seta
Prognum Informática

Informações relevantes do mercado do Crédito Imobiliário

Notícias - Dezembro de 2009

Prognum Informática e Síntese Consultoria e Informática anunciam união

Objetivo é desenvolver tecnologia de ponta, preparando o Brasil para competir com as melhores soluções internacionais para o setor de crédito imobiliário
 

A Prognum Informática e a Síntese Consultoria e Informática, com sede em Curitiba, anunciaram ao mercado, na primeira quinzena de novembro, a união das duas empresas. Duas das mais bem sucedidas empresas de tecnologia com atuação no desenvolvimento de software para crédito imobiliário, com capital 100% nacional, a Prognum Informática e a Síntese decidiram se unir para criar um grupo com capacidade de desenvolver tecnologia de ponta, preparando o Brasil para competir com as melhores soluções internacionais. As empresas anunciaram que suas áreas técnicas serão totalmente preservadas e que continuarão a oferecer soluções no mercado com suas marcas individuais. Mas a união permitirá o desenvolvimento de novos produtos, com o que há de melhor nos sistemas já existentes, além de melhorias nos testes automatizados e nos procedimentos de qualidade e de atendimento ao cliente. Assim como a Prognum Informática, a Síntese tem uma atuação nacional, com clientes em diversos estados, como São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro, além do Acre, Maranhão, e do Distrito Federal. As duas empresas juntas passam a processar aproximadamente 1 milhão e meio de contratos de crédito imobiliário.

SCCI 7.82 permite comparação de índices cadastrados com base de dados referencial

Nova versão foi disponibilizada para os clientes em 25 de novembro
 

A nova versão do SCCI Corp 7.82 traz uma nova função que permite ao usuário comparar os índices cadastrados com uma base de dados referencial. Todos os índices cadastrados poderão ser confrontados automaticamente com a própria base do sistema. "O SCCI Corp faz a conferência automática, aponta diferenças e permite a importação dos índices da base referencial. Esse procedimento aumenta a segurança pois faz uma conferência automática dos índices cadastrados pelo usuário. Um único índice errado pode gerar um grande prejuízo, além de um precioso tempo gasto com o retrabalho", explica o Diretor-Técnico da Prognum Informática, Marcus Marques da Rocha.

Mutuários podem renegociar custo do seguro habitacional

Novas regras para o seguro habitacional valem apenas para novos contratos
 

Com as novas regras para o seguro habitacional publicadas no Diário Oficial no início de novembro, os mutuários poderão negociar o valor do seguro e, assim, baixar o valor da prestação da casa própria. Ao financiar o imóvel, o banco será obrigado a oferecer ao mutuário ao menos duas seguradoras, sendo que uma delas não pode pertencer ao mesmo grupo econômico da instituição financeira. O mutuário, entretanto, poderá pesquisar no mercado uma outra alternativa, que o banco terá que analisar e só poderá recusar se fizer uma contraproposta de no mínimo o mesmo valor apresentado. Outra novidade regulamentada pelo Governo, que intensificará a concorrência, é que agora as seguradoras de vida podem entrar nesse ramo do mercado. Até então, o seguro habitacional estava restrito às seguradores de bens. Além disso, o seguro habitacional terá que cobrir danos ao imóvel por inundações ou alagamentos, decorrentes de chuva, e não apenas incêndio, como acontece atualmente. As novas regras passam a valer a partir de 9 de fevereiro do ano que vem, 90 dias após a publicação no Diário Oficial. O Conselho Monetário Nacional aprovou a medida apenas para novos financiamentos porque caso fosse aplicada para contratos antigos poderia ficar caracterizada a quebra de contrato. Segundo dados oficiais, a Caixa Seguros tem hoje uma participação de 73% deste mercado que, entre janeiro e agosto, movimentou R$ 585,6 milhões. De olho em números tão expressivos, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC) anunciou que irá oferecer seguros habitacionais para mutuários. A entidade já oferece seguros para construtoras e bancos, em condições facilitadas. Para se ter uma ideia do alcance que a atuação da CBIC pode ter, sua gestora de seguros imobiliários, Rossana Costa, informou que um mutuário que há um ano financiou R$ 330 mil na Caixa para a compra de sua casa própria paga, hoje, um seguro de R$ 286,00, valor este que cairá para apenas R$ 72,00 se negociado com a entidade. "E a medida que o valor do saldo devedor for caindo, o valor do seguro cairá também", garante ela

