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Prognum Informática

Informações relevantes do mercado do Crédito Imobiliário

Notícias - Dezembro de 2015

Prognum Informática investe e torna ainda mais produtiva a versão 8.54 do SCCI Corp

Acesso ao Cadastro de Mutuários muda e, assim, mais de 300 programas do SCCI Corp ganham aumento de performance de até 50%

A versão 8.54 do SCCI Corp – Sistema de Controle de Crédito Imobiliário – da Prognum Informática, distribuída em 7 de dezembro, recebeu grandes investimentos e chega aos clientes com uma performance até 50% maior quando é acessado seu cadastro de mutuários. A empresa fez o que se chama de “code refactoring”, ou seja, promoveu modificações no sistema, melhorando sua estrutura interna.

“Até esta versão, todo o cadastro de mutuários era lido, mesmo que não fosse relevante para determinada função. Mas há dados que não são relevantes para determinadas funções. Um exemplo disso é a evolução teórica do saldo devedor, uma rotina mensal. Agora, o SCCI Corp acessa somente os dados pertinentes para essa função, tornando-a muito mais rápida. Em nossas máquinas, tivemos um ganho de 50%, o que é bastante relevante, dada a complexidade dessa função. Obviamente que esse ganho de produtividade vai depender de algumas variáveis, como o hardware, memória, quantidade de créditos consultados, etc.”, explica o diretor técnico Marcus Marques da Rocha.

A evolução teórica do saldo devedor é apenas uma das funções que ganharam em performance. A novidade afetou mais de 380 programas do SCCI Corp. A emissão de relatórios contábeis é outra operação que ganhou muito em produtividade. “É consenso que o programa precisa trabalhar com seu banco de dados, e isso naturalmente afetou um pouco sua performance. Resolvemos fazer um grande investimento interno, otimizando o acesso ao CadMut. Já havíamos feito outras intervenções, que geraram ganho de performance, mas não tanto quanto agora. Vamos dar continuidade a este processo, para abranger um número cada vez maior de operações tornando-as mais velozes”, garante o presidente da Prognum Informática, Sergio da Venda Vieira.

CMN aprova medida para ampliar financiamento imobiliário

No financiamento de até 100% do imóvel, requerimento de capital será enquadrado como se fosse uma operação comum

Estimular os bancos a ampliarem o financiamento imobiliário. Esse é o objetivo da medida aprovada no início de novembro pelo Conselho Monetário Nacional (CMN): até então, o banco que financiava mais de 80% do preço de um imóvel, tinha que manter em caixa pelo menos 75% do valor do empréstimo, o chamado requerimento de capital. Agora, com a nova medida, no financiamento de até 100% do imóvel, na medida que o crédito for sendo quitado e o saldo devedor fique menor que 80% do valor da casa própria, o requerimento de capital será enquadrado como se fosse uma operação comum. Assim, a instituição financeira terá que manter em caixa apenas 35% do valor financiado. Especialistas explicam que na prática a medida do CMN eliminou a punição para empréstimos mais longos, que exigia que o banco deixasse parado um percentual muito maior, mesmo quando o financiamento chegasse próximo do fim. Segundo eles, na visão do Banco Central tal prática era uma “assimetria”, pois o risco de calote seria muito baixo, com um requerimento de capital muito alto. O Banco Central espera que a medida possa ter como efeito o barateamento do crédito imobiliário mais longo.

Cohab-Curitiba comemora 50 anos de seu empreendimento mais antigo

Vila Nossa Senhora da Luz conta com 2.100 unidades residenciais, erguidas em uma área de 800 mil m²

A Companhia de Habitação Popular de Curitiba comemorou, em novembro, os 50 anos do mais antigo conjunto de moradias populares do programa habitacional do município: as primeiras casas do empreendimento Vila Nossa Senhora da Luz, na CIC, foram entregues no final de 1966, mas a data comemorada pela comunidade local é a do lançamento da pedra fundamental, em novembro de 1965, quando iniciaram as obras de construção das 2.100 casas.

