidas de financiamento imobiliário por meio de seu aplicativo. Isso passou a ser possível para contratos que não tiveram processo de execução extrajudicial iniciado. Segundo o BB, o objetivo da novidade é oferecer mais comodidade ao mutuário, evitando a necessidade de seu deslocamento até uma agência. No aplicativo, é possível alterar as condições acertadas originalmente nos contratos, como a data de vencimento das parcelas ou o prazo de amortização da dívida. Para renegociar a dívida, no entanto, o mutuário precisará pagar uma entrada de 20% do valor em atraso, o que pode ser feito também pelo aplicativo. Segundo informou o Banco do Brasil, se os requisitos para conseguir melhores condições de forma automática pelo celular não forem atingidos, a proposta de renegociação da dívida será enviada para a agência condutora da operação, que fará a análise.

Publicado em 01/082019

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