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Prognum Informática

Informações relevantes do mercado do Crédito Imobiliário

Notícias - Agosto de 2008

SCCI 7.66: permite visualização do mapa de localização do imóvel

Tarefa é feita diretamente no sistema, a partir de apenas um clique do mouse
 

A versão 7.66 do SCCI Corp – Sistema de Controle de Crédito Imobiliário – disponibilizada para os clientes da Prognum Informática em 25 de julho, oferece ao usuário a oportunidade de visualizar o mapa de localização de um imóvel ou empreendimento imobiliário. Tudo é feito a partir de apenas um clique do mouse, na própria ferramenta. Uma nova janela é aberta, com o mapa, possibilitando ao usuário aproximar ou não a imagem.

Cohab Curitiba oferece 2ª via de carnê através da internet

Endereço do site da companhia é www.cohabct.com.br
 

Os mutuários da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab-CT) podem solicitar a segunda via do carnê de pagamento das prestações pela internet. Para isso, basta ter em mãos o número do CPF e o seu CNR (Código de Número Reduzido, que identifica o contrato no sistema de controle de pagamentos da Cohab) e apontar seu navegador para www.cohabct.com.br. O documento impresso trará o valor global a ser pago, de acordo com a opção do mutuário, informando o número de prestações pagas e o período coberto pelo pagamento. O sistema faz o cálculo automaticamente. O carnê impresso via internet tem validade apenas até a data escolhida pelo mutuário e poderá ser pago em qualquer agência bancária ou em lojas da rede lotérica filiada à Caixa Econômica Federal. Se o documento estiver com data vencida, há necessidade de solicitar um novo cálculo e imprimir um novo carnê. O código CNR pode ser obtido em documentos já quitados de pagamento no campo "nosso número", corresponde aos seis algarismos logo após a barra e quem tiver dúvidas poderá ligar para o "Alô Cohab" (fone 0800-413233) e solicitar o seu código. A ligação é gratuita. Este serviço de teleatendimento funciona de segunda à sexta-feira, das 8h às 18h e também oferece aos mutuários da companhia solicitação de contrato, consulta de saldo devedor, pedido de quitação de saldo devedor, declaração de quitação, declaração de titularidade, liberação de cláusula resolutiva, declaração de quitação por sinistro, planilha de valores pagos, solicitação de avaliação, solicitação de vistoria e solicitação de projeto. Segundo a Cohab-CT, o "Alô Cohab" recebe em média 2,5 mil ligações por mês.

Cohapar irá promover processo de reengenharia

Companhia utiliza teleconferência para reunir funcionários de 12 diferentes escritórios regionais
 

