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Prognum Informática

Informações relevantes do mercado do Crédito Imobiliário

Notícias - Janeiro de 2010

Prognum Informática: renovação da certificação de qualidade

Companhia se habilita para receber o certificado ISO 9001:2008
 

A Prognum Informática está renovando sua certificação de qualidade. A certificadora Acta marcou as auditorias na companhia para o dia 29 de dezembro e para a segunda quinzena de janeiro. Vencida esta etapa – após a resolução de possíveis não-conformidades – a Prognum Informática recebe o certificado ISO 9001:2008. Atualmente, a companhia detém o certificado ISO 9001:2000. A diferença entre ambos está apenas na redação da norma; tanto um quanto o outro baseiam-se na necessidade de demonstrar a capacidade para fornecimento de produtos que atendam de forma consistente aos requisitos dos clientes e pretendem aumentar a satisfação do cliente por meio da aplicação eficaz do sistema, incluindo processos para sua melhora contínua.

2009, ano de grandes avanços tecnológicos na Prognum Informática

Servidor do SCCI para a plataforma Windows foi uma das conquistas
 

A Prognum Informática deu passos largos em 2009 quando o assunto foi tecnologia. A consolidação do Sistema de Originação foi uma das conquistas do ano. A ferramenta gerencia toda a fase de contratação do crédito imobiliário, desde a intenção do candidato a mutuário até a contratação propriamente dita. Outro destaque foi a ampliação do servidor do SCCI Corp, que rodava apenas em ambiente Linux. Em 2009, a Prognum Informática passou a oferecer o servidor para plataforma Windows. Hoje o cliente pode escolher entre ambos sistemas operacionais. Ainda em relação a tecnologia, vale ressaltar o amplo trabalho de produção realizado pela empresa: foram 108 solicitações de novas implementações e mais 386 solicitações de manutenções evolutivas (melhorias em implementações já existentes), o que dá em média mais de uma solicitação por cada dia do ano. Outro acontecimento de destaque neste ano de 2009 foi a parceria com a Síntese Consultoria e Informática, que ao lado da Prognum Informática é uma das mais bem sucedidas empresas de tecnologia com atuação no desenvolvimento de software para crédito imobiliário, com capital 100% nacional. As duas companhias decidiram se unir para criar um grupo com capacidade de desenvolver tecnologia de ponta, preparando o Brasil para competir com as melhores soluções internacionais. Esta união permitirá o desenvolvimento de novos produtos, com o que há de melhor nos sistemas já existentes, além de melhorias nos testes automatizados e nos procedimentos de qualidade e de atendimento ao cliente.

SCCI 7.83 tem melhorias no SisAt e no Sistema de Originação

Nova versão foi disponibilizada para os clientes no dia 21 de dezembro
 

A nova versão 7.83 do Sistema de Controle de Crédito Imobiliário - SCCI Corp -, disponibilizada para os clientes no dia 21 de dezembro, traz melhorias nos módulos do SisAt e no Sistema de Originação. Em relação ao SisAt (Sistema de Atendimento), a ferramenta ampliou seu campo de atuação: além de cadastrar tarefas relacionadas ao mutuário, ao pretendente, ao imóvel e ao CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários), agora há um campo chamado"sem tipo específico", que cadastra solicitações administrativas da empresa. "O SisAt deixou de ser um sistema de atendimento e passou a ser uma ferramente completa de work-flow da companhia", garante o Diretor-Técnico, Marcus Marques da Rocha. Já o Sistema de Originação foi estendido para controlar a remuneração de terceiros (como despachantes, agentes fiduciários, avaliadores e supervisores). Outra novidade relevante no SCCI Corp é que agora o sistema permite o controle do pagamento do resíduo dos contratos em 12 parcelas fixas. Antes, esse resíduo podia ser pago em uma só parcela. Agora,o cliente escolhe entre uma ou doze parcelas.