Segundo a Cohab-CT, “o número de 2.100 casas não foi escolhido por acaso. O projeto da Vila Nossa Senhora da Luz era ambicioso, pretendia acabar com as favelas de Curitiba. Os levantamentos da época indicavam que essa era a quantidade de famílias que viviam de maneira precária em ocupações irregulares. O objetivo não foi atingido, pois uma das exigências do agente financiador, o Banco Nacional da Habitação (BNH), era o vínculo formal de emprego do chefe de família. Como a maioria dos moradores de ocupações na época não possuía emprego formal, as moradias foram destinadas para outras famílias”.

O empreendimento Vila Nossa Senhora da Luz foi erguido em uma área de 800 mil metros quadrados na Cidade Industrial, antes mesmo da chegada das primeiras indústrias na região. Foi construído em um tempo recorde de menos de um ano. Segundo a Cohab-CT, “as casas foram desenhadas com base em elementos da cultura de imigrantes presentes na história do Paraná, em especial os poloneses. O sótão e a escadaria em madeira fazem referência a um modelo de casas muito utilizado na Polônia”.

A comemoração contou com uma grande festa no local, dia 21 de novembro, com culto ecumênico, campeonato de futebol, aulão de zumba, distribuição de bolo e refrigerante entre outras atividades.

Intermedium aposta em modelo inovador e se consolida como um dos principais players do mercado de crédito imobiliário do Brasil

Banco é cliente da Prognum Informática, e utiliza suas ferramentas desde a originação do crédito até sua gestão, propriamente dita

O Banco Intermedium, banco múltiplo privado com mais de 20 anos de história, no terceiro trimestre de 2015 passou a figurar entre os líderes de crédito imobiliário do país, tornando-se um dos principais players desta modalidade. Este resultado deve-se, em grande parte, à estratégia utilizada pelo Intermedium, focada no mercado de taxas livres.

Diante da escassez de recursos da poupança, principal fonte – ao lado dos recursos repassados pelo FGTS – dos financiamentos baseados no SFH (Sistema Financeiro de Habitação), o Banco Intermedium destaca-se por seguir um modelo diferenciado, a taxas de mercado, conhecido como SFI – Sistema de Financiamento Imobiliário. O SFI é caracterizado por utilizar como fonte de recursos os investimentos de terceiros (PF), como títulos de renda fixa. Trata-se de um modelo muito mais sustentável do que aquele que utiliza a poupança, já que, por utilizar recursos de longo prazo, é menos suscetível às oscilações de juros do mercado, além de possuir taxas mais aderentes.

É justamente por trazer mais estabilidade ao mercado bancário, que o SFI é o modelo de crédito imobiliário dominante dos países modernos, como Estados Unidos, onde cerca de 80% das operações de financiamento imobiliário são feitas nesse molde. No Brasil, o SFI responde por apenas 8% das operações de crédito imobiliário, sendo que o Banco Intermedium é uma das poucas instituições que trabalham com esse modelo.

Apostando no crédito imobiliário de mercado, a partir de uma forma de funding mais moderna e flexível, o Intermedium se afirma como importante instituição bancária do país, conseguindo atender a uma gama diversificada de clientes, inclusive residentes no exterior. O banco já representa 1,43% do mercado de crédito imobiliário a taxas livres no Brasil, e já atingiu a marca expressiva de R$ 861.530 milhões, um crescimento de cerca de 70% comparado ao mesmo período de 2014, mais do que o dobro dos seus principais concorrentes.

Tais resultados ilustram a relevância do Banco Intermedium no mercado de crédito imobiliário brasileiro, setor foco da instituição, desde quando iniciou suas operações neste segmento, em 2007. Nesse crescente, a instituição está prestes a alcançar R$ 1 bilhão de carteira de Crédito Imobiliário, marca que poderá ser atingida ainda em 2015. O alcance próximo desta meta demonstra que a instituição está no caminho certo, atuando em consonância com suas estratégias de se tornar o banco referência em Crédito Imobiliário no Brasil.

