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Prognum Informática

Informações relevantes do mercado do Crédito Imobiliário

Notícias - Fevereiro de 2009

SCCI 7.72: registro de rastreabilidade garante qualidade das notificações

Nova versão permite configurar endereço do cliente para conferência de avisos e notificações
 

Disponibilizada no dia 23 de janeiro, a versão 7.72 do Sistema de Controle de Crédito Imobiliário - SCCI Corp –, da Prognum Informática, traz uma novidade que busca garantir a qualidade das notificações emitidas pelo agente financeiro. Trata-se do registro de rastreabilidade: a partir desta nova versão, o SCCI Corp permite cadastrar o endereço do agente, que passará a receber as notificações sempre que forem emitidas e enviadas pelos Correios. "Toda vez que o sistema emitir as notificações, para envio aos mutuários pelos correios, será incluído o endereço do agente. Assim, ele também receberá a notificação pelo correio e poderá ver quanto tempo essa notificação levou para chegar ao seu endereço e, ainda, a qualidade do impresso. Com o registro de rastreabilidade, o cliente tem o controle total deste serviço", explica o Diretor-Técnico da Prognum Informática, Marcus Marques da Rocha. Segundo ele, a companhia registrou seu endereço neste processo para todos os clientes para os quais faz serviços de produção e, assim, pode passar a controlar a qualidade do serviço prestado. "O cliente busca agilidade e quer que seu mutuário receba um impresso de qualidade. A partir do momento que a gente também recebe a notificação, podemos controlar a pontualidade e a qualidade do impresso. Estamos fazendo isso nos nossos serviços de produção e o resultado é muito bom", resume Marcus. Outra novidade da versão 7.72 do SCCI Corp é a configuração do cabeçalho de documentos de contrato. Agora, o sistema também pode inserir dados variáveis no cabeçalho, que antes só era permitido texto fixo.

Sinduscon-SP: não há crise de trabalho na construção civil

Ainda assim, empresários e trabalhadores se reúnem para discutir ações para manutenção do emprego no setor
 

Não existe crise de emprego no setor da construção civil, pelo menos por enquanto. É o que garante o diretor de Relações Capital-Trabalho do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Haruo Ishikawa. Segundo ele, novas contratações recomeçarão em fevereiro, no mercado imobiliário e na área de infra-estrutura. "Em 2009, o emprego no setor deve crescer de 5% a 6%", garante Ishikawa. Em dezembro de 2008, o número de empregados na construção somava 2,1 milhões, o que representa 14% a mais que o total registrado em dezembro de 2007. "Tivemos cerca de 100 mil demissões em novembro e dezembro. Metade desse total trata-se de demissões sazonais e, a outra metade, sim, efeito da crise", disse o representante do Sinduscon. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sintracon-SP), Antônio de Sousa Ramalho, também não acredita em crise e disse acreditar que esses postos de trabalho reduzidos em novembro e dezembro serão repostos este ano. Ramalho pontua que haverá contratação de trabalhadores para as obras dos lançamentos já realizados, além das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e da Copa de 2014. "Espero que haja também um pacote para o setor no Estado de São Paulo", disse. Ainda assim, empresários e trabalhadores estão buscando alternativas para o setor. Representantes do Sinduscon-SP se reuniram com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo, a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Imobiliário do Estado de São Paulo (Feticom) e a Confederação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira Filiados à CUT (Conticom) para discutir a possibilidade de adoção de ações conjuntas para a manutenção do emprego no setor. O Sinduscon-SP apresentou propostas de suspensão temporária do contrato de trabalho, formação de banco de horas e redução de salário.

Cohab Curitiba convida movimento popular para Conselho Gestor

Membros do Conselho irão definir destinação de recursos e avaliar a execução dos programas habitacionais em Curitiba
 

A Companhia de Habitação Popular de Curitiba convidou, em janeiro, movimentos populares que trabalham com habitação popular para se candidatarem a ocupar duas cadeiras do Conselho Gestor do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social (FMHIS). O Conselho Gestor do Fundo de Habitação foi criado pela lei municipal 12.816/08 e tem caráter deliberativo, sendo formado por representantes do executivo e legislativo municipais e da sociedade organizada. Entre outras atribuições, os membros do Conselho irão definir a destinação de recursos do Fundo e acompanhar e avaliar a execução de programas habitacionais. "É mais um passo que Curitiba está dando para democratizar as políticas públicas e dar mais transparência ao governo municipal", define o prefeito Beto Richa. A criação do Conselho Gestor do Fundo de Habitação atende ao princípio de gestão democrática preconizado pelo Estatuto da Cidade - lei federal que regula a aplicação de instrumentos de política urbana. O Conselho Gestor do Fundo de Habitação ficará subordinado à Secretaria Municipal de Obras Públicas e terá representantes da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab), Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Secretaria Municipal de Finanças, Câmara Municipal, movimentos populares e setor produtivo da construção civil. Com a instituição do Fundo Municipal de Habitação, o Município poderá pleitear novos recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), criado pela lei federal 11.124/05 e vinculado ao Ministério das Cidades. Em 2008, enquanto estavam em andamento os trâmites para criação do Fundo, a Prefeitura já havia obtido financiamento do FNHIS para urbanização da Vila Autódromo, no Cajuru. O projeto foi orçado em R$ 3,1 milhões e vai beneficiar cerca de 200 famílias. As obras estão em fase de contratação

