Informações relevantes do mercado do Crédito Imobiliário

Notícias - Junho de 2010

A Prognum Informática disponibilizou no dia 25 de maio para seus clientes a nova versão do Sistema de Controle de Crédito Imobiliário - SCCI Corp - que tornou a ferramenta ainda mais produtiva e rápida. A versão 7.88, a exemplo de outras versões recentes, continua otimizando a performance do sistema para utilização com o banco de dados. "Em alguns casos, tivemos melhoria de até 50% no tempo de acesso", contabiliza o diretor-técnico da Prognum Informática, Marcus Marques da Rocha. Atualmente, os bancos disponíveis são Oracle, Firebird e MSSQL. O módulo SisAt (Sistema de Atendimento) traz novidades. O módulo pode ser configurado para enviar e-mails para usuários ativos de um setor quando uma tarefa estiver vencida. Antes da nova versão, se a tarefa não tivesse um usuário responsável, o e-mail não era disparado. Agora, mesmo sem um responsável, o e-mail é direcionado para todos usuários ativos do setor. Também há novidades no módulo SIG (Sistema de Informações Gerenciais). Foram criados novos campos de seleção: mês de reajuste, data de entrega da escritura ao mutuário e valor de avaliação para renegociação, entre outros. "O sistema está mais flexível. O próprio usuário pode filtrar melhor os contratos que quer consultar, poupando tempo", explica Marcus. E mais: no módulo de Tratamentos de Eventos foram criados quatro novos tipos de eventos a serem tratados: término por prazo (TPZ) sem pendências, término por prazo (TPZ) com pendências, liquidação antecipada (LAN) com pendências e liquidação antecipada (LAN) sem pendências. Segundo Marcus, o SCCI Corp pode ser configurado para realizar uma ação quando acontecer um destes eventos, como por exemplo criar tarefas no SisAt e enviar e-mails.

A Companhia de Habitação do Paraná comemorou seus 45 anos, em 15 de maio, em grande estilo. O presidente da Cohapar, Everaldo Moreno, anunciou que a companhia está retomando obras em 53 cidades do estado. "Por determinação do governador Orlando Pessuti, a Cohapar comemora seus 45 anos reativando canteiros de obras para construir 3.800 casas, em 67 empreendimentos no Estado, o que irá beneficiar mais de 15 mil pessoas. Com isso, o governador confirma que casa popular é uma das prioridades de seu governo e, assim, cumprimenta todos os funcionários pelo importante trabalho realizado pela Cohapar, que atende famílias que não têm acesso aos financiamentos convencionais para a compra da casa própria", afirmou Everaldo Moreno. No dia 19 de maio, o presidente da companhia realizou uma videoconferência com o escritório de Curitiba e as 12 regionais da Cohapar no interior do Paraná. "Fizemos uma reunião com os gerentes sobre os procedimentos para a retomada das obras, como a reorganização dos canteiros, a tomada de preços e aquisição de materiais, além de reuniões com as prefeituras e associação dos moradores", explicou ele. O governador Pessuti liberou R$ 18 milhões para as obras.