O Banco Intermedium é cliente da Prognum Informática e utiliza seus sistemas desde a originação do crédito até sua gestão propriamente dita. “Nos sentimos orgulhosos de participar dessa história de sucesso, gerindo a carteira imobiliária do banco com nossas ferramentas”, disse o presidente da empresa, Sergio da Venda Vieira.

CDHU relança campanha para eliminar inadimplência

Dependendo do valor devido, mutuário pode saldar a dívida parceladamente, sem juros

A CDHU - Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano -, braço operacional da Secretaria de Estado da Habitação do Estado de São Paulo, iniciou no dia 20 de novembro a “Campanha Fique em Dia”. Até 20 de dezembro, mutuários inadimplentes, com até 36 parcelas em dívida, podem negociar com a empresa. Dependendo do valor devido, o saldo da dívida poderá ser parcelado sem juros.

“Os recursos recuperados com a Campanha serão investidos em novas moradias, assim como já fazemos com os valores das prestações de quem está em dia. O Estado já subsidia a maior parte do investimento na habitação e agora dá esta oportunidade para que o inadimplente acerte sua dívida em condições especiais e garanta seu maior bem: o imóvel da família”, explica o secretário Rodrigo Garcia. Essa campanha foi lançada originalmente em 2011, e já reduziu a inadimplência de 29,24% para 16,52% no Estado. Segundo a CDHU, na Capital o índice de inadimplência entre os mutuários chega a 17,10%. A Grande São Paulo está com uma média maior ainda, atingindo a marca de 19,94%, superior à do Estado. “Queremos reduzir esses índices ainda mais e dar mais tranquilidade às famílias, aos nossos mutuários”, afirma o secretário.

A negociação pode ser realizada pela internet, no site www.cdhu.sp.gov.br, ou diretamente nos escritórios regionais da CDHU. "É importante que a população perceba a importância de manter as prestações em dia e, em caso de atraso, aproveite a Campanha para regularizar sua situação o quanto antes, para que a dívida não cresça cada vez mais”, diz o presidente da Companhia, Marcos Penido.

Porto Alegre discute os novos desafios da inclusão social

Demhab apresenta seu programa de reassentamento durante seminário

A prefeitura de Porto Alegre realizou, no dia 19 de novembro, o seminário “O Papel da Rede de Sustentabilidade e Cidadania no Processo de Reassentamento da Vila Chocolatão e os Novos Desafios”, com o objetivo de discutir os novos desafios nos processos de inclusão social. Na ocasião, foi apresentado o Projeto de Inclusão Social para a Vila Chocolatão, realizado em parceria pela prefeitura e TRF4 e que culminou com o reassentamento de 700 moradores em 2011, reconhecido pela Global Compact Cities Programme, programa da ONU que busca soluções para os problemas sociais, econômicos e ambientais das cidades, como um exemplo mundial de sucesso.

A assistente social do Departamento Municipal de Habitação (Demhab), Nilene Maria Nalin, apresentou o Programa de Reassentamento do órgão, o qual integra a Política de Habitação de Interesse Social, que se destina a pessoas com renda até três salários-mínimos. Segundo ela, o objetivo é desenvolver, de forma participativa e corresponsável, os projetos de remanejamento das famílias para os novos locais de moradia, instaurando novos processos de gestão individual e coletiva, com vistas à autonomia e melhoria da qualidade de vida dos envolvidos.

O secretário de Governança Local, Cezar Busatto, participou da abertura do encontro com o desembargador federal João Pedro Gebran Neto. Busatto também foi um dos palestrantes do primeiro painel do evento, com o tema “Política habitacional e redes”. “É um momento de celebração, de fazer um balanço, de avaliar as dificuldades, mas também para valorizar o que fazemos em Porto Alegre”, avaliou Busatto. O vice-prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, participou do encerramento do seminário.