Parceria com a Síntese Consultoria e Informática já rende frutos

Gerenciador de Crédito Imobiliário (GCI-Gráfico) já é o primeiro fruto da união das duas empresas
 

A parceria entre a Prognum Informática e a Síntese Consultoria e Informática já começa a render frutos. Os analistas das duas empresas já criaram e estão em fase de testes e implantação do GCI Gráfico – Gerenciador de Crédito Imobiliário. A ferramenta preserva as melhores soluções dos softwares produzidos pela Síntese, ampliando-as. Os clientes da Síntese Consultoria e Informática passarão a adotar a ferramenta ao longo de 2010. A parceria entre as duas companhias permitirá o desenvolvimento de novos produtos, com o que há de melhor nos sistemas já existentes, além de melhorias nos testes automatizados e nos procedimentos de qualidade e de atendimento ao cliente. Juntas das duas empresas passam a processar cerca de1,5 milhão de contratos de crédito imobiliário.

Cohapar sorteia primeiras casas do PAC na região metropolitana de Curitiba

38 casas foram sorteadas. Mais 350 já estão em construção, num investimento de R$ 13,2 milhões
 

A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) realizou no dia 15 de dezembro o sorteio das primeiras 38 casas do PAC de Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba. Seis dias depois, com a presença do presidente da companhia, Rafael Greca, as famílias beneficiadas puderam conhecer as casas onde vão morar, nas ruas Safiras e Esmeraldas, em um dos lugares mais altos do bairro Boa Vista. Essas famílias vivem atualmente na beira do Rio Passaúna, local sujeito a enchentes. Segundo Greca, além destas 38 unidades habitacionais, outras 350 estão em obras. O projeto prevê a regularização de 42 terrenos, além de redes de água, de esgoto e de energia elétrica, beneficiando 430 famílias. "Como nossas casas possuem modelos diferenciados e cores distintas, fazemos o sorteio para que não ocorram divergências entre os novos moradores. Mas as famílias que vão morar em casas geminadas podem escolher seus vizinhos. Queremos que haja muita harmonia aqui", explicou o presidente da Cohapar. O prefeito do município de Campo Magro, José Pase, enfatizou que este momento é importante porque é o cumprimento de uma promessa. "Com a ajuda do governador Requião e do presidente da Cohapar estamos cumprindo a promessa de construção das casas e a melhora na vida destas famílias", destacou ele. No total, serão 388 unidades habitacionais mais 42 regularizações fundiárias no município, com investimentos de R$ 13,2 milhões, incluídas as contrapartidas estadual e municipal. Ainda serão viabilizados quatro parques para evitar que áreas de preservação sejam invadidas e ocupadas irregularmente. Todas as famílias terão acesso a água tratada, esgoto, luz elétrica e infraestrutura viária e urbana. As famílias sorteadas visitaram as casas demonstrando grande felicidade. Marta Barbosa Alves, grávida de oito meses, nem acredita que vai voltar do hospital e levar o filho Gabriel para uma casa nova. "Meu filho não vai nem chegar perto do barraco onde moro hoje, ele vai nascer no conforto de uma casa que não molha quando chove e não alaga. Não sabemos se saímos de casa ou se ficamos para cuidar do que temos dentro dela. Esse Natal vai ser o melhor da minha vida, pois minha família vai ter um lar de verdade", comemorou ela.

Cohab Curitiba ganha prêmio da Caixa

Programa batizado de "A casa e o rio" foi um dos 20 vencedoras do prêmio Melhores Práticas em Gestão Local
 

