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Prognum Informática

Informações relevantes do mercado do Crédito Imobiliário

Notícias - Abril de 2010

SCCI 7.86: tarefas no SisAt relacionadas a correspondências não entregues ao destinatário são geradas automaticamente

Desta forma, agente financeiro pode controlar a entrega de correspondências e dados atualizados do cadastro do mutuário
 

A nova versão do SCCI Corp - Sistema de Controle de Crédito Imobiliário – traz uma novidade que tem reflexo direto na atualização dos cadastros dos mutuários. A versão 7.86, disponibilizada pela Prognum Informática em 25 de março, controla o envio de todas correspondências postadas, a partir de um documento em meio magnético que os Correios devolve com informações sobre as correspondências que não foram entregues e o porquê. "Este é um produto novo dos Correios, que agora disponibiliza um arquivo .txt com as informações sobre os documentos postados e não entregues e o motivo. Esse arquivo é inserido no SCCI Corp, e tarefas são geradas automaticamente no SisAt – Sistema de Atendimento. A partir daí, o agente financeiro irá tomar todas as providências, como acertar os dados, reenviar a correspondência e resolver a pendência", explica o Representante Prognum Kleber da Cruz Pereira. Segundo ele, essa novidade faz toda a diferença para um agente financeiro que, por exemplo, emite mais de 100 mil correspondências mensais, entre boletos e cartas de cobrança, por exemplo. "Até então, o agente financeiro recebia os documentos não entregues e manualmente tinha que ver o porquê e fazer os acertos. Era uma operação demorada. Agora, com o arquivo dos Correios, o SCCI Corp já gerencia a informação e o SisAt gera as tarefas para resolver tudo. E assim o cadastro de mutuários é atualizado", explica Kleber. Vale ressaltar que essa operação só funciona para clientes que utilizam o código CIF (código de barras dos Correios).

Grupo de colaboradores da ABC ganha Selo de Mérito Especial pelo trabalho realizado

Grupo é composto por especialistas na área financeira de seis diferentes Cohabs e atua desde 1994
 

A Associação Brasileira de Cohabs e Agentes Públicos de Habitação (ABC) aproveitou a realização do 57º Fórum Nacional de Habitação de Interesse Social, dias 11,12 e 13 de março, em Belo Horizonte, para reconhecer publicamente o trabalho de um grupo de especialistas de Cohabs que trabalha em prol do setor desde 1994. Esse grupo foi premiado com o Selo Mérito Especial da ABC e dele fazem parte Antônio Maria de Oliveira (Cohab-SP), Eliseu Modesto (Cohab Bandeirante), César Volkof (Cohab-Curitiba), José Maurício Guerra (Cohab-Campinas), Jovaniel Rodrigues Silva (Cohab-Rio Grande do Norte), Ronaldo Silva (Cohab-Londrina) e Lúcio de Oliveira Freitas (ABC), todos da área financeira. Esse grupo se reúne sistematicamente, sempre que há uma demanda, para resolver pendências, estudar novas leis e, principalmente, defender os interesses do setor. Atualmente, por exemplo, o grupo está realizando um amplo estudo com o objetivo de minimizar o desequilíbrio econômico e financeiro das Cohabs e assemelhadas nas operações no âmbito do SFH. "Em 2000, por exemplo, esse grupo fez um trabalho muito importante em relação a contribuição trimestral que Cohabs e assemelhadas eram obrigadas a cumprir. Negociamos a dívida, pois as Cohabs não concordavam com o pagamento, e conseguimos a isenção da taxa. Outro trabalho histórico foi a inclusão das Cohabs que renegociaram suas dívidas nos termos da lei 8727/93 no processo de novação de créditos junto ao FCVS", conta Antônio Maria de Oliveira, superintendente financeiro da Cohab-SP. Segundo ele, a ABC costuma premiar com o Selo de Mérito trabalhos relacionados à fase de produção. "Mas este é o primeiro prêmio especial que está sendo dado para o conjunto de trabalhos de gestão de crédito. Isso é relevante e muito nos honra", finaliza ele.

