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Prognum Informática

Informações relevantes do mercado do Crédito Imobiliário

Notícias - Julho de 2008

Versão 7.65 do SCCI Corp configura emissão de novo carnê

E SisAt passa a definir funções por tarefa, gerando maior flexibilidade
 

Flexibilidade. Esta é a palavra-chave da versão 7.65 do Sistema de Controle de Crédito Imobiliário – SCCI Corp, que a Prognum Informática disponibilizou para seus clientes, no dia 25 de junho. A partir desta nova versão, o SCCI Corp passa a programar um novo modelo de carnê de cobrança da prestação. "O novo modelo de recibo é totalmente configurável em tela, que pode ser feito pelo suporte do cliente ou mesmo por um usuário mais experiente. Os campos são definidos na hora, de acordo com as necessidades do cliente", afirma o presidente da Prognum Informática, Sérgio da Venda Vieira. Já o SisAt – Sistema de Atendimento – também está mais flexível, já que permite, a partir de agora, a definição de funções por tarefa. "O sistema permite que o usuário configure uma função na própria tarefa. O usuário da ferramenta não precisa mais navegar pelo SisAt para, por exemplo, acessar o botão que gera a impressão da segunda via do carnê. Ele pode ter esse botão configurado na própria tarefa. Com isso, o usuário ganha em flexibilidade e tempo. Outro exemplo é emitir um contrato e enviá-lo por e-mail. Na própria tarefa pode ser criado um botão para realizar essa função", explica o Diretor-Técnico da companhia, Marcus Marques da Rocha.

Volume de operações dos agentes do SBPE alcança R$ 2,27 bilhões em maio

Número de unidades financiadas – 22.069 – é o mais elevado nos últimos 20 anos, diz a Abecip
 

A Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança - Abecip – anunciou que o volume de operações dos agentes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) alcançou, em maio, a soma de R$ 2,27 bilhões. O número de unidades financiadas neste mesmo mês é o mais elevado nos últimos 20 anos: 22.069. De acordo com os valores financiados, o mês de maio perde historicamente apenas para novembro de 2007, superando em 57,8% o montante contratado em maio de 2007. Segundo a Abecip, as contratações dos primeiros cinco meses de 2008 atingiram R$ 9,74 bilhões, superando em 75,9% as do mesmo período do ano passado. Este volume superou em 4,3%, em apenas cinco meses, todo o montante contratado em 2006. No período de 12 meses, até maio de 2008, as novas operações alcançaram R$ 22,49 bilhões, com crescimento de 93,3% em comparação aos 12 meses anteriores, até maio de 2007. Quando o assunto é unidades financiadas, o mês de maio deste ano superou em 35,6% o número de financiamentos realizados no mês de maio do ano passado. Nos primeiros cinco meses de 2008, foram financiadas 95.956 unidades e, nos últimos 12 meses, o total de unidades financiadas superou 227,6 mil.

BB entra firme no mercado de crédito imobiliário

Metas ousadas e produtos inéditos são as armas do BB para morder uma fatia deste mercado
 

O Banco do Brasil entrou firme no mercado de crédito imobiliário, disposto a fazer barulho. Sua tática é trabalhar com metas ousadas e produtos inéditos, como, por exemplo, carência de seis meses, para conquistar os mutuários. A instituição recebeu no final de junho a autorização do Conselho Monetário Nacional para operar nessa modalidade e já acirra a competição pelo mutuário: até o final deste ano, o BB pretende colocar à disposição daqueles que sonham com a casa própria R$ 1 bilhão, com recursos do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Para os próximos 12 meses, o orçamento sobe para R$ 3 bilhões, com um tíquete médio de R$ 80 mil por cliente, segundo cálculos do diretor de Novos Negócios do banco, Paulo Rogério Caffarelli. Segundo ele, o BB pleiteia o uso de recursos do FGTS e espera o sinal verde em até 90 dias. "Estamos trabalhando com a taxa de 8,9% ao ano mais TR para os financiamentos de até R$ 120 mil. Com a autorização para FGTS vai ficar abaixo", afirma o diretor. O BB financia até 80% do total da unidade, com valores a partir de R$ 20 mil. O prazo máximo é de 20 anos. Para entrar nesse nicho, já bastante concorrido, o banco criou a carência de até seis meses para o pagamento da primeira parcela, mas durante esse período, o cliente paga os juros, o seguro e a tarifa de administração do contrato. O BB também opera com a possibilidade de o mutuário escolher um mês a cada intervalo de 12 meses em que não será cobrada a prestação (ele paga a taxa de administração e o seguro, com a parcela sendo transferida para o fim do contrato). Atualmente, a Caixa Econômica Federal detém 70% do mercado, incluídos os financiamentos com recursos da poupança e do FGTS. Embora evite dizer que o ingresso do BB no mercado represente concorrência direta, mas sim um esforço do governo para reduzir o déficit habitacional, a Caixa Econômica Federal oferece desde fevereiro condições mais favoráveis para os mutuários. As vantagens são descontos percentuais de até 1% ao ano para os clientes que autorizarem débito em conta e utilizarem o cartão de crédito. Para este ano, o orçamento da Caixa é de R$ 20 bilhões para casa própria (inclui o FGTS e a caderneta), mas a meta é superar essa quantia.