A Cohab Curitiba completou em maio 45 anos de atividades. Criada em 1965 para funcionar como agente financeiro do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), a Companhia está desenvolvendo hoje um grande projeto para urbanização de áreas irregulares e reassentamento de famílias em situação de risco e, ao mesmo tempo, mantém a construção de unidades para atender famílias inscritas em seu cadastro. "A Cohab está exercendo com toda força o seu papel de condutora da política habitacional do município", diz o presidente da Companhia, João Elias de Oliveira. A ênfase na atual gestão é a atuação em áreas irregulares, um dos itens do programa habitacional que, no passado, havia ficado em segundo plano e que, por isso, acumulava um grande passivo. Os projetos de urbanização e reassentamento em andamento alcançam 43 vilas e beneficiam cerca de 11 mil famílias. "É a maior intervenção na história da Companhia", ressalta Oliveira. Entre as 43 áreas com atuação da Cohab, algumas são emblemáticas. Há áreas que estão entre as mais antigas ocupações da cidade, como a Vila Parolin, que tem mais de 50 anos; a Vila Formosa, surgida na década de 30; além da Vila das Torres II, que começou a se formar há mais de 40 anos. Também há atuação em bolsões complexos de sub-habitação, como as Vilas Audi e União, no Uberaba, onde vivem mais de 3 mil famílias que, até recentemente, não contavam com qualquer infraestrutura. Os projetos de urbanização em andamento têm, além do alcance social, um componente ambiental, compatibilizando o reassentamento de famílias em situação de risco com a recuperação das faixas de preservação permanente ao longo dos cursos de água. Segundo a empresa, está previsto o reassentamento de 6.090 famílias das margens de rios até o final do próximo ano. Deste total, 1,9 mil famílias já foram transferidas para casas e sobrados de alvenaria construídos pela Cohab em locais próximos às ocupações. Quando todas as famílias forem reassentadas, 32 quilômetros de margens de rios em sete bacias hidrográficas da cidade - Belém, Iguaçu, Formosa, Ribeirão dos Padilha, Atuba, Barigui, Passaúna - serão liberados e recuperados, com o plantio de 21 mil mudas de árvores e 192 mil m² de grama, para recomposição da mata ciliar. Ao mesmo tempo em que atua nas áreas irregulares, a Cohab também dedica atenção ao segmento mais tradicional de sua clientela, composto por famílias que se inscrevem no cadastro de candidatos a um imóvel. Para atender a este público, a Companhia está construindo, em parceria com a Caixa Econômica Federal, 2.948 apartamentos. Outros 5.939 estão em contratação. Os recursos para os empreendimentos vêm dos programas Minha Casa, Minha Vida e Arrendamento Residencial. E ao completar 45 anos, a Companhia de Habitação Popular de Curitiba tem nova diretoria, que tomou posse no dia 14 de maio. Designada pelo prefeito Luciano Ducci, é composta por João Elias de Oliveira (presidente), Gilson Barbosa Lima Ribas (diretor administrativo-financeiro), Teresa Elvira Gomes de Oliveira (diretora técnica), Neucimary Amaral (diretora de atendimento) e João Carlos Borges da Fontoura (diretor de obras). Sociedade de economia mista que tem a Prefeitura como sua principal acionista, a Cohab é regida pela lei das Sociedades Anônimas e, por isso, a posse formal da nova diretoria ocorreu após a realização de Assembleia Geral Extraordinária do Conselho de Administração da companhia. O Conselho aprovou os nomes indicados pelo prefeito e, em seguida, deu posse aos novos diretores.

Uma postura socioambiental responsável está na pauta do Departamento Municipal de Habitação (Demhab), de Porto Alegre, que anunciou que dois condomínios seus contarão com sistema de aquecimento solar: o Pôr-do-sol, localizado na avenida A.J.Renner, com 180 unidades habitacionais ocupadas desde 2002, e o Loteamento Recreio da Divisa, que terá 30 casas, na rua João de Oliveira Remião, parada 15, Quadra V. A informação foi divulgada no lançamento do Fórum de Ações Sustentáveis para Habitações de Interesse Social. Coordenado pelo diretor-geral do Demhab, Humberto Goulart, o grupo de trabalho tem como objetivo discutir e apresentar alternativas para a preservação ambiental em habitações para a população de baixa renda (na faixa salarial de até três salários mínimos). "Essa reunião é importante porque estamos cada vez mais nos aproximando da tecnologia e queremos aplicar esse conhecimento em habitações de interesse social também para reduzir as despesas dos moradores", ressalta Goulart. Além do Demhab, integram o Fórum a Câmara Municipal de Porto Alegre, secretarias municipais do Meio Ambiente e de Obras e Viação, Caixa Econômica Federal e Companhia Estadual de Energia Elétrica. Outros projetos apresentados por técnicas do Departamento, visando a melhoria da qualidade do ambiente e das condições de vida das comunidades, são os que preveem a regularização fundiária sustentável da Região do Mato Sampaio, além de estudo sobre o reuso de água da chuva. Na Grande Mato Sampaio, formada pelas vilas Divinéia, Fátima-Pinto e Mato Sampaio, o Demhab propõe-se, por exemplo, a readequar 500 casas, despoluir arroios e implementar infraestrutura (redes de água, esgotos, energia elétrica e de iluminação pública) beneficiando de 25 a 30 mil pessoas.

A Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais (Cohab/MG) aprovou resolução que muda os critérios de renegociação de débitos com mutuários em atraso com suas prestações. A intenção é incentivar a amortização da maior parcela de débito de uma só vez. Até então, tanto os mutuários inadimplentes quanto aqueles que não deixaram acumular seus débitos recebiam anistia igual de grande parcela da dívida. Com a nova resolução, a Cohab/MG não fechará nenhuma renegociação se o mutuário não amortizar ao menos 10% do valor do capital e da correção monetária devidos. Nesse caso, o desconto será de 5% sobre total dos juros e mora incidentes sobre o débito atrasado. Já o mutuário que quitar integralmente a dívida de capital e a correção monetária receberá desconto de 80% no total dos juros e mora. A resolução prevê ainda as seguintes opções de renegociação: desconto de 30% nos juros e mora para quem pagar 40% do capital e correção; 20% para o pagamento de 30% e 10% de desconto para quem pagar 20%. O presidente da Companhia, Mauro Brito, explicou que os novos parâmetros de renegociação evitarão que mutuários inadimplentes em muitas prestações se beneficiem do atraso, recebendo desconto integral de juros e mora e onerando as finanças da empresa. Além dos novos critérios de renegociação da dívida, a Cohab/MG instituiu mais dois incentivos para o mutuário manter em dia as prestações de seu financiamento habitacional: o Bônus por Pontualidade, que concede até 25% de desconto nos juros do financiamento para os mutuários do PLHP com menor renda per capita familiar; e a promoção "Eu pago em dia, e você?" que vem sorteando uma TV LCD 32 polegadas entre os mutuários em dia com suas obrigações.