Conselho Curador do FGTS reduz taxa de compra de imóvel à vista com recursos do fundo

Valor cai de até R$ 3 mil para R$ 800,00 ou R$ 1.600,00, dependendo do valor do imóvel
 

O Conselho Curador do FGTS se reuniu no final de março e aprovou a redução da taxa que o mutuário paga ao utilizar o FGTS para a compra do imóvel à vista. Essa taxa paga ao agente financeiro chega hoje a R$ 3 mil e refere-se a orientação aos trabalhadores, conferência de documentos, consulta de habilitação ao saque, contratos de compra e venda, entre outros serviços. Em 60 dias, ou seja, a partir de junho, o valor será de R$ 800,00 para a compra de imóveis populares (até R$ 130 mil) e de R$ 1.600,00 para imóveis entre R$ 130 mil e R$ 500 mil. "Essa medida deverá aumentar o potencial de compradores de imóveis com recursos do FGTS à vista, porque esses custos inibiam várias operações, por pesarem no bolso do trabalhador", afirmou o vice-presidente de Fundos de Governos e Loterias, Wellington Moreira Franco. Para viabilizar o desconto, o Conselho Curador decidiu tirar alguns serviços do pacote tradicional. A obrigatoriedade da avaliação de um engenheiro em relação ao valor do imóvel, por exemplo, não será mais necessária na compra de imóveis populares. A comprovação será feita através da apresentação do carnê do IPTU ou declaração da prefeitura de que o imóvel está em área social.

Cotistas de consórcios imobiliários já podem utilizar o FGTS

Medida aprovada pelo Conselho Curador do FGTS no final do ano é finalmente regulamentada e já está valendo
 

Cotistas de consórcios imobiliários contemplados agora podem utilizar o saldo do FGTS para pagar parte das prestações para amortizar e liquidar o empréstimo. A Caixa Econômica Federal anunciou a novidade no dia 17 de março, que havia sido aprovada pelo Conselho Curador do FGTS no final do ano mas só agora foi regulamentada. "Finalmente o trabalhador pode fazer o que quiser com o seu saldo, desde que cumpra as regras. Com esta nova medida, esperamos uma alta de 10% a 15% na venda de cotas de consórcios de imóveis", comemorou o presidente da Associação Brasileira de Administradores de Consórcios (Aba), Idevaldo Rubens Mamprim. Há algumas regras, no entanto, que limitam o uso do FGTS. O imóvel e a cota do consórcio devem estar em nome do titular da conta do FGTS, o valor do imóvel não pode ultrapassar a R$ 500 mil, o imóvel deve estar na cidade onde o trabalhador reside há mais de um ano ou exerça sua ocupação principal e o titular do consórcio não pode ser proprietário de outros imóveis no local nem ter outro financiamento ativo no Sistema Financeiro da Habitação (SFH), em qualquer cidade do país. O trabalhador precisa, ainda, ter ao menos três anos de vínculo com o FGTS e o imóvel só pode ser utilizado como residência. Segundo dados da Abac e da Caixa, dos 65 mil consorciados contemplados em 2009 e neste início de ano, em torno de 10 mil poderão utilizar o FGTS para dar lance ou contemplar o valor da carta. Há, em todo o país, 535 mil participantes ativos de consórcios imobiliários.

Cohapar anuncia a construção de 2.058 novas casas em 22 municípios do Paraná

Os prefeitos dos 22 municípios beneficiados já assinaram contrato de doação das áreas pela Cohapar
 