A Companhia de Habitação Popular de Curitiba foi uma das 20 vencedoras do prêmio Melhores Práticas em Gestão Local, concedido pela Caixa Econômica Federal. A Cohab ganhou o prêmio com seu programa de urbanização de áreas irregulares, reassentamento de famílias em situação de risco e recuperação ambiental das margens de rios que está sendo desenvolvido em 42 Vilas da cidade. O presidente da Companhia, Mounir Chaowiche, recebeu, em 9 de dezembro, em Brasília, o certificado de premiação, em solenidade realizada no Teatro da Caixa, com a presença do presidente Lula, da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e da presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho. O prêmio Melhores Práticas em Gestão Local é promovido a cada dois anos e é dirigido para às áreas de habitação, saneamento, meio ambiente, urbanismo e infraestrutura. Todos os projetos inscritos contam com financiamento do governo federal. Esta foi a sexta edição do prêmio, cuja criação foi inspirada num evento similar, o "Best Practices and Local Leadership Programme", organizado pelo Habitat, organismo da ONU que estuda os assentamentos humanos. As duas premiações têm o objetivo de estimular no Brasil e no mundo práticas capazes de provocar mudanças sociais e reduzir as desigualdades. Participaram do prêmio Melhores Práticas em Gestão Local 203 projetos de todo o país. Os critérios utilizados na seleção dos projetos inscritos levaram em conta o impacto na comunidade; a existência de parcerias (em especial com a participação dos moradores beneficiados); a sustentabilidade; a liderança e fortalecimento da comunidade; a igualdade de gênero; a inclusão social; a inovação no contexto local e a replicabilidade. Os 20 projetos finalistas foram apresentados em vídeo durante a solenidade de premiação em Brasília. Segundo Mounir Chaowiche, o programa de Curitiba, batizado no evento como "A casa e o rio", é o mais amplo projeto de intervenção em áreas irregulares realizado no município. "Este programa beneficia cerca de 10 mil famílias, das quais 6 mil sairão da margem dos rios e passarão a morar em casas ou sobrados construídos pela Cohab. As outras 4 mil famílias receberão os benefícios da urbanização. Os projetos estão sendo realizados de forma integrada, com apoio de outros órgãos da estrutura da Prefeitura. A intervenção tem um forte componente ambiental e inclui também um trabalho social consistente que visa garantir a participação da comunidade e a sustentabilidade da atuação", explicou o presidente da Cohab Curitiba. De acordo com ele, com o reassentamento das famílias, 32 quilômetros de margens de rios que hoje estão sofrendo os efeitos da ocupação indevida serão liberados e recuperados.

ABC: 12º Selo de Mérito acontecerá na primeira semana de março

Premiação será feita simultaneamente ao 57º Fórum Nacional de Habitação de Interesse Social
 

A Associação Brasileira de Cohabs e Órgãos Assemelhados anunciou que o 57º Fórum Nacional de Habitação de Interesse Social e o 12º Selo de Mérito acontecerão na primeira semana de março de 2010. O Selo de Mérito é um prêmio instituído pela ABC que tem como objetivo estimular e divulgar ações relacionadas à produção de habitação popular, à pesquisa, ao desenvolvimento de novas tecnologias e alternativas de produção, assim como, reconhecer, com a premiação, pessoas ou entidades que, efetivamente, contribuam para o aperfeiçoamento, melhoria e qualidade do ambiente construído destinado à população de baixa renda no Brasil. As inscrições para a participação do prêmio estão limitadas ao período de 10 a 20 de janeiro. No dia 2 de dezembro, a entidade lançou a Revista Brasileira de Habitação , que trata das experiência bem sucedidas das COHABs e Secretarias que ganharam o Prêmio Selo de Mérito deste ano, entrevista com o Ministro das Cidades Márcio Fortes e o Vice-Presidente da CEF o Senhor Jorge Hereda, tratando das perspectivas da diminuição do déficit habitacional com os programas do Governo Federal, dentre outros assunto que envolvem a Habitação de Interesse Social. Já no dia 11, em Brasília, em solenidade que contou com a presença do ministro das Cidades, Márcio Fortes, o secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Aleandro Lacerda, assumiu o Conselho Fiscal da Associação Brasileira de COHABs e diretoria da região Norte no FNSHDU -Fórum Nacional de Secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano. Aleandro destacou que uma das metas de sua gestão será articular a execução do programa Minha Casa Minha Vida. Para isso, contará com a parceria do CBIC- Câmara Brasileira da Indústria e Comércio, e da ABC- Associação Brasileira das Companhias de Habitação, entre outras entidades, para que, junto com o governo federal, possam uniformizar os procedimentos técnicos e burocráticos exigidos pelo programa, a fim de agilizar sua execução.

