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Prognum Informática

Informações relevantes do mercado do Crédito Imobiliário

Notícias - Março de 2008

SACRe: migração para o SCCI Corp está pronta

Cohapar passa a utilizar o sistema, de qualquer ponto, através da internet
 

Desenvolvido com o objetivo de automatizar e controlar todas as atividades de encaminhamento de sinistros e uso de FGTS por parte do mutuário junto às áreas competentes, o SACRe (Sistema de Automação para Controle de Responsabilidades) já está migrado para o SCCI Corp. Esta é uma importante novidade da versão 7.61 do Sistema de Controle de Crédito Imobiliário, disponibilizado pela Prognum Informática no dia 25 de fevereiro. Concluída a migração, o SACRe já está sendo amplamente utilizado, por exemplo, pela Companhia de Habitação do Paraná – Cohapar. "Antes, para acessar o SACRe e abrir um processo de sinistro, por exemplo, o usuário da Cohapar precisava estar conectado à rede do estado, para acesso ao banco de dados. Agora, não. Mesmo que o usuário esteja em atendimento externo, ou em alguma prefeitura do interior, ele pode acessar o sistema através do SCCI, via internet", explica o Representante Técnico da Prognum, Kleber da Cruz Pereira. Segundo ele, além da portabilidade, o SACRe agora tem um acesso muito mais veloz, oferecendo uma produtividade ainda maior.

Prognum faz auditoria interna de seu sistema de qualidade

Manutenção da recertificação da ISO 9001 2000 foi feita no final do ano, sem qualquer não-conformidade
 

Em abril – no mais tardar em maio – a Prognum Informática realizará sua primeira auditoria interna de seu sistema de qualidade em 2008. Anualmente, são feitas duas auditorias internas e, no final do ano, a empresa passa pela manutenção da certificação, feita pela BRTÜV. "No final do ano passado, fizemos a manutenção da recertificação ISO 9001 2000 e passamos sem qualquer não-conformidade. Foi a primeira vez que não tivemos sequer um ponto a ajustar. Somos persistentes, insistimos muito com toda a equipe para que a nossa política de qualidade seja seguida com rigor. Para nós, a falta de qualquer não-conformidade não chegou a ser uma surpresa mas foi, de fato, um prêmio", avalia o Representante da Direção para a Qualidade, Felipe Quental. A segunda auditoria interna acontecerá em outubro ou novembro de 2008.

Caixa: R$ 21,5 bi para a casa própria em 2008

Mutuários poderão contratar financiamento de até 30 anos para imóveis acima de R$ 350 mil
 

R$ 21,5 bilhões. Esse é o montante que a Caixa Econômica Federal afirma ter para gastar com a casa própria este ano. A Caixa anunciou que o prazo para quitação do contrato foi ampliado para os imóveis acima de R$350 mil, chegando a 30 anos. A quota de financiamento, nesses casos, também foi ampliada: passou de 70% para 80%. Outro anúncio feito pelo banco diz respeito ao crédito consignado para a casa própria. Antes restrito aos servidores públicos, agora a instituição vai trabalhar com convênios com empresas privadas. Os feirões da casa própria serão mantidos e começam em maio, primeiro em São Paulo e no Rio de Janeiro, passando depois para outras grandes cidades do país. Não há, ainda, datas definidas.

Financiamento da casa própria cresceu 131,31% em janeiro

Segundo a Abecip, o volume de operações alcançou R$ 1,63 bilhão
 

A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança informou que o volume de operações contratadas em janeiro pelos agentes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que operam com recursos das cadernetas de poupança, atingiu o montante de R$ 1,63 bilhão, o que representa um crescimento de 131,31% em relação ao mesmo período de 2007. Segundo a Abecip, este foi o maior percentual de crescimento dos últimos anos. Nos últimos 12 meses (até janeiro), apurou a entidade, o volume de empréstimos habitacionais superou R$ 19,2 bilhões, com um crescimento de 100,7% em relação aos 12 meses de 2007. Em janeiro, foram concretizados 17.111 financiamentos, o que representa um crescimento de 96,7% em relação a janeiro do ano passado. Nos últimos 12 meses, diz a Abecip, foram financiadas 204.312 unidades, contra 116.386 no mesmo período no ano anterior.