A Companhia de Habitação do Paraná irá construir 2.058 novas moradias em 22 municípios das regiões Norte, Noroeste, Vale do Ivaí e Central do estado. Os trabalhos começaram efetivamente em 19 de março, quando prefeitos dos 22 municípios estiveram reunidos em Maringá para assinar os contratos de doação de áreas pela Cohapar para a construção das unidades. A assinatura dos documentos de transferência dos terrenos da Companhia para as prefeituras foi feita pelo vice-governador Orlando Pessuti, pelo presidente da Cohapar, Rafael Greca, o superintendente regional em exercício da Caixa Econômica Federal, Sérgio Scramin e os prefeitos. A Cohapar informou que os contratos estabelecem parceria entre os três órgãos públicos (federal, estadual e municipal), para a implantação do programa Minha Casa Minha Vida nessas regiões. Os recursos para a execução das obras virão da Caixa Econômica Federal, pelo sistema Imóvel na Planta. Já os município farão as licitações para a construção das moradias, o cadastramento e a seleção das famílias, e a Cohapar prestará toda assistência técnica e social que for necessária, além dos projetos arquitetônicos e urbanísticos. "A Cohapar está retornando essas áreas aos municípios, juntamente com os projetos de execução e de urbanização dos empreendimentos, facilitando e agilizando a construção das casas pelos municípios e pela Caixa", ressaltou o vice governador Orlando Pessuti, acrescentando que ao longo de 2010 o governo pretende concluir mais de 8 mil moradias em andamento no estado do Paraná. "O que queremos é dar dignidade e cidadania às pessoas. Hoje estamos dando mais um grande passo para o programa habitacional no Paraná, que se somam as casas que estão sendo construídas também nas comunidades indígenas, quilombolas, nas propriedades rurais, além dos outros programas de habitação urbana com os projetos do PAC", acrescentou Pessuti. O presidente da Cohapar, Rafael Greca, ressaltou o ineditismo da iniciativa. "O evento que realizamos em Maringá é único, pois em poucos lugares do mundo, num único ato o Governo do Estado autoriza e viabiliza 2.058 casas. O vice-governador pediu para que não deixasse nenhum projeto na gaveta. Isso representa um grande avanço para a política habitacional no Estado e significa a firme determinação do Pessuti em levar adiante os programas de habitação da Cohapar", enfatizou Greca.

Prefeitura de Curitiba investiu R$ 65,8 milhões em habitação popular em 2009

Investimentos em habitação cresceram 650% em cinco anos, afirma a Secretaria de Finanças de Curitiba
 

Em audiência pública organizada pela Câmara de Vereadores de Curitiba, o secretário municipal de Finanças, Luiz Eduardo Sebastiani, anunciou que os investimentos da Prefeitura de Curitiba em projetos de habitação popular cresceram 650% em cinco anos, e chegaram a R$ 65,8 milhões no ano passado. Segundo ele, o valor foi sete vezes e meia maior que o registrado em 2005, quando foram destinados R$ 8,7 milhões para esta área. Foram mais de 40 mil famílias beneficiadas desde 2005, 12 mil delas só no ano passado, pelos projetos municipais de atendimento à fila, melhorias em unidades habitacionais, emissão de títulos de propriedade e urbanização e reassentamento. "São resultados concretos que refletem o esforço da Prefeitura nesta área, e foram obtidos graças à regularidade financeira e fiscal que permitiu que o município assumisse os financiamentos necessários à execução dos projetos e, fundamentalmente, pela competência técnica da Cohab-Curitiba", disse o secretário de Finanças. Ele informou, ainda, que o volume de recursos captados em 2009 em financiamentos para a construção de imóveis populares ficou bem acima do previsto. Prefeitura e Cohab conseguiram captar R$ 177,3 milhões, enquanto a meta era de R$ 105 milhões, uma superação de 59,2%. Os recursos permitiram o cumprimento de metas como as 1.225 unidades habitacionais destinadas ao reassentamento de famílias e 2.512 para a urbanização de áreas ocupadas, além da obtenção de título de propriedade para 4.688 famílias moradoras de áreas de invasão e ocupações irregulares. "O investimento crescente reflete a meta da Prefeitura de fazer o maior programa de atendimento habitacional da história da cidade", afirma o prefeito Beto Richa. A prestação de contas da Prefeitura de Curitiba está disponível no portal de internet do Município (www.curitiba.pr.gov.br), na área de Finanças, no link "contas públicas".

Cohab-MG sorteia TV LCD para mutuário adimplente

Campanha "Eu pago em dia, e você?" quer incentivar o pagamento das prestações em dia
 

A Cohab-MG entregou ao mutuário José Alves dos Reis, dono de uma das casas do conjunto habitacional Residencial Vale dos Hibiscos, em Patos de Minas, uma TV de LCD de 32 polegadas. Trata-se do prêmio do primeiro sorteio da campanha "Eu pago em dia, e você?", promovida pela companhia para incentivar o pagamento pontual das prestações do financiamento habitacional. A entrega do presente foi feito pelo diretor de Habitação, Fradique Gurita, e a prefeita de Patos de Minas, Maria Beatriz de Castro Alves Savassi. O gerente de Cobrança e Arrecadação da COHAB-MG, Eduardo Badaró, conta que o mutuário José Alves e sua família ficaram muito alegres ao receberem o prêmio. "Nós ficamos muito contentes e emocionados com a vibração dele e da família", diz o gerente. Para participar dos sorteios, o mutuário deve estar adimplente. Segundo a Cohab-MG, 36 mil mutuários estão aptos a participarem do incentivo.