CDHU e prefeitura de Campinas assinam adesão do município ao Programa Estadual de Regularização Fundiária

Mais de 80 mil famílias de Campinas serão beneficiadas
 

O secretário de Estado da Habitação e presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), Lair Krähenbühl, e o prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos, assinaram a adesão do município ao Programa Estadual de Regularização Fundiária "Cidade Legal" e um Termo de Cooperação para regularização dos imóveis da CDHU no Bairro dos Amarais, onde uma área, de propriedade da CDHU, será cedida para a construção de aproximadamente mil moradias no âmbito do programa "Minha Casa Minha Vida". A solenidade de assinatura da adesão aconteceu no dia 14 de dezembro. Mais de 80 mil famílias poderão ser beneficiadas, aponta a CHDU. "A regularização de imóveis é tão importante quanto construir novas moradias. O cidadão só se torna proprietário de fato quando está com a escritura na mão", disse o secretário Lair Krähenbühl. Segundo ele, o programa oferece apoio técnico para a regularização de parcelamentos do solo e de núcleos habitacionais, públicos ou privados, para fins residenciais, localizados em área urbana ou de expansão urbana. O prefeito de Campinas, Hélio Santos, informou que cerca de 30% dos imóveis de Campinas estão irregulares. "Precisamos resolver esse passivo que há décadas aflige nossa cidade", afirmou. A prefeitura de Campinas pretende regularizar 257 núcleos ou bairros da cidade. A assinatura do "Cidade Legal" beneficiará, entre outras localidades, o bairro dos Amarais, que abriga o Conjunto Habitacional Edivaldo Orsi, com 2.340 unidades. A CDHU dará todo o apoio ao município no processo de regularização e arcará com todas as custas de aprovação e averbação dos imóveis. Segundo Lair Krähenbühl, a CDHU irá construir em torno de mil novas moradias em uma área remanescente do conjunto, em parceria com o Programa "Minha Casa Minha Vida". "Nossa parceria com a CAIXA para o programa Minha Casa, Minha Vida é exclusivamente para quem ganha de zero a três salários e quem mora nas regiões metropolitanas, como a de Campinas, que é onde está o maior déficit habitacional", ressaltou ele.

Demhab: loteamento em Porto Alegre terá 1.476 unidades habitacionais

Obras custarão R$ 56,5 milhões e beneficiarão 5 mil pessoas
 

O Departamento Municipal de Habitação (Demhab) entregou 36 unidades habitacionais da Vila Dique para o loteamento da avenida Bernardino Silveira Amorim, 1915, bairro Rubem Berta, nos dias 21 e 22 de dezembro. A transferência, após a existência irregular da Vila Dique há 30 anos, possibilitará a ampliação da pista do Aeroporto Internacional Salgado Filho, uma das obras essenciais para a Copa 2014 em Porto Alegre. Segundo a Demhab, a primeira etapa do reassentamento começou em outubro, com a transferência das primeiras 48 famílias. O custo da obra é cerca de R$ 56,5 milhões, sendo que R$ 33,5 milhões (59,28%) são oriundos do governo federal, via Caixa Econômica Federal. Os outros R$ 23,02 milhões (47,72%) são do município. A obra deve ser concluída no segundo semestre de 2010, quando aproximadamente cinco mil pessoas passarão a viver no local. Localizado em uma área de 21 hectares, o loteamento terá 1.476 unidades habitacionais, 103 unidades comerciais, escola e creche municipais, posto de saúde, unidade de triagem de resíduos recicláveis, centro comunitário, praça e área de preservação ambiental. As casas, sobrados e apartamentos com cerca de 40 metros quadrados terão sala, cozinha, banheiro e dois dormitórios, sendo que 20 delas serão adaptadas para pessoas com deficiência.

