Informações relevantes do mercado do Crédito Imobiliário

Notícias - Novembro de 2007

O Conselho Curador do FGTS aprovou o fim do limite de renda para a compra da casa própria com linhas de financaimento que utilizam recursos do fundo de garantia. A partir de janeiro do ano que vem, quem tem conta vinculada ao FGTS há mais de três anos e renda mensal acima de R$ 4,9 mil poderá comprar um imóvel avaliado em R$ 350 mil, com um financiamento de R$ 245 mil, pagando 8,66% de juros ao ano, mais a TR. No momento, apenas famílias com renda mensal até esse valor podem pedir o financiamento para imóveis de até R$ 130 mil (regiões metropolitanas), R$ 100 mil (capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes) e R$ 80 mil (resto do país). A