Cohapar entregue as chaves da casa própria para 137 famílias do Vale do Ivaí

Foram investidos R$ 4,5 milhões para atender as cidades paranaenses de Borrazópolis, Ivaiporã, Mauá da Serra e Novo Itacolomi

O presidente da Cohapar, Abelardo Lupion, entregou as chaves da casa própria para 137 famílias da região do Vale do Ivaí, em 19 de novembro. “Em parceria com a secretaria da Família, Emprego e Desenvolvimento Social teremos R$400 milhões ao ano para trabalhar em prol das famílias carentes, sendo que para habitação são R$160 milhões. O governador Beto Richa entende que nosso trabalho deve ser permanente e vamos continuar cuidando das famílias paranaenses”, afirmou ele, informando que os investimentos somam R$4,5 milhões dos governos do Paraná, Federal e Municipais e que foram atendidas as cidades de Borrazópolis, Ivaiporã, Mauá da Serra e Novo Itacolomi.

Em Ivaiporã, o residencial Sebastião Alves de Andrade tem 50 unidades de 40,99 m², com dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área se serviço. Os investimentos foram de R$1,5 milhão e as famílias não pagam nada por serem consideradas socialmente vulneráveis. As moradias foram viabilizadas graças à parceria do Governo do Paraná, por meio da Cohapar, Copel e Sanepar, com o Governo Federal e Prefeitura. “Vemos a felicidade estampada no rosto de cada uma destas famílias, pois habitação é o que mais dignifica uma família, pois não há dinheiro que pague a tranquilidade de viver em uma casa digna e bem construída como estas que entramos hoje. Por tudo isso vamos continuar trabalhando juntos com a Cohapar para construir mais casas aqui em Ivaiporã”, afirmou o prefeito Carlos Gil.

Na cidade de Borrazópolis, o loteamento Pôr do Sol tem 40 moradias que atendem famílias carentes. Foram investidos R$1,2 milhão do Governo do Paraná, por meio da Cohapar, Copel e Sanepar, em parceria com o Governo Federal e Prefeitura. "É muito importante ter essa parceria e não só na área habitacional, mas em todas as áreas como temos aqui, o governo tem contribuído muito principalmente agora com a queda do Fundo de Participação dos Municípios. Só temos que agradecer e manter esse trabalho em conjunto", destacou o prefeito Adilson Lucchetti.

Já em Mauá da Serra, o residencial Osório Pacheco de Faria tem 40 unidades habitacionais com 40,99 m². Os investimentos foram de R$1,2 milhão do Governo do Paraná, por meio da Cohapar, Copel e Sanepar, em parceria com o Governo Federal e Prefeitura. As casas fazem parte da modalidade Sub 50, onde são totalmente subsidiadas pelo poder público. "A casa própria é a base de tudo. Não adianta termos saúde, educação e a família não ter uma casa digna para morar. Eu espero que estas pessoas transformem estas construções em verdadeiros lares e melhorem suas vidas", disse o prefeito Nicolau Muniz Júnior.

Por último, em Novo Itacolomi foram entregues as chaves de 27 moradias para pequenos agricultores. As casas fazem parte do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR) e foram construídas pela parceria do Governo do Paraná, por meio da Cohapar, Seab e Emater; com o Governo Federal e Prefeitura. Os investimentos foram de R$769.500,00. Segundo a Cohapar, as casas têm 46,74 m² com dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço. A famílias pagam apenas quatro prestações anuais de R$285,00 sendo que o restante é subsidiado pelo poder público. "Esse programa de moradias rurais é o melhor jeito de segurar as famílias no campo, pois sem uma casa digna muitos mudam para os grandes centros para buscar uma vida melhor. Com a entrega destas casas, as pessoas não querem ir embora do sítio e continuam produzindo os alimentos para a nossa cidade", disse o prefeito Roberto Munhoz.

De acordo com a Cohapar, na região do Vale do Ivaí, desde 2011, foram beneficiadas 8,7 mil famílias com moradias no campo e na cidade, além de titulação de imóveis. Os investimentos são de R$402 milhões dos governos do Paraná, Federal e Municipais.