Volume de contratações de crédito imobiliário em outubro chegou a R$ 3,376 bilhões, informa a Abecip

Trata-se do terceiro mês consecutivo em que o total de operações superou a marca de R$ 3 bilhões
 

A Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança – Abecip- anunciou que em outubro o volume de contratações de crédito imobiliário dos agentes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que opera com recursos das cadernetas de poupança, atingiu R$ 3,376 bilhões. Trata-se do terceiro mês consecutivo em que o total de operações superou a marca de R$ 3 bilhões. No trimestre compreendido entre agosto e outubro, informou a associação, o volume emprestado atingiu R$ 10,2 bilhões. Anteriormente, numa única vez, na história do SBPE, o desempenho num período de três meses consecutivos superou R$ 3 bilhões - de junho a agosto de 2008, o volume de operações foi de R$ 10,1 bilhões. "Com o desempenho de outubro, que superou em 41,05% o de outubro de 2008, o total de operações contratadas em 2009 ultrapassou R$ 26,5 bilhões, cerca de 5,4% maior que o volume de contratações dos primeiros 10 meses de 2008. Considerando o desempenho dos últimos 12 meses, até outubro, o volume contratado atingiu R$ 31,39 bilhões, com avanço de 6,7% em relação aos 12 meses anteriores, até outubro de 2008. Esse resultado permite prever que, em 2009, o SBPE deverá apresentar um desempenho ainda melhor que o de 2008, confirmando que a crise internacional provocou impacto pequeno sobre a atividade de crédito imobiliário do País", afirmou, em nota, a entidade. Em outubro, foram financiadas 29.076 unidades, terceiro melhor desempenho do ano, elevando-se a 238.533 o número relativo aos primeiros 10 meses de 2009 e para 287.731 unidades, o dos últimos 12 meses.

Trabalhadores podem aplicar até 30% do saldo do FGTS em projetos de infraestrutura

Conselho Curador do FGTS já autorizou a novidade para março ou abril de 2010
 

O Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) autorizou os trabalhadores aplicarem até 30% do valor depositado na sua conta em projetos de infraestrutura no final do primeiro trimestre de 2010. Até então, somente recursos do patrimônio do fundo – e não do trabalhador – poderiam ser aplicados nos projetos de infraestrutura. Analistas dizem que o investimento é um promessa de um bom negócio para quem optar pela aplicação, pois permitirá elevar o rendimento dos recursos aplicados. O rendimento médio dos projetos nos últimos 14 meses foi de 11,7%. A aplicação, no entanto, envolve riscos, pois não há garantia de rentabilidade mínima. Os recursos do fundo rendem ao trabalhador 3% ao ano mais a TR – esse ano, o rendimento deve ficar algo em torno de 4% abaixo da inflação. Essa será a primeira vez que os cotistas do FGTS poderão aplicar seu dinheiro em obras de energia, saneamento, rodovias, ferrovias, hidrovias e portos. A última oportunidade que tiveram para aumentar o retorno do saldo foi a aplicação no fundo de ações da Vale, em 2002. Dois anos antes, houve a oferta de papéis da Petrobras. Quem optou pela aplicação na Vale, por exemplo, está muito satisfeito com o retorno obtido: os recursos aplicados naquela companhia renderam 1.005,84% até a segunda quinzena de dezembro, segundo o Instituto FGTS Fácil. No período, a remuneração do FGTS foi de 49,33%. De acordo com as regras definidas pelo Conselho Curador para a aplicação em infraestrutura, o resgate do investimento só poderá ser feito um ano depois da aplicação. Para investir nos projetos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o trabalhador comprará cotas do FI-FGTS (Fundo de Infraestrutura do FGTS) por meio de fundo de investimento. No caso de a demanda superar a oferta de R$ 2 bilhões, haverá rateio. "Inicialmente serão R$ 2 bilhões. Se sentirmos que houve concentração entre os que têm saldos mais elevados, geralmente pessoas com mais informação, vamos estabelecer limites por valor do saldo", informou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Segundo Lupi, a oferta para os trabalhadores deve ocorrer em março ou abril.