Curitiba urbaniza área de 2 milhões de metros quadrados

Cohab-CT irá construir 419 casas destinada ao reassentamento de famílias que viviam em situação de risco no local
 

Com a utilização de R$ 20,8 milhões de recursos próprios e mais R$ 15,7 milhões de recursos vindos do governo federal, a prefeitura de Curitiba está iniciando a urbanização das vilas Audi e União, no Uberaba, programa que beneficiará 3.100 famílias. Essas duas vilas ocupam uma área de 2 milhões de metros quadrados, entre a BR-277 e avenida das Torres, de um lado são delimitadas pela via férrea e de outro pelo rio Iguaçu. "Antes de a Prefeitura iniciar a urbanização no local, a condição das 3.100 famílias moradoras era das mais precárias. Não havia qualquer infra-estrutura no local, as redes de água e luz eram clandestinas e parte das casas havia sido construída em área sujeita a alagamentos. A área das vilas Audi e União era considerada uma das mais problemáticas da cidade e, agora, esta situação está sendo corrigida, com a implantação de melhorias progressivas para a população desta região", afirma o presidente da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab), Mounir Chaowiche. O projeto prevê arruamento e pavimentação de ruas, execução de aterro para produção de lotes com infra-estrutura completa e construção de equipamentos públicos (uma creche para 150 crianças e um Centro de Referência da Assistência Social - CRAS). "O objetivo é melhorar as condições da área para assentamento definitivo das famílias que estão em locais onde é possível o uso habitacional. Este projeto será complementado agora com a construção de 419 casas na área de aterro, onde será implantado o conjunto Moradias União Ferroviária, destinado ao reassentamento das famílias que hoje vivem em situação de risco nas vilas", complementa Chaowiche. A construção das unidades foi iniciada em maio. Outra iniciativa importante da Cohab-CT foi a convocação de famílias inscritas em seu cadastro com renda de um salário mínimo para a comercialização de 97 casas que serão construídas no loteamento Moradias Monteiro Lobato, no Tatuquara. As unidades terão dois quartos e poderão ser financiadas em até 25 anos. As famílias convocadas já se reuniram na sede da companhia, receberam todas as informações sobre as unidades e conheceram o loteamento. Segundo Mounir Chaowiche, "a oferta de imóveis para esta faixa de renda confirma a diretriz do programa habitacional do município de priorizar o atendimento à população mais carente. A convocação das famílias observou, além da renda, o critério da composição familiar. Foram chamados candidatos com pelo menos um dependente. "Com essa providência, concentra-se o atendimento em famílias com filhos", explicou Choawiche. Os recursos para a construção virão do FGTS, de uma linha de financiamento administrada pela Caixa Econômica Federal, destinada a famílias de renda mais baixa. A linha, conhecida como resolução 518 (a normativa da Caixa que regulamentou a sua aplicação), prevê contrapartida da Prefeitura e a concessão de subsídio às famílias atendidas. Assim, elas terão um desconto no valor a ser pago pelas unidades e com isso a prestação fica mais acessível. Para as casas do Monteiro Lobato, a prestação deverá ficar em torno de R$ 85,00.

Cohapar pretende entregar 12 mil casas até o final deste ano

Este número pode pular para 27 mil, dependendo da disponibilidade de terrenos cedidos por prefeituras
 