A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) continua investindo em tecnologia e processos em busca de um atendimento cada vez melhor e mais ágil aos seus mutuários. Desta vez, a companhia apostou na teleconferência, para reunir toda a sua equipe de 12 diferentes escritórios regionais. "A teleconferência permite a cobrança em tempo real e economiza recursos para a empresa, como custos de viagens, deslocamento, diárias funcionais e isso está dentro dos objetivos da Companhia", disse o presidente da Cohapar, Rafael Greca. Segundo ele, este sistema é um importante instrumento de estadualização, pois proporciona aos 300 funcionários que trabalham no interior do estado a visão que existe na sede, em Curitiba. Um dos temas debatidos na teleconferência - até o momento aconteceram dois encontros deste tipo - foi a questão da reengenharia da Cohapar. O presidente da Cohapar explicou aos gerentes dos escritórios que todo dinheiro que a empresa recebeu do governo do estado, em forma de subsídio para moradia popular, virou prejuízo contábil para a companhia, embora tenha se transformado em lucro social. Foi por esse motivo que solicitou ao governador um trabalho de reengenharia, para repensar esse sistema. "Era um recurso que entrava para a Cohapar como um presente aos mais pobres, mas contabilizado como aumento de capital. Ao entrar como aumento de capital ele gerava um prejuízo contábil", esclareceu Greca, dizendo que "pretendemos implantar um novo sistema de custeio e de controles. Vamos readequar a estrutura organizacional e vamos trabalhar quanto à concessão de subsídios contemplando também os encargos de manutenção da estrutura operacional da Cohapar". Greca recebeu, em julho, a visita do professor norte-americano Michael Romanos, que procurou a Cohapar para conhecer os programas de resgate social desenvolvidos pela companhia. Romanos visitou dois projetos desenvolvidos pela Cohapar: a Vila Zumbi dos Palmares, em Colombo, e o Guarituba, em Piraquara. Ele é PHD e diretor do Centro de Pesquisa de Desenvolvimento Urbano da Universidade Cincinnati, nos Estados Unidos. Segundo Romanos, os projetos da Cohapar despertaram interesse por serem direcionados para os muito pobres. "Isso mostra a preocupação social dos Governos Federal e Estadual porque, além de utilizarem a mão-de-obra local, integram os moradores à vida urbana melhorando as cidades onde estão instalados", destacou, lembrando que nos Estados Unidos muitos projetos implantados isolam a população gerando, com isso, a formação de guetos. De acordo com ele, um dos fatos que mais impressionou foi o fato de os projetos de moradia implantados no estado estarem integrados e vinculados, com infra-estrutura e programas sociais. Além de Romanos, o professor Emérito do MIT (Massachussets Institute of Tecnology), Ralph Garkenheimer, e o professor da Universidade de Buenos Aires, Alfredo Garay, vão conhecer o trabalho que a Cohapar vem desenvolvendo para o resgate social das famílias de baixa renda das áreas de ocupação irregular e salvação dos mananciais.

CDHU cria novas regras para atendimento ao mutuário

Famílias de pais e mães solteiros e casais homossexuais, com ou sem filhos, agora têm direito ao atendimento
 

A Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano (CDHU), órgão ligado à Secretaria de Estado da Habitação, criou novas regras para atendimento a novos mutuários, priorizando população considerada em situação de risco. Famílias de pais e mães solteiros, casais homossexuais com ou sem filhos, aquelas representadas pela união de avós e netos, tios e sobrinhos, irmãos e primos, por exemplo, além de uniões cujos membros considerem-se familiares, mesmo não havendo laços de parentesco, terão direito, pelas novas regras, a pleitear um moradia viabilizada pelo governo do Estado de São Paulo. Solteiros a partir de 25 anos também poderão se candidatar a casa própria. Até então, o atendimento da CDHU era restrito a famílias constituídas por casamentos civis, religiosos ou uniões estáveis. Outra novidade é que com base em lei aprovada em junho pela Assembléia Legislativa, foi eliminada a necessidade de sorteio. "Vai ser possível direcionar, por exemplo, parte das unidades para atender famílias que vivem em áreas de risco ou de preservação ambiental em situação de maior vulnerabilidade social. Atender a quem mais precisa, quem tem mais prioridade", explicou o gerente regional da CDHU em Campinas, Jorge Nicolau. As novas regras já estão em vigor e valem para todos os empreendimentos em fase de construção.