Caixa oferece em São Paulo financiamento com juros de 5,5% mais TR

Em parceria com a Trisul, financiamento pode chegar a 30 anos
 

A Caixa Econômica Federal fechou uma parceria com a Trisul (construtora e incorporadora resultante da fusão entre Tricury e Incosul) para oferecer financiamento da casa própria com juros de 5,5% ao ano, mais TR e prazo de 30 anos para quitar o contrato. Estão disponíveis, nestas condições, 45.440 unidades com preços de R$ 60 mil a R$ 150 mil, no estado de São Paulo. Segundo a Caixa, esta parceria faz parte da política pública de fomento da banco e viabiliza a produção de unidades habitacionais em padrão econômico, cumprindo determinações do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A Trisul informou que antes de formalizar esta parceria, acreditava que lançaria em torno de 12 mil imóveis no segmento popular em 2008. Esse número, estima a empresa, deve ser ainda mais alto.

Construção civil prevê crescimento de até 10,2% em 2008

Para o SindusCon-SP, é preciso, primeiro, que o PIB cresça 4,8% em 2008
 

Entidades do setor da construção civil prevêem crescimento de até 10,2% para 2008, principalmente devido ao aumento do crédito imobiliário. No mercado de imóveis, por sua vez, a previsão é de alta de até 20%, com os bancos privados operando com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Para o SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil), esta expectativa se torna realidade caso o PIB (Produto Interno Bruto) cresça 4,8% em 2008. O presidente da entidade, João Cláudio Robusti, acredita que esse crescimento se dará pela diversidade de ofertas de crédito imobiliário com recursos da Caderneta de Poupança. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção - CBIC – estima que o setor da construção civil terá alta de 6,5%, superior à registrada no ano passado, quando apresentou um crescimento de 6%. O aumento significativo da oferta de crédito imobiliário é, segundo a entidade, um dos fatores deste crescimento. Outros motivos que devem acelerar esse crescimento são o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e os investimentos relacionados à preparação da Copa do Mundo de 2014. Já o presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), João Crestana, aposta em um crescimento em lançamentos e volume de vendas no mercado imobiliário entre 15% e 20% este ano, na comparação com 2007. A expectativa é de que os bancos passem a operar com recursos do FGTS.

Brasil precisa de 27,7 milhões de novas moradias até 2020

O cálculo é da Fundação Getúlio Vargas e será apresentado ao Ministério das Cidades
 

27,7 milhões. Esse é o número de moradias que o país precisa até 2020 para atender o crescimento das famílias brasileiras, zerar o déficit habitacional e eliminar cortiços e favelas. O cálculo é da Fundação Getúlio Vargas, que realizou um amplo estudo, à pedido do Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo, para apresentar ao Ministério das Cidades durante as discussões do Plano Nacional de Habitação (PlanHab). A FGV calcula que em 2020 o país terá 21,1 milhões de novas famílias, precisará eliminar 2,431 milhões de moradias habitadas por duas ou mais famílias e deverá extinguir 3,548 milhões de moradias consideradas inadequadas. Os números batem com as estimativas do próprio Ministério das Cidades, que calcula serem necessárias em 2023 27 milhões de novas moradias apenas para atender ao crescimento das famílias – isso sem falar no déficit habitacional. Atualmente, cerca de 1,6 milhão de moradias são construídas por ano no país. Segundo a FGV, esse número tem de subir para 2 milhões de unidades anuais para atender a demanda habitacional que está por vir e eliminar as moradias inadequadas. O estudo também constatou que cerca de 70% a 75% dessas 27,7 milhões de novas moradias têm de atender as famílias com renda familiar de até dez salários mínimos, cuja faixa de renda é a mais carente de habitação e é a que mais cresce. "Pelo menos metade da demanda habitacional prevista até 2020 precisa de subsídio direto do Estado", acredita Fernando Garcia, coordenador do Núcleo de Economia da FGV Projetos.

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