Um total de 2.577 novas casas, que beneficiarão 6,6 mil pessoas, deve ser entregue nos próximos três meses, segundo a Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar). De 2003 até hoje, a Cohapar concluiu em todo o Estado 19.534 habitações, em 333 municípios. No total, são 1.041 empreendimentos, que estão beneficiando em torno de 97.355 pessoas. Também ainda há as regularizações fundiárias, que beneficiaram 1.789 famílias da Vila Zumbi dos Palmares, em Colombo, que tiveram seus lotes regularizados e mais 289 que foram tiradas de áreas de risco e beneficiadas com sobrados. "Montamos um cronograma de trabalho onde vamos concluir as obras avançadas, que estão sendo finalizadas nos próximos 90 dias. Paralelamente a isto, prosseguimos com as demais obras, de acordo com a suplementação orçamentária do Estado, aprovadas pela Assembléia Legislativa, dentro da Lei de Diretrizes Orçamentárias", esclarece o presidente da Cohapar, Rafael Greca. Segundo ele, a companhia também começa obras do Plano de Aceleração de Crescimento (PAC), do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS) e do Programa de Subsídio a Habitação de Interesse Social (PSH) para o qual vai ter suplementação orçamentária do Estado, além dos recursos do Governo Federal. O investimento total nas obras é de R$ 197 milhões para a construção de 4.458 novas casas e 12.744 regularizações fundiárias, em 19 municípios da região metropolitana de Curitiba. Pelas contas da companhia, até o final deste ano estarão prontas e entregues 12 mil casas, sendo que esse número pode pular para 27 mil, dependendo da disponibilidade de terrenos cedidos pelas prefeituras. "Só o governo Requião já investiu na nossa cidade mais de R$ 15 milhões em obras que geraram empregos e melhoraram a vida de muitas famílias. Nunca houve tanto investimento em nosso município como nos últimos anos", salientou.

Consórcio da casa própria bate recorde

No primeiro quadrimestre do ano, 484 mil pessoas pagam cotas de consórcio para a compra da casa própria
 

De janeiro a abril deste ano, mais de 484 mil pessoas pagam cotas de consórcio para a compra da casa própria. É um recorde, segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Aba): o total de participantes é 15,4% maior em relação ao mesmo período de 2007 e o mais alto registrado desde os anos 90. Para o presidente da Aba, Rodolfo Montosa, "o segmento de consórcio imobiliário tem se mostrado atrativo porque não há cobrança de juros. É uma espécie de poupança programada". Os números da entidade mostram também crescimentos expressivos no total de consorciados contemplados com cartas de crédito. Neste mesmo período, 19,4 mil consorciados foram contemplados, um volume 27,2% maior na comparação com o mesmo período do ano passado. A Aba afirma que as vendas no primeiro quadrimestre deste ano totalizaram 63,5 mil cotas e tiveram um recuo de 1,4% na comparação com igual período do ano anterior. Segundo a entidade, o decréscimo é explicado pelo menor número de dias úteis. O consórcio imobiliário permite a compra de imóvel - terreno, casa ou apartamento, tanto para fins residenciais como comerciais. A grande maioria dos consorciados opta por imóveis residenciais novos econômicos, na faixa de R$ 70 mil, segundo a entidade.

Cyrela compra a Agra Empreendimentos Imobiliários

Negócio, avaliado em R$ 1,5 bilhão, é pago com troca de ações
 

A incorporadora de imóveis Cyrela Brazil Realty anunciou a compra da Agra Empreendimentos Imobiliários, pela qual desembolsou nada menos do que R$ 1,5 bilhão, pagos em troca de ações. Segundo o diretor de Relações com Investidores da Cyrela, Luis Largman, "a Cyrela vai se destacar ainda mais como a maior empresa do setor (no Brasil), com maior banco de terrenos, maior número de lançamentos e valor de mercado". Segundo ele, juntos, os bancos de terrenos da Cyrela e da Agra correspondem a um potencial de vendas de imóveis - ou valor global de vendas (VGV), no jargão do setor - de mais de R$ 30 bilhões. A diversificação do banco de terrenos da Cyrela com a compra da Agra é vista como um dos principais ganhos da aquisição para a maior empresa do setor. O banco de terrenos da Agra tem uma forte presença na região nordeste do país, enquanto o da Cyrela se concentra no sudeste – especialistas dizem que essa situação é providencial para a Cyrela, já que é o nordeste que vem apresentando as maiores taxas de crescimento.

O fim das favelas e do déficit habitacional em 22 anos

Para isso, diz estudo, seria necessário investir R$ 446,7 bilhões até 2030
 

Caso mantenha os índices atuais de investimentos no setor, o Brasil poderá eliminar as favelas e o déficit habitacional de 7,9 milhões de moradias em 22 anos. Esta é a conclusão de um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pela consultoria Ernest & Young, que projetam investimentos na ordem de R$ 446,7 bilhões na área até 2030. Seria necessária a construção de 37 milhões de novas residências para zerar o déficit, composto por moradias inadequadas e coabitação (mais de uma família na mesma casa) e atender a demanda que surgirá com o aumento da população, afirma o estudo. O crédito para financiamentos deveria chegar a R$ 290,4 bilhões no período. As projeções do estudo levam em conta o crescimento anual de mais de 4% do Produto Interno Bruto (PIB), a queda dos juros para financiamentos e o crescimento populacional, entre outras variáveis. Segundo a FGV, seguindo as premissas deste estudo, o déficit por inadequação de moradia seria extinto e restariam algumas coabitações, mas "por opção" - a maior parte das moradias seria destinada a famílias com renda mensal de R$ 2 mil a
R$ 4 mil.

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