Companhia de Habitação de Pernambuco começa obra que beneficiará 447 famílias

Serão investidos R$ 5,9 milhões com urbanização, infraestrutura e moradias
 

O governo estadual de Pernambuco está investindo R$ 5,9 milhões em obras de urbanização e construção de unidades habitacionais que vão beneficiar diretamente 447 famílias. No início de março, o secretário das Cidades, Humberto Costa, e o presidente da Companhia Estadual de Habitação e Obras, Amaro João, assinaram a ordem de serviço para o início das obras na comunidade do Mutirão, em Serra Talhada, no Sertão do Pajeú. "Vamos começar imediatamente as obras aqui na comunidade. A nossa previsão é que daqui há um ano o Mutirão esteja com uma realidade bem diferente da que hoje encontramos aqui", garantiu o secretário Humberto Costa. Na primeira fase do projeto, 402 lotes serão contemplados com a implantação de toda infraestrutura urbana, como esgotamento sanitário, rede de abastecimento d'água, iluminação pública e pavimentação, além da construção de 45 novas moradias e 264 melhorias habitacionais. Cada habitação terá 39 metros quadrados, com dois quartos, e área para ampliação. Já na segunda etapa, serão construídos dois equipamentos comunitários e o anexo da Escola Municipal Vicente Inácio de Oliveira, com a infraestrutura necessária (iluminação e pavimentação). A previsão é que as obras sejam concluídas em 12 meses.

Agehab firma convênio com 170 prefeituras para elaborar PMHIS

Dos 170 municípios, 31 terão assessoria técnica da Agência Goiânia de Habitação
 

A Agência Goiânia de Habitação firmou convênio com 170 prefeituras para a elaboração do Plano Municipal de Habitação de Interesse Social (PMHIS), que tem como principal meta garantir o acesso aos recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS). Destes, 31 municípios terão assessoria técnica e 139 receberão apoio técnico e institucional. A cerimônia aconteceu no dia 18 de março, no Palácio das Esmeraldas, com a presença do Governador do Estado, Alcides Rodrigues. A previsão inicial da Agehab era atender a 115 municípios, de acordo com os recursos financeiros e humanos disponíveis, mas, em consonância com a política de fortalecimento da gestão municipal, decidiu atender os outros 55 municípios que solicitaram apoio. Segundo a Agehab, os 31 municípios que contarão com assessoria técnica para elaboração do PMHIS e terão sua execução acompanhada fazem parte do Território da Cidadania, isto é, têm o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado e são prioritários nos programas de inclusão social. No outro grupo estão 84 municípios, definidos pelos seguintes critérios: déficit habitacional; regularidade no Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS) e plano diretor aprovado, o que facilita o planejamento urbano. Aqueles que integram a Região Metropolitana de Goiânia e a RIDE (Entorno de Brasília) e os que são polos regionais e sofrem impacto socioeconômico provocado pela instalação de grandes empreendimentos também têm atendimento prioritário, bem como aqueles que estão na área de influência da ferrovia Norte-Sul. Os outros 55 municípios poderão enviar um representante, que ficará responsável por repassar as informações aos demais profissionais responsáveis pela elaboração do PMHIS. A presidente da Agehab Silmara Vieira, afirmou que a intenção é envolver representantes dos diversos segmentos sociais (poder público, empresários, universidades, entidades profissionais, movimento social e sindicatos), afim de garantir um plano que atenda à real demanda de cada município

"Em dois ou três anos, a poupança não vai dar conta de atender toda a demanda por crédito imobiliário"