Classe de baixa renda paga menos despesas com imóvel

É o que aponta pesquisa do Instituto Fractal, feita em 2006 e 2008
 

Estudo do Instituto Fractal aponta que o valor mensal das despesas com o imóvel para a baixa renda caiu nos dois últimos anos. Em 2006, o mutuário desembolsava, a cada mês, R$ 208,30 para pagar o aluguel da residência, valor este em 2008 que caiu para R$ 203,50. Já o valor desembolsado mensalmente para pagar a parcela da casa própria caiu R$ 30, de R$ 192,20 em 2006 para R$ 162,20 em 2008. Outra despesa com o imóvel que teve menos peso no orçamento da baixa renda foi o IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano), que passou de R$ 69 para R$ 58,10. O Instituto Fractal ouviu na pesquisa 3.263 pessoas em 2006 e 3.264 em 2008. No entanto, algumas despesas pesaram mais no bolso. É o caso do condomínio, que subiu de R$ 94 para R$ 99,50, entre 2006 e 2008. De acordo com a pesquisa, "quando analisadas quais as contas são prioridade entre a baixa renda, àquelas relacionadas com o imóvel não ocupam as primeiras posições, lugar em que estão contas como a de água e a de luz". O aluguel da residência está na nona posição, em prioridade de pagamento de contas. Em 2006, 17,9% das pessoas deram prioridade a esta conta, ante 16,8% em 2008. O condomínio aparece na décima segunda posição, com 9% das indicações em 2006 e 6,5% em 2008. Já o IPTU está na última posição, com 6% das indicações em 2006 e 5,1% este ano.

Bancos brasileiros apostam no "home equity"

Trata-se de uma nova modalidade de crédito pessoal, que tem como garantia o imóvel do tomador do empréstimo
 

Muito comum nos Estados Unidos, o "home equity" começa a ser oferecido pelos bancos brasileiros. Trata-se de uma nova modalidade de crédito pessoal, que tem como garantia o imóvel do tomador do empréstimo. O interessado tem que ter sua moradia quitada e situada na região onde o banco atua e o limite máximo do empréstimo é de 40% a 60% do valor de avaliação do imóvel, dependendo da instituição financeira, e o prazo pode chegar a 20 anos. Os juros variam de 1,59% a 2,2% ao mês, mais a correção da inflação. Os bancos Santander, Matone, Morada e BM Sua Casa já estão oferecendo o produto e colhendo bons resultados. Segundo o superintendente comercial do Banco Matone, Mauro Costa, "o brasileiro está começando a descobrir esse tipo de empréstimo e uma grande vantagem é os juro baixo". Cerca de 5% da carteira de crédito do Banco Matone vem do "home equity". O vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel de Oliveira, diz que do ponto de vista financeiro, a modalidade é boa porque tem custo baixo, mas alerta: "O imóvel fica hipotecado e o proprietário não pode vendê-lo. Além disso, em caso de inadimplência, a casa é retomada".

Caixa quer mais dinheiro do FGTS para a casa própria no Rio de Janeiro

Orçamento de R$ 1 bilhão para 2008 já está no fim e falta dinheiro para o crédito imobiliário em várias agências
 

Mais dinheiro para a casa própria no Rio de Janeiro. É o que quer a Caixa Econômica Federal, que irá pedir suplementação de recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para garantir um maior volume de financiamento para os candidatos mutuários fluminenses. O orçamento de R$ 1 bilhão para 2008, alega o banco, já está se esgotando. Em várias agências, contratos prontos para serem assinados estão parados à espera de verba. A Caixa passou a fazer remanejamento do dinheiro entre as suas agências e, por isso, decidiu solicitar mais dinheiro ao Conselho Curador do FGTS. A próxima reunião do Conselho Curador acontecerá no final deste mês e o ministro das Cidades, Marcio Fortes, anunciou que poderá pedir uma reunião extraordinária apenas para resolver este problema. Segundo a CEF, o bom desempenho alcançado se explica pela melhora na renda dos trabalhadores e a queda das taxas de juros dos financiamentos. Outro ponto positivo foi a quarta edição do Feirão da Casa Própria, que aconteceu em junho no Rio. O empréstimo com dinheiro do FGTS é o que tem a menor taxa: de 5,5% a 8,16% ao ano mais TR (Taxa Referencial) e o prazo de pagamento de até 30 anos, com financiamento de até 100% do imóvel. Aliás, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço é um dos responsáveis pelo crescimento do mercado imobiliário no país. Segundo a Caixa, o número de unidades habitacionais financiadas com recursos do fundo, em junho, foi quase quatro vezes maior do que o registrado em janeiro. No primeiro mês do ano, foram 8.111 imóveis e, no mês passado, 31.231. Ao todo, já foram utilizados R$ 5,02 bilhões do FGTS em habitação, valor 23% superior ao contabilizado no mesmo período em 2007. A quantidade de trabalhadores que sacaram o FGTS com o objetivo de utilizá-lo em um imóvel também cresceu. De janeiro a maio deste ano, foram 275 mil retiradas em todo o Brasil, num total de R$ 2,19 bilhões. O número é quase o dobro do registrado nos primeiros cinco meses de 2007: 138.797 saques, que representaram R$ 1,942 bilhão.