Prefeitura do Rio construirá 46.593 casas populares

As obras, orçadas em R$ 250,7 milhões, fazem parte do programa Minha Casa,Minha Vida
 

A prefeitura do Rio de Janeiro irá construir 46.593 casas populares, com o financiamento de R$ 250,7 milhões da Caixa Econômica Federal, com recursos do FGTS e do Orçamento Geral da União. As obras já têm o licenciamento da prefeitura e, do total, 27.294 serão destinadas à população de baixa renda, com rendimentos de até três salários mínimos. As demais unidades estarão disponíveis para famílias com renda de três a dez salários mínimos. Os imóveis custarão, em média, R$ 51 mil. As obras fazem parte do programa Minha Casa, Minha Vida e 4.919 unidades já começam a ser construídas em três bairros da zona oeste da cidade: Santa Cruz, Senador Camará e Campo Grande. Segundo o prefeito Eduardo Paes, essas moradias terão sala, dois quartos, banheiro, cozinha e área de serviço, em um total de 45 metros quadrados, e estarão localizadas em condomínios fechados, com guaritas, centro comunitário e área de lazer. A prefeitura do Rio de Janeiro não informou o calendário das obras.

Governo Federal anuncia projetos selecionados no âmbito do FNHIS.

São 109 projetos que receberão um total de R$ 1,2 bilhão e beneficiarão 50 mil famílias
 

Com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, o ministro das Cidades, Marcio Fortes de Almeida anunciou no dia 10 de novembro, no Palácio Itamaraty, em Brasília, os projetos selecionados no âmbito do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS). São 109 projetos de urbanização, regularização e integração de assentamentos precários, dos quais 62 são novos projetos com verba de R$ 649,47 milhões, e 47 complementam projetos já inseridos no PAC Urbanização de Favelas e Saneamento, somando R$ 550,26 milhões. O total de repasse dessa seleção do FNHIS é de R$ 1,2 bilhão e beneficia 50 mil famílias. Na mesma solenidade, governadores e prefeitos de 12 estados e 19 capitais selecionados assinaram protocolos de cooperação. "Os movimentos sociais e de luta por moradia são os grandes ganhadores deste programa", afirmou o presidente Lula, destacando a participação das entidades no fundo de maneira direta. Já o ministro Marcio Fortes ressaltou os resultados positivos conquistados na área de habitação. "Temos que comemorar os números alcançados pelo governo. A população está cada vez mais confiante com as conquistas. O PAC habitação, cada dia mais, se torna realidade. A contratação de obras nesse setor já supera a meta do PAC de R$ 108 bilhões programados de 2007 a 2010", afirmou ele. Segundo o ministério das Cidades, a seleção deste ano inclui recursos para a elaboração de Planos Locais de Habitação no total de R$ 20 milhões para 410 municípios. A seleção de projetos para movimentos sociais ainda está em andamento e tem valor de repasse de R$ 50 milhões. Para assistência técnica, também ainda em análise, são destinados R$ 60 milhões. Desde 2006, o FNHIS destina cerca de R$ 1 bilhão por ano em ações voltadas para habitação, atendendo 2.243 municípios. Dos R$ 4,2 bilhões alocados até o momento, 74% foram para urbanização de assentamentos precários beneficiando 270 mil famílias aproximadamente. A criação do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social foi aprovada em 2005 pelo Congresso Nacional, por meio da Lei n° 11.124/05, que também instituiu o seu Conselho Gestor (CGFNHIS), e a partir de 2007 passou a integrar o PAC. Estados, municípios o Distrito Federal, fundações, associações comunitárias, cooperativas habitacionais e entidades privadas que desempenham atividades na área habitacional podem acessar recursos do Fundo. Seu objetivo principal é implementar políticas e programas que promovam acesso a moradias para a população de baixa renda, que responde pela maior parcela do déficit habitacional do Brasil. A lista dos projetos escolhidos está disponível no site do ministério das Cidades, em www.cidades.gov.br, na área de notícias.