A afirmação é do presidente da Abecip, Luiz Antônio França
 

Em um prazo máximo de dois ou três anos, a poupança não deverá dar conta de atender toda a demanda por crédito imobiliário, levando a um desenvolvimento mais acelerado de outras fontes de recursos para o segmento. É o que garante o presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Luiz Antônio França, para quem o cenário de juros baixos, prazos alongados e crescimento econômico estimula a demanda por crédito imobiliário. Luiz Antônio França não quis dizer, no entanto, quando a poupança perderá a hegemonia com fonte deste tipo de crédito, mas disse que a projeção de R$ 50 bilhões em crédito imobiliário com recursos da poupança está mantida, bem como a estimativa de distribuição de R$ 30 bilhões para a compra de imóveis e R$ 20 bilhões para a cadeia produtiva. "O momento é positivo para o mercado de crédito imobiliário, porque há aumento na confiança dos consumidores. As famílias estão preferindo comprar imóveis financiando a maior parcela do valor. Antes, os consumidores preferiam poupar a maior parte dos recursos para adquirir uma casa. Agora, financiam cerca de 60% do valor", disse França. O executivo aponta que muitas pessoas, mesmo tendo recursos depositados em poupança, preferem financiar a aquisição do imóvel e manter a poupança intocada, como alternativa de liquidez para o caso de alguma necessidade futura. "A possibilidade que o mutuário tem de financiar imóveis por prazos de até 30 anos traz maior dinamismo ao mercado", finaliza França.

CDHU lança concurso nacional de projeto de arquitetura

Concurso é voltado para novas tipologias para habitação de interesse social sustentáveis. Inscrições já estão abertas
 

O secretário de Estado da Habitação e presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), Lair Krähenbühl, a presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil, departamento São Paulo (IAB-SP), Rosana Ferrari, e Mauro Brito, presidente da COHAB-MG, lançaram, em 16 de março, o "Concurso Nacional de Projeto de Arquitetura de Novas Tipologias para Habitação de Interesse Social Sustentáveis". Segundo Krähenbühl, a iniciativa pretende estimular a criação de novas alternativas para moradias que contemplem melhor técnica, preço e prazo de execução. As inscrições podem ser feitas até o dia 16 de julho de 2010, no site do IAB-SP (www.iabsp.org.br), e as propostas devem ser entregues até o dia 16 de agosto. A cerimônia de premiação acontecerá no dia 3 de setembro, em São Paulo, em um local ainda indefinido. O primeiro colocado de cada grupo de tipologia receberá um prêmio no valor de R$ 50 mil. Já o segundo colocado de cada grupo ganhará R$ 20 mil. As categorias estão organizadas em seis grupos tipológicos: casas térreas, casas escalonadas, sobrados, edifícios de três pavimentos, edifícios de quatro e cinco pavimentos e edifícios de seis e sete pavimentos. Os projetos devem prever recursos de sustentabilidade ambiental e de acessibilidade, com base nos conceitos do Desenho Universal. "Os trabalhos devem contemplar, entre outras coisas, o aquecimento solar e a urbanidade, que é poder atender públicos de qualquer faixa etária, além de serem viáveis economicamente. Essa é uma iniciativa pioneira no Brasil. Pretendemos mudar a concepção de habitação de interesse social. Os trabalhos têm que ser um projeto de vida, não só arquitetônico", disse o secretário Lair Krähenbühl. Já a presidente do IAB-SP, Rosana Ferrari, disse que "a ideia vem de encontro aos projetos defendidos pelo IAB-SP, que é construir moradias acessíveis e sustentáveis". Para Mauro Brito, "os trabalhos que ganharem o concurso não podem ficar na gaveta, tem que se tornar realidade. O maior prêmio para o vencedor é ver seu projeto construído".

Cohab do Pará entregou 8 mil casas populares nos últimos quatro anos

Até julho deste ano, mais 3,5 mil unidades devem ser entregues
 

A Companhia de Habitação do Estado do Pará entregou à população, nos últimos quatro anos, cerca de 8 mil unidades habitacionais, entre construídas e reformadas, e 17 mil obras estão em execução em todo o estado. Segundo o presidente da companhia, Geraldo Chicre Bitar Pinheiro, até julho deste ano mais 3,5 mil casas populares devem ser entregues. Na lista de beneficiados, estão os índios guaranis, de São Geraldo do Araguaia, e os quilombolas (descendentes de negros africanos) que vivem em Mocajuba. São comunidades tradicionais que nunca tinham recebido casas do governo do Estado. "A Cohab no governo Ana Júlia vem priorizando o atendimento às populações de baixa renda e cada vez mais obras do PAC na área de habitação são executadas. O programa, que tem por objetivo melhorar a condição de moradia de quem tem menor renda, não se restringe apenas à construção de casas. Tem um papel mais amplo, como a responsabilidade de fazer também obras que permitam à população ter acesso a serviços essenciais, como sistema de abastecimento de água, rede de energia elétrica, rede de drenagem, esgoto sanitário, vias pavimentadas, iluminação pública e áreas de lazer", disse Bitar.