O governador de São Paulo, Alberto Goldman, elogiou a qualidade dos empreendimentos da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), apontando-a como uma das melhores iniciativas do governo estadual. O elogio foi feito ao lado do presidente da CDHU, Lair Krähenbühl, em 12 de maio quando, juntos, entregaram as chaves de 272 apartamentos para famílias que viviam em áreas de risco em Sorocaba. "É gratificante entregar um conjunto como este. A qualidade dos imóveis construídos pela CDHU é um diferencial. Não basta construir, tem que proporcionar conforto e melhor qualidade de vida para os moradores", disse Goldman. O Governo do Estado, informou Goldman, investiu R$ 13,5 milhões no empreendimento. Os 272 apartamentos do Conjunto Habitacional Vereador Belini, localizado no Jardim das Tulipas, próximo à Estrada Municipal do Ipatinga, estão divididos em 17 prédios e têm, cada um, dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço, num total de 44,89 m² de área construída. Todos as unidades têm piso cerâmico nos cômodos e azulejos na cozinha e banheiro. "Esse empreendimento é um dos mais completos já entregues pela CDHU. O condomínio conta com duas quadras, uma vaga para cada apartamento, dois centros de apoio comunitário, playgrounds. Nem apartamento de médio padrão tem tudo isso", disse Lair Krähenbühl. O conjunto tem ainda sistema de água e gás individualizado, é fechado com muro e alambrado e recebeu tratamento paisagístico nas ruas, calçadas e espaços livres. "Essas famílias que receberam as chaves hoje estão saindo de áreas de risco e de favelas para imóveis com total infraestrutura e qualidade", acrescentou o prefeito de Sorocaba, Victor Lippi.

A diretora presidente da Companhia de Habitação do Estado de Santa Catarina (Cohab/SC), Maria Darci Mota Beck, assinou no final de abril os Termos de Acordo e Compromisso (TACs) para a construção de 903 moradias no Estado pelo Programa Minha Casa, Minha Vida. Serão beneficiados 34 municípios catarinenses, com população de até 50 mil habitantes. Destes, 30 serão atendidos pela Cohab/SC. O programa do Governo Federal atenderá famílias, selecionadas por cada prefeitura, com renda de até R$ 1.395,00. O valor total do subsídio para a construção das unidades será de R$ 11.196.000,00. Nos municípios com até 20 mil habitantes, o custo de cada residência será de R$ 12 mil. Já nas cidades com até 50 mil habitantes, o investimento será de R$ 15 mil por unidade. Cada moradia terá sala, dois quartos, banheiro, cozinha e área de serviço em, no mínimo, 32 m². A liberação dos recursos pelo Ministério das Cidades para a produção das moradias será realizada em quatro parcelas. A primeira delas será liberada após o envio de relatório contendo a contratação das operações com os beneficiários. A segunda após a comprovação de execução de 30% das obras; a terceira quando 70% dos trabalhos estiverem concluídos; e a última após o término das moradias. A partir da data do pagamento da primeira parcela de recursos, as obras deverão ser iniciadas em até sessenta dias e concluídas em até 12 meses. Os municípios que serão atendidos pela Cohab-SC são: Abelardo Luz, Água Doce, Bela Vista do Toldo, Benedito Novo, Calmon, Capão Alto, Coronel Martins, Corupá, Dionísio Cerqueira, Ermo, Galvão, Garuva, Ipuaçu, Irineópolis, Major Vieira, Monte Castelo, Papanduva, Passo de Torres, Passos Maia, Porto União, Pouso Redondo, Rio Negrinho, Santa Cecília, São Bernardino, São Domingos, Timbé do Sul, Três Barras, Turvo, Vargem e Vargem Bonita.