Financiamentos imobiliários devem triplicar nos próximos cinco anos

A previsão é do presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco
 

Os financiamentos imobiliários de todas as instituições no país somam, hoje, cerca de 3,5% do PIB e este número deverá triplicar nos próximos cinco anos, chegando a 11,4% do PIB em 2014. A previsão é do presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco. "O setor tem um potencial enorme de crescimento e é um foco da organização. Nós estamos vivendo um momento expansionista da construção civil no Brasil, o que é muito bom, porque gera emprego e renda. E vamos mirar 10% do PIB nos próximos cinco anos", afirmou. Segundo ele, a expansão do crédito imobiliário no país deverá levar em conta as experiências dos Estados Unidos e países da Europa, para evitar os problemas ocorridos. "Vamos priorizar sempre o financiamento do proprietário, e não do imóvel", explicou o executivo. Trabuco anunciou que a carteira de crédito do Bradesco atingiu R$ 215,536 bilhões em setembro deste ano, um crescimento de 10,2% em relação a igual período do ano anterior. Dentro desta carteira, os financiamentos imobiliários cresceram 5%, alcançando R$ 2,853 bilhões.

Cohab Curitiba receberá R$ 9,7 milhões do FNHIS

Verba será aplicada em urbanização nas Vilas Bela Vista da Ordem, Beira Rio e Parolin
 

A Prefeitura de Curitiba receberá recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS) para aplicação de R$ 10,2 milhões em obras de urbanização nas Vilas Bela Vista da Ordem e Beira Rio, no Tatuquara, e para complementação da urbanização da Vila Parolin. Protocolo neste sentido foi assinado no dia 10 de novembro, pelo presidente Lula, pelo ministro das Cidades, Marcio Fortes, e pelo presidente da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab), Mounir Chaowiche. A prefeitura terá assegurado o repasse de R$ 9,7 milhões do FNHIS e investirá mais R$ 485 mil como contrapartida oficial nos três projetos. "A parceria com o governo federal é importante para ampliar o alcance do programa habitacional de Curitiba", disse o presidente da Cohab, Mounir Chaowiche. Segundo ele, a prefeitura também investiu mais R$ 5 milhões para a compra da área para urbanização na Vila Bela Vista da Ordem, com 250 mil metros quadrados, tornando assim o investimento total de R$ 15,2 milhões. De acordo com o protocolo assinado entre o governo federal e o município, serão investidos nas Vilas Bela Vista da Ordem e Beira Rio R$ 4,9 milhões (sem contar o investimento na aquisição de terreno), em obras de infraestrutura, construção de casas, recuperação ambiental e trabalho social. As duas áreas são vizinhas, no bairro do Tatuquara, separadas pelo Arroio da Ordem, um afluente do rio Iguaçu. Juntas, têm 580 domicílios. Parte dos moradores ficará na própria área, mas haverá necessidade de reassentar as famílias que estão próximas ao fundo de vale e a linha do trem. O reassentamento não está incluído no projeto enviado ao FNHIS e será feito posteriormente. Na Vila Parolin, os recursos do Fundo irão complementar o projeto de urbanização que está em andamento. A previsão é aplicar R$ 5,3 milhões na construção, na própria área, de 150 casas para reassentamento e na execução de melhorias habitacionais (construção de banheiros, paredes nas divisas, piso, telhados, instalações elétricas ou hidráulicas, entre outras) em 100 moradias que apresentam condições muito precárias. Além disso, será construído um barracão de reciclagem com 300 metros quadrados que será utilizado pelos coletores de material reciclável que moram na Vila. De acordo com o cadastro elaborado pelo serviço social da Cohab, há no local 400 famílias que sobrevivem desta atividade. O FNHIS, criado em 2006, concentra recursos destinados ao financiamento de projetos de moradia para a população de baixa renda e tem como principais receitas as dotações do Orçamento Geral da União e do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social (FAS). O Fundo constitui um dos pilares do Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS), do qual a Prefeitura faz parte com o seu fundo próprio (o Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social, FMHIS).