Recorde: Caixa financia 201.956 unidades habitacionais no 1º semestre deste ano

Banco concedeu no 1º semestre do ano R$ 9,171 bilhões em crédito imobiliário
 

A Caixa Econômica Federal (CEF) concedeu R$ 9,171 bilhões em crédito imobiliário no primeiro semestre do ano, o que representa um crescimento de 34% em relação ao mesmo período do ano passado. Trata-se de um novo recorde para a instituição. Segundo a Caixa, no período foram financiadas 201.956 unidades habitacionais. Do total emprestado, a CEF utilizou R$ 3,4 bilhões de recursos da caderneta de poupança e R$ 5,365 bilhões do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), o que indica crescimento de, respectivamente, 33% e 47%. Segundo o vice-presidente de governo da CEF, Jorge Hereda, "a Caixa cumpre seu papel de banco público, priorizando o atendimento e desenvolvimento da população de baixa renda, visando a redução do déficit habitacional". A CEF informou ainda que dos recursos do FGTS R$ 2,8 bilhões foram destinados ao programa Carta de Crédito FGTS Individual, voltado para as famílias com renda de até cinco salários mínimos. Os feirões da Caixa, realizados em dez cidades, foram responsáveis por R$ 1,748 bilhão em negócios.

Setor da construção emprega 2,02 milhões de trabalhadores em maio

É a primeira vez que as vagas formais do setor ultrapassam o patamar registrado em 1995
 

A utilização de mão-de-obra na construção civil continua batendo recordes e mostrando o aquecimento do setor. Segundo levantamento do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e da FGV Projetos, em maior o número de postos de trabalho chegou a 2,02 milhões de pessoas – a primeira vez que as vagas formais do setor ultrapassaram o patamar registrando em 1995. Comparando estes números com maio do ano passado, foi observado um aumento de 17,5%. Em relação a abril de 2008, houve alta de 1,6%.No acumulado até maio, houve crescimento de 10,1%. Em todo o ano de 2007, surgiram 206.600 novos postos. Outro dado animador da mesma pesquisa: o setor de construção civil do Grande ABC registrou expansão de 672,7% no número de vagas abertas nos primeiros cinco meses do ano, se comparado ao mesmo período de 2007, o que representou a contratação de 2.156 trabalhadores com carteira assinada nas sete cidades - em 2007, foram abertas somente 279 novas vagas no acumulado de janeiro a maio. Este crescimento foi impulsionado pelo aumento nas vendas de imóveis residenciais e pelo aquecimento das obras de infra-estrutura por parte de Municípios, do Estado e do governo federal, por intermédio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Mas não é só a mão-de-obra que apresenta níveis tão bons. O desempenho das fabricantes de material de construção apurado em junho pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) também confirmam tendência de recorde no setor. Até junho, o setor acumulou um faturamento de R$ 45 bilhões, entre vendas para o mercado interno e exportações, o que representa um aumento de 25,7% ante o mesmo período de 2007. Se consideradas apenas as vendas para o País - que respondem por 92% do faturamento -, a receita de R$ 41,5 bilhões representa elevação de 28,2% sobre o primeiro semestre de 2007. Na análise isolada do mês, o resultado de junho de 2008 foi 34,2% maior que o de junho anterior.

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