O prefeito de Londrina, Barbosa Neto, prorrogou o Programa de Renegociação de Dívidas dos Mutuários da Companhia de Habitação de Londrina (Cohab), que passou a vigorar até o dia 30 de julho. Segundo a companhia, 27 mil atendimentos já foram prestados em função do programa, com 1.359 negociações já ratificadas e outras 1.000 em andamento. O diretor Administrativo-Financeiro da Cohab, Ubirajara Mariani, disse que o foco principal do programa é mobilizar mutuários com mais de cem prestações em atraso. "Eles devem procurar a Cohab para quitar o saldo devedor, bem como resolver pendências de condomínios residenciais. Para negociar, é preciso que o mutuário esteja em dia com o IPTU e condomínio", lembrou. A partir disso, o total da dívida pode ser parcelado em até 300 meses, com taxas de juros de 4,5% ou 6% ao ano, de acordo com a localização do imóvel. Para obter informações sobre o programa e a renegociação de dívidas com a Companhia de Habitação de Londrina, basta entrar em contato pelo telefone 3315-2277. A Cohab também atende ao público pessoalmente, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h30, na rua Pernambuco, 1002.

A Caixa Econômica Federal relançou, no início de maio, seu seguro habitacional, que ganhou novo nome: Seguro Lar. O produto agora tem novos benefícios e reduziu suas taxas para todas as faixas etárias. Além das coberturas de morte e invalidez permanente e danos físicos ao imóvel, quem contrata o seguro no banco passa a concorrer a prêmios mensais de R$ 5 mil durante um ano e tem direito ao Serviço de Recolocação Profissional, que o ajuda a conseguir um novo emprego em casos de demissão sem justa causa ou término de contrato. "Temos certeza de que conseguiremos manter nossa participação de mercado, já que estamos operando com um seguro sólido, barato e acessível a todos os brasileiros, características que nos permite fidelizar os clientes com facilidade", disse Ricardo Talamini, diretor de seguros para financiamento ou operação de crédito da Caixa Seguros. Talamini lembra que em agosto passado, a Caixa já havia reduzido em até 40% o valor do seguro, o que foi feito agora também. "Nossas taxas de MIP (morte e invalidez permanente), por exemplo, são as menores do mercado", afirma Talamini. "Para a faixa de imóveis no valor de R$ 100 mil, que permitem 80% de financiamento, nossas taxas estão imbatíveis para ambas as coberturas", destaca.

A Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança – Abecip – divulgou que o mês de março registrou o melhor resultado da história do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo): o montante das operações de crédito imobiliário realizadas pelos agentes do SBPE foi de R$ 4,1 bilhões, superando em 37,7% os R$ 3,0 bilhões observados em fevereiro, e em mais de 82% os R$ 2,3 bilhões contratados em março do ano passado. As contratações acumuladas no primeiro trimestre de 2010, segundo a entidade, atingiram R$ 9,98 bilhões, superando em 70% os valores apurados no mesmo período de 2009. "Esse valor corresponde a quase 30% de tudo o que foi contratado em 2009", diz a Abecip. O número de unidades financiadas em março de 2010 foi de 28.912, superando em 17% o resultado de fevereiro. Comparativamente a março de 2009, o crescimento representou aumento de 34,8%. "No primeiro trimestre de 2010, foram financiados 76.539 imóveis, 38% acima do mesmo período do ano passado. Os resultados se mostram muito favoráveis nesse primeiro trimestre, confirmando a expectativa de retomada expressiva do ritmo da atividade econômica. Todos esses indicadores reforçam a estimativa da Abecip de que 2010 registrará um novo recorde no montante das operações de crédito imobiliário realizadas pelos agentes do SBPE, totalizando, no ano, cerca de R$ 50 bilhões em empréstimos. Atingir esta estimativa representará um crescimento de 47% sobre o total de R$ 34 bilhões registrado em 2009", afirmou a associação, em nota oficial.

O Banco PanAmericano agora também briga por uma fatia do mercado de crédito imobiliário. Sua estreia no setor aconteceu no 6° Feirão da Caixa, em São Paulo, no final de maio. O PanAmericano atuou como correspondente bancário da Caixa, que adquiriu 35% do capital social do banco do Grupo Sílvio Santos em 2009, oferecendo as mesmas condições de financiamento. O serviço foi oferecido apenas no Feirão, mas o banco informou que até setembro entrará firme no mercado, com atuação em toda a sua rede de lojas. Junto com o financiamento imobiliário, o PanAmericano lançou seu seguro habitacional, que cobre danos ao imóvel como incêndio e explosão, morte ou invalidez do titular. Este serviço já está disponível nas lojas da rede. Não se falou, por hora, os números que o PanAmericano pretende alcançar no mercado imobiliário.