Municípios de SP se preparam para a elaboração dos PLHIS

CDHU e Secretaria de Estado de Habitação promoveram encontro para capacitar os municípios
 

A Secretaria de Estado de Habitação de São Paulo e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) realizaram, no início de novembro, o Encontro de Municípios de São Paulo, cujo objetivo é a capacitação de técnicos das prefeituras para a elaboração dos Planos Locais de Habitação de Interesse Social (PLHIS). O secretário de Estado da Habitação e presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), Lair Krähenbühl, e a secretária Nacional da Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, abriram o evento, que aconteceu na sede da secretaria, no centro da cidade. "Habitação é uma questão plural que só conseguiremos solucionar com a participação de todos", disse Lair Krähenbühl, ressaltando a importância de se ter um diagnóstico preciso da questão habitacional dos municípios para que as esferas de governo trabalhem de forma coesa e eficiente. Ele também destacou as inovações implantadas pela CDHU, como o Programa Vila Dignidade, destinado a idosos; a incorporação dos conceitos do Desenho Universal nos novos projetos; e a preocupação com a sustentabilidade, que levou a incorporar nos imóveis aquecedor solar, piso cerâmico em toda a residência e, nas áreas externas dos empreendimentos, arborização e pavimentação de bloquetes, que é drenante e irradia menos calor do que o asfalto. Para Inês Magalhães, o encontro foi muito importante e produtivo. "Este encontro concretiza a ideia de que é importante criarmos uma política pública nacional e não federal. O governo de São Paulo tem assumido um papel importante no que se refere à habitação e tem subsidiado os municípios de recursos técnicos para que seja alcançado um desenvolvimento", disse a secretária Nacional da Habitação. Em São Paulo, 93% das cidades aderiram ao SNHIS e têm até dezembro de 2010 para finalizarem esse diagnóstico. Durante os trabalhos, os participantes eliminaram suas dúvidas sobre os métodos de elaboração dos planos, o uso de ferramentas de geoprocessamento para levantamento de dados habitacionais e sobre a atuação do Ministério das Cidades e as exigências para a obtenção de crédito junto à Caixa Econômica Federal. Segundo Krähenbühl, o Plano Estadual da Habitação de São Paulo (PEH-SP) já está em fase de elaboração de diagnóstico. O documento final com todas as políticas públicas do Estado deve ser apresentado em março de 2010, prevê ele.

Cohapar inicia seu Plano Estadual de Habitação de Interesse Social

Plano é pré-requisito obrigatório para que estados possam aderir ao Sistema Nacional de Habitação
 