Cohapar constrói 1.629 casas e gera mais de 2 mil empregos

Companhia irá promover um programa habitacional específico para catadores de materiais recicláveis
 

A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) começou o ano de 2009 à toque de caixa. A companhia autorizou o início imediato da construção de 1.629 casas, em 17 municípios paranaenses, com investimentos de mais de R$ 34 milhões. Um total de 393 casas é destinado a famílias com renda de até um salário, na modalidade caução, e as demais são para famílias com renda entre dois e cinco salários, na modalidade hipoteca. "Começamos o ano com ótimos investimentos em cinco regiões do Estado. Estes números mostram que a Cohapar sempre trabalha em benefício dos paranaenses mais necessitados. Fechamos 2008 com números recordes e pretendemos ampliar ainda mais agora em 2009", disse o presidente da Cohapar, Rafael Greca. Segundo o diretor de obras da Cohapar, Eduardo Quezada, com a construção destas 1.629 casas, serão gerados mais de 2 mil empregos. "Com a construção destes novos empreendimentos serão gerados, aproximadamente, 860 novos empregos diretos e 1.330 indiretos", quantificou. Nos próximos 90 dias, a Cohapar entrega mais 750 unidades habitacionais em dez municípios. "As obras estão, em sua maioria, prontas, apenas aguardando a conclusão da infra-estrutura como galerias de água e pavimentação, que é de responsabilidade de cada município", disse Quezada. Outra novidade neste início de ano é a determinação do governador Roberto Requião para que a Cohapar dê prioridade ao desenvolvimento de um programa habitacional para catadores de materiais recicláveis. O pedido foi feito durante assinatura de um decreto que vai destinar todo o lixo reciclável das secretarias e repartições públicas do Paraná às cooperativas de catadores. "Com esta atitude, o governador Roberto Requião faz valer o mote do seu discurso de posse. Este governo tem lado: o lado do povo. A Cohapar está pronta para montar um amplo programa metropolitano de habitação para os catadores de papel de Curitiba, das 25 cidades da Grande Curitiba e do Litoral", garantiu Rafael Greca.

R$ 3 bilhões para a construção de casas populares em 2009

Caixa promete emprestar esse valor às construtoras, com recursos do FGTS
 

A Caixa Econômica Federal pretende emprestar nada menos do que R$ 3 bilhões do FGTS (Fundo Garantidor por Tempo de Serviço) às construtoras, neste ano, mas avisa que o dinheiro deverá ser aplicado obrigatoriamente na construção de imóveis residenciais para a baixa renda, que se enquadrem na legislação do Sistema Financeiro Habitacional (SFH). O valor do empréstimo, segundo a Caixa, será equivalente ao valor das unidades a serem produzidas, limitado pela capacidade de crédito do emissor. A participação dos recursos do FGTS no empreendimento, observa o banco, fica limitada a 80% do valor do investimento.

Taxa de juros das hipotecas fica abaixo de 5% nos EUA

Fato é inédito nos últimos 38 anos. Americanos aproveitam e refinanciam empréstimos em condições mais vantajosas
 

Fato inédito nos últimos 38 anos, as taxas de juros das hipotecas com prazo de 30 anos ficaram abaixo de 5% nesta semana nos Estados Unidos. Segundo a refinanciadora Freddie Mac, que começou a fazer levantamento semanal sobre o custo do crédito para compra de imóveis nos Estados Unidos em 1971, a taxa das hipotecas caiu para 4,96% ao ano na semana encerrada no dia 15 de janeiro, ante 5,01% na semana anterior e 5,69% um ano atrás. Segundo a empresa, esta foi a 11ª semana seguida de queda nos juros. Agentes deste mercado explicam que o recuo nas taxas tem a ver com as ações do Federal Reserve (Fed), que reduziu os juros básicos a praticamente zero e está comprando no mercado títulos de dívida de longo prazo lastreados em hipotecas. Em função deste cenário, aponta a Freddie Mac, os americanos estão aproveitando para refinanciar seus empréstimos em condições mais vantajosas. Segundo a Mortgage Bankers Association (MBA), o volume de solicitações de empréstimos imobiliários nos Estados Unidos cresceu 15,8% na semana terminada em 9 de janeiro em relação à semana anterior. O indicador que mede esses pedidos foi de 1143,8 para 1324,8 pontos, já incluindo o ajuste sazonal. No mesmo período de comparação, as requisições de hipotecas para refinanciar empréstimo imobiliário já existente aumentaram 25,6%, com o índice saindo de 5904,5 pontos para 7414,1 pontos. A parcela dos pedidos de refinanciamento de hipotecas subiu para 85,3% do total de pedidos, após os 79,8% de uma semana antes.

 

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