ABC elege nova diretoria do Fórum Nacional de Secretários Estaduais de Habitação e Desenvolvimento Urbano

Secretário de Habitação de São Paulo, Rodrigo Garcia, é eleito presidente do FNSHDU

A Associação Brasileira de Cohabs e Agentes Públicos de Habitação - ABC - realizou, em 18 de novembro, em sua sede, em Brasília, eleição para a diretoria do Fórum Nacional de Secretários Estaduais de Habitação e Desenvolvimento Urbano – FNSHDU. O Secretário de Habitação de São Paulo, Rodrigo Garcia, foi eleito o presidente do Fórum. O FNSHDU tem como objetivo a participação de todos os Secretários responsáveis pelos setores de habitação e de desenvolvimento urbano, nos estados e Distrito Federal, visando o fortalecimento das políticas sustentáveis e transparentes que possam ser aplicadas por todos os entes da federação, de forma democrática, com foco voltado para a melhoria da qualidade de vida de todos os brasileiros.

São os seguintes, os dirigentes eleitos: Presidente: Rodrigo Garcia (Secretaria de Estado da Habitação do Estado de São Paulo – SEH-SP), 1° Vice Presidente – Vilmar da Silva Rocha (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos de Goiás – SECIMA – GO), 2° Vice Presidente – Diran Rodrigues de Souza Filho (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana de Minas Gerais – SEDRU – MG), Diretor Região Norte: Aleandro Lacerda Gonçalves (Secretaria de Desenvolvimento Regional, Urbano e Habitação de Tocantins – SDRUH – TO), Diretora Região Norte Adjunta: Noêmia Jacob (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas do Pará – SEDOP-PA), Diretor Região Nordeste: Marcos Baptista (Secretaria de Habitação de Pernambuco – SEHAB – PE), Diretora Região Nordeste Adjunta: Maria Aparecida de Oliveira Berto Machado (Secretaria de Estado da Infraestrutura de Alagoas – SEINFRA – AL). Diretor Região Centro Oeste: Eduardo Chiletto (Secretaria das Cidades de Mato Grosso – SECID – MT), Diretor Região Centro Oeste Adjunto: Thiago Teixeira de Andrade (Secretaria de Estado de Gestão do Território e Habitação do Distrito Federal – SEGETH – DF), Diretor Região Sudeste: João Carlos Coser (Secretaria de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano do Espírito Santo – SEDURB – ES), Diretor Região Sudeste Adjunto: Bernardo Shim Rossi (Secretaria de Estado de Habitação do Rio de Janeiro – SEH – RJ), Diretor Região Sul: Ronério Heiderscheidt (Companhia de Habitação do Estado de Santa Catarina – COHAB-SC), e Diretor Região Sul Adjunto: Abelardo Lupion (Companhia de Habitação do Paraná – COHAPAR – PR)

Cehab-RJ construirá em 2016 primeiro conjunto habitacional verde, com recursos estaduais

Condomínio Fonte Santa III se localizará em Teresópolis, região serrana do Estado

A Companhia Estadual de Habitação do Estado do Rio de Janeiro vai construir o primeiro conjunto habitacional verde, com recursos estaduais. Trata-se do condomínio Fonte Santa III, com 128 apartamentos, divididos em quatro blocos, que será construído em Teresópolis, região serrana do Estado. O projeto-piloto está sendo elaborado pela Cehab, e as obras devem se iniciar no ano que vem, em data ainda não especificada. “Nosso objetivo é atender a população, melhorando sua qualidade de vida, agregando a questão da preservação do meio ambiente”, afirmou o presidente da Cehab-RJ, Thadeu Galvani.