A Companhia de Habitação do Paraná já deu o passo inicial para a criação de seu Plano Estadual de Habitação de Interesse Social, pré-requisito para que os estados de todo o país possam aderir ao Sistema Nacional de Habitação. No início de novembro, a Cohapar iniciou curso de capacitação para seus colaboradores e para técnicos de outros órgãos estaduais envolvidos no processo de elaboração do plano. O Plano Estadual de Habitação de Interesse Social irá mapear as necessidades habitacionais de todos os municípios do Estado. "O Sistema Nacional de Habitação busca articular as três esferas de governo, através de repasses de recursos e ações integradas. Então, sem articulação e integração vai ser muito difícil resolvermos o problema habitacional do país", explicou o presidente da Cohapar, Rafael Greca. "As diretrizes do programa vão ao encontro da política já desenvolvida pelo governador Roberto Requião, por intermédio da Cohapar, de priorizar os municípios mais pobres do Estado, com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Por isso, fico muito satisfeito em ver o empenho do grupo de trabalho da Cohapar, que antes mesmo da realização do primeiro curso desenvolveu um esboço do Plano com muito embasamento", completou ele. O curso foi considerado um sucesso. Para capacitar os integrantes da oficina, a Companhia reuniu especialistas nas áreas de gestão urbana e ambiental, política habitacional, entre outras. O presidente da Cohapar, Rafael Greca, comentou que a partir deste curso começa a surgir mais uma possibilidade para o desenvolvimento habitacional estratégico do Estado. "O plano Estadual de Habitação tem que se focar sobremaneira nas regiões metropolitanas das grandes cidades do Paraná. É muito importante que a Cohapar faça frente à demanda de remoção de famílias que vivem em área de risco das grandes cidades do Estado e também deve fazer frente ao processo normal de edificação de moradias para quem não pode pagar a sua casa por conta própria", finalizou ele, que recomendou prioridade nas carências habitacionais das regiões metropolitanas de Curitiba, Londrina, Cascavel, Ponta Grossa e Maringá.

Situação cadastral de famílias com renda até um salário mínimo não será considerada em crédito habitacional

Senado aprova projeto neste sentido, que agora vai para a Câmara para aprovação dos Deputados
 

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou projeto determinando que a situação cadastral em instituições de proteção ao crédito, como Serasa e Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), de famílias com renda per capita igual ou inferior ao salário mínimo não será mais considerada na análise do crédito habitacional. "Imposições desta ordem tornam ainda mais difícil o acesso à casa própria e acabam por distanciar os programas habitacionais de seus propósitos. A exigência de ficha limpa é desnecessária e danosa, uma vez que as famílias de baixa renda, com orçamentos pressionados pelos altos custos dos aluguéis, são as que mais têm restrições cadastrais. Mantido o imóvel financiado sob hipoteca, o credor já estará suficientemente protegido contra possíveis inadimplências", explicou o Senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS), autor da proposta. Aprovado em caráter terminativo pelo CAE, o projeto seguirá para análise da Câmara dos Deputados sem necessidade de passar pelo plenário do Senado.

Em maio, financiamentos de imóveis na cidade de São Paulo concedidos por outros bancos superou os dois dígitos

Segundo pesquisa do Creci-SP, bancos a exceção da Caixa concederam 11,46% dos financiamentos da casa própria em maio
 

Uma pesquisa divulgada pelo Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) revela que o financiamento de imóveis na cidade de São Paulo concedido por outros bancos (excluindo a Caixa Econômica Federal) superou os dois dígitos apenas uma vez em 2009: em maio, quando registrou 11,46%. Nos demais meses de 2009, esse percentual variou de 0,97% a 7,45%. Em setembro, o financiamento de imóveis pela CEF representou 40,82% dos imóveis comercializados e a participação de outros bancos alcançou 2,04%. A maior parte dos moradores da cidade de São Paulo, porém, comprou imóvel usado à vista - forma de pagamento adotada em 56,12% dos negócios. "Se a CEF age por pressão política para aumentar os financiamentos imobiliários, sem discriminar os imóveis usados, os demais bancos deveriam fazer o mesmo, por puro recurso de marketing e visão estratégica", avalia o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana, para quem o demais bancos estão "desperdiçando" a oportunidade de conquistar clientes fiéis. Ainda segundo a pesquisa do Creci-SP, os consórcios registraram apenas 1,02% das vendas o que, na visão de Viana, é um bom resultado, já que a modalidade não registrou nenhum negócio nos meses de janeiro, março e julho. Os dois melhores meses foram fevereiro (6,73%) e abril (3,19%). A pesquisa foi realizada com 416 imobiliárias e demonstra, ainda, que os imóveis mais vendidos foram aqueles que custavam acima de R$ 180 mil, correspondendo a 61,11% dos negócios realizados.

Cadastre-se e receba noticias no seu email
Nome*: Email*: Empresa:
* campos de preenchimento obrigatório
voltar