Consorciados poderão quitar saldo devedor e pagar prestações de consórcios imobiliários com recursos do FGTS

Caixa tem até 15 de março para operacionalizar a medida
 

O Conselho Curador do Fundo Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) decidiu que os trabalhadores podem utilizar seus recursos aplicados para quitar o saldo devedor e pagar parte das prestações de consórcios imobiliários. A medida poderá beneficiar até 520 mil pessoas, número de brasileiros que aguardam ser contemplados em consórcios imobiliários segundo o Banco Central. A conta do consórcio e o imóvel residencial urbano devem estar em nome do trabalhador titular na conta vinculada para ter direito ao benefício. "Esta é uma forma que encontramos para ajudar o trabalhador para que ele possa diminuir a dívida que tem", disse o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. A Caixa Econômica Federal tem até 15 de março para operacionalizar a medida. De acordo com a nova medida, para utilizar o fundo nesta operação o consorciado não pode ter mais de três prestações em atraso e o saque da conta será feito em parcela única para quitação de doze prestações do consórcio. Além disso, o valor máximo de avaliação do imóvel, na data da aquisição, não pode exceder ao limite estabelecido para as operações do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), ou seja, de até R$ 500 mil. A utilização do FGTS não vale para a compra de imóveis comerciais, terrenos ou reforma.

STJ entende que TR pode ser utilizada como índice de correção do saldo devedor no SFH

E que seguro habitacional não precisa ser adquirido com o agente financeiro
 

A 2ª Seção do Superior Tribunal da Justiça entende que a utilização da Taxa Referencial (TR) é permitida como índice de correção monetária do saldo devedor no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). E que é necessária a contratação do seguro habitacional, mas não há obrigatoriedade de contratar o seguro diretamente com o agente financeiro, ou por seguradora indicada por este. Seguindo o rito de recursos repetitivos, esses entendimentos serão aplicados em ações judiciais envolvendo mutuários do SFH. Segundo os ministros da 2ª Seção do Superior Tribunal da Justiça, a partir da Lei n. 8.177/91, é possível usar a Taxa Referencial como índice de correção do saldo devedor, ainda que o contrato tenha sido firmado antes da lei. O requisito para a aplicação é de que haja previsão contratual de correção monetária pela taxa básica de remuneração dos depósitos em poupança, sem nenhum outro índice específico. Em relação à contratação do seguro, o STJ entende que se adquirido diretamente do agente financeiro poderia configurar "venda casada", o que é vedado pelo Código de Defesa do Consumidor.