Caixa espera superar meta de R$ 50 bilhões para financiar a casa própria

Somente em janeiro e fevereiro, banco emprestou R$ 10 bilhões
 

No primeiro bimestre de 2010, a Caixa Econômica Federal concedeu mais de R$ 10 bilhões em empréstimos para a compra da casa própria . O montante, divulgado pela própria Caixa, é mais que o dobro do valor concedido no primeiro bimestre do ano passado. Segundo a presidente da Caixa, Maria Fernanda Coelho, o banco irá superar a meta de R$ 50 bilhões para financiar imóveis em 2010. "Esperamos brevemente atingir o recorde da história", afirmou ela, após a abertura do Fórum Urbano Mundial, no Rio de Janeiro. Maria Fernanda informou que a Caixa já recebeu 700 mil pedidos de financiamento, dos quais 350 mil estão aprovados. "O mercado está muito aquecido e as empresas estão com produção muito grande. A renda média do trabalhador está crescendo e os empregos formais batendo recorde. E ainda teve o lançamento no ano passado do programa Minha Casa, Minha Vida", analisou ela. Em 2009, a Caixa liberou 47 bilhões de reais em financiamentos para o setor imobiliário, o dobro do total de 2008.

BB financia casa própria pelo programa "Minha Casa, Minha Vida" para pessoa física

Taxas variam de 5% a 8,16%, de acordo com a renda familiar
 

O Banco do Brasil já está financiando a compra da casa própria pelo pelo programa "Minha Casa, Minha Vida". A novidade começou a valer no dia 24 de março e as condições de financiamento são as mesmas estabelecidas pelo programa e seguidas pela Caixa Econômica Federal: a taxa de juros varia de 5% a 8,16%, de acordo coma renda familiar, com prazo máximo para pagamento de até 30 anos. A menor faixa de juros é destinada para famílias com orçamento mensal entre três e cinco salários mínimos. O Gerente Executivo da Área de Crédito Imobiliário do Banco do Brasil, João Martins Felcar, informou que a meta do BB é financiar até 2011 10% do previsto pelo programa, ou seja, 100 mil unidades. "A maior parte da concessão de crédito à pessoa física pelo programa ocorre por intermédio das construtoras. Cerca de 70% a 80% do crédito têm origem na pessoa jurídica. As construtoras procuram o banco para garantir crédito ao comprador e orientam os interessados em financiar uma unidade. Os candidatos a mutuários podem se dirigir às agências do Banco do Brasil para obter mais informações", afirmou ele. O BB opera o financiamento à produção de unidades do programa "Minha Casa, Minha Vida", com destinação de recursos à pessoa jurídica desde o ano passado. Segundo o gerente executivo, até o momento três mil unidades foram contratadas e há mais 40 empreendimentos em análise, totalizando 20 mil unidades. "A expectativa é que esse número cresça à medida que o BB comece a operar o crédito para pessoa física. O construtor terá mais segurança de que os compradores das unidades terão crédito para aquisição', garante João Martins Felcar.

Construção de casas na Paraíba beneficiarão 12 mil pessoas

Convênio com a CEF já foi assinado e obras começam em junho
 

O Governo do Estado da Paraíba assinou convênio no dia 26 de março, em parceria com municípios, através da Caixa Econômica Federal (CEF) e bancos credenciados no Ministério das Cidades, dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida, para a construção de casas próprias em 46 municípios, que beneficiarão 12 mil pessoas. A gestão operacional do programa ficará a cargo da Companhia Estadual de Habitação (Cehap). Segundo a presidente da Cehap, Socorro Gadelha, a construção das novas moradias começa em junho e ficará pronta em 180 dias. Em uma primeira etapa do programa, serão construídas 2.565 unidades habitacionais destinadas às famílias com renda de até 10 salários mínimos. Os investimentos virão de parceria entre os Governos Estadual, Municipal e Federal, informou Socorro Gadelha.

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