A Cehab informou que o Fonte Santa III será destinado a famílias de baixa renda e terá um conjunto de dispositivos de economia hídrica, além de um sistema fotovoltaico (energia solar) para redução do consumo de energia elétrica, inclusive para o aquecimento de água. O material usado nas paredes, cobertura e vidros dos cômodos, além da tinta utilizada na pintura dos apartamentos, também será escolhido com base no conforto térmico. Serão realizadas palestras e oficinas educativas, para garantir o apoio e conscientização dos futuros moradores sobre a importância da economia de recursos, como água e energia.

Seguro prestamista cresceu cinco vezes, de 2006 a 2014

Crescimento, este ano, deve acompanhar a evolução do crédito imobiliário, diz a Susep

A Susep anunciou que o seguro prestamista - que garante a quitação de dívidas em caso de perda do emprego, invalidez ou morte do contratante - cresceu mais de cinco vezes de 2006 a 2014. A entidade informou que total arrecadado, os chamados "prêmios diretos", subiu R$ 6,6 bilhões entre 2006 e 2014, o que sinaliza a maior popularização do produto. "Se a economia vai bem, o aumento é exponencial. O consumidor até costuma sair de casa para comprar um seguro de automóvel, mas com os demais segmentos, é preciso convencê-lo de que se trata de um bom negócio. Existe um grande mercado para crescer", disse, ao jornal Folha de São Paulo, Marcelo Labuto, presidente da BB Seguridade, que detém 27,9% desse mercado. O Itaú anunciou uma elevação na venda de seguros prestamistas de 12,6% no primeiro trimestre deste ano, em relação a igual período de 2014.

Venda de materiais de construção deve cair 11% em 2015

Previsão é da Abramat, que espera queda entre 4% e 5% para o ano que vem

O faturamento real das vendas de materiais de construção deve cair entre 11% e 12% neste ano, voltando para um patamar semelhante ao de 2007. A previsão é da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). A associação havia previsto uma queda de 9% nas vendas, mas anunciou uma revisão da previsão. Segundo Walter Cover, presidente da associação, é mais provável que a retração seja de 11% e, nesse caso, a queda das vendas de materiais de acabamento ficará em 11,5% e a de base, em 10,5%. No período acumulado de janeiro a outubro, a retração foi de 12,3%. Para o ano que vem, a Abramat acredita que as vendas apresentarão uma queda de 4% a 5%, com um consumo mais baixo no primeiro semestre do ano e uma pequena reação no segundo semestre.

Caixa registra no terceiro semestre lucro 60% maior que igual período no ano anterior

Crédito habitacional teve um avanço de 17,2% no ano

A Caixa Econômica Federal anunciou ter registado, no terceiro trimestre desse ano, um lucro líquido de R$ 3 bilhões. Esse montante é 60% maior que o valor registrado em igual período, no ano passado. O banco explica esse salto a partir do crescimento da carteira de crédito, receitas com prestação de serviços e tarifas, além de ganhos com tesouraria, que avançaram mais de 50%. Apesar desses números, o lucro recorrente, ou resultado antes de itens extraordinários, caiu 99% no terceiro trimestre, com o aumento da inadimplência. A Caixa obteve um lucro de R$ 22 milhões de reais de julho a setembro, o menor em oito anos. O índice de inadimplência - atrasos acima de 90 dias - fechou setembro em 3,26%, apresentando uma elevação de 0,41 ponto porcentual em relação ao indicador registrado ao final de junho, de 2,85%. "O aumento estava na nossa expectativa, uma vez que o cenário se deteriorou em meio à expectativa do Produto Interno Bruto (PIB) diminuindo cada vez mais e o mercado de trabalho encolhendo", afirmou Márcio Percival, vice-presidente de Finanças e Controladoria do banco, em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. Já o crédito habitacional ganhou destaque, com avanço de 17,2% no ano, para R$ 375,7 bilhões. Líder neste segmento, a Caixa encerrou setembro com fatia de 67,5% do mercado. Segundo a instituição, até o final de setembro, a Caixa era responsável pela gestão de quase R$ 2 trilhões em ativos, aumento de 12,9% em 12 meses.

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