Déficit habitacional no Brasil caiu em 2008

Segundo estudo da FGV, déficit em 2008 era de 5,572 milhões de moradias
 

Estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), encomendado pelo Sinduscon-SP, demonstra que o déficit de moradias no Brasil foi reduzido em 2008, apesar de muito elevado o número de sub-habitações, favelas e cortiços, principalmente nas grandes regiões metropolitanas. O déficit habitacional brasileiro é de 5,572 milhões de moradias, aponta o estudo, contra um déficit de 5,760 milhões, em 2007. Segundo os técnicos da FGV, a perspectiva é de que esse número continue a cair em 2009 e, sobretudo, em 2010, como efeito dos subsídios do governo federal às faixas mais baixas de renda, no programa Minha Casa, Minha Vida. O cálculo do déficit habitacional leva em conta as moradias inadequadas (favelas, cortiços, domicílios rústicos e improvisados) e a coabitação, que afetam, principalmente, a população com renda mensal de até três salários mínimos. Nessa faixa de renda se concentram 70% do déficit. Com base nos dados da Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar (Pnad), de 2008, a FGV constatou um crescimento constante do número de novas residências, nos últimos anos, de 1,244 milhão, em 2005, para 1,778 milhão, em 2008. De acordo com a FGV, em torno de 20% do déficit de moradias (1,139 milhão) concentra-se no Estado de São Paulo. Estima-se que o Estado poderá oferecer cerca de 100 mil habitações novas, neste biênio, por intermédio da Companhia de Habitação e Desenvolvimento Urbano (CDHU). "A meta do governo federal para dois anos é construir 400 mil unidades para a faixa de renda de até três salários mínimos. Apenas isso eliminaria cerca de 10% do déficit dessas faixas de renda, que mais merecem a atenção do governo", observa o presidente do Sinduscon-SP, Sérgio Watanabe. O estudo da FGV confirma que é baixíssimo o déficit de habitações nas faixas de renda superiores a 5 salários mínimos por mês (cerca de 6% do déficit total). E, nestas faixas, há crédito com juros favorecidos para as faixas de até 10 salários mínimos, com recursos do FGTS. Para as faixas mais elevadas, as operações são financiadas com recursos das cadernetas de poupança, no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). No biênio 2008/2009, com juros em queda, o SBPE deverá financiar 600 mil imóveis, em montante superior a R$ 60 bilhões.

Caixa: recorde na concessão de empréstimo para a casa própria em 2009

Até novembro, Caixa emprestou R$ 39,3 bilhões, 93% a mais que os valores do mesmo período do ano passado
 

Mais um recorde! A Caixa Econômica Federal anunciou que bateu novo recorde na concessão de empréstimos imobiliários em 2009. Até novembro, a Caixa aprovou R$ 39,3 bilhões em novos contratos, praticamente o dobro (93%) do verificado em todo o ano passado. Foram financiadas 756.507 unidades, uma média de 3.333 unidades contratadas ao dia. "A expectativa é terminar o ano com R$ 41 bilhões concedidos. Esse valor está bem acima dos R$ 27 bilhões previstos inicialmente", disse o vice-presidente da instituição, Jorge Hereda. Segundo ele, dois fatores contribuíram para o "excelente" desempenho da carteira de financiamento imobiliário neste ano: "a primeira delas foi exatamente a crise que estourou em 2008 e provocou uma escassez de crédito no mercado. A partir de setembro, no auge da crise mundial, os bancos privados seguraram o crédito, enquanto a procura pelo produto continuou elevada. Desde então, passamos a carregar o mercado imobiliário nas costas", disse. A criação do programa federal Minha Casa Minha Vida também foi relevante nos resultados conquistados até o momento. Cerca de 28% do volume emprestado pela Caixa até novembro (ou R$ 11,17 bilhões) refere-se a contratos do Minha Casa Minha Vida. No total, foram financiadas 176.379 unidades - distante das 400 mil unidades prometidas no lançamento do programa para 2009. "O lançamento do plano habitacional deu confiança para as pessoas voltarem a comprar e as empresas, construírem novos empreendimentos", afirmou Hereda. De acordo com ele, até novembro, a Caixa havia recebido 2.763 projetos, para 567.153 unidades, num total de R$ 34,42 bilhões. "Esses são casos, cuja viabilidade foi confirmada, e que estão dependendo de documentação", destaca o vice-presidente do banco. Outros 1.094 proposta, de 271.128 unidades, ainda estão em prospecção. "A velocidade que estamos verificando no processo nos permite dizer que até julho do ano que vem teremos concluído a análise de 1 milhão de moradias e todas contratadas até dezembro", prometeu. Com o resultado até novembro, o total da carteira de crédito imobiliário somou R$ 60,63 bilhões, com prazo médio de 12 anos. O índice de inadimplência, referente a atrasos acima de 90 dias, subiu de 1,9% em setembro para 2,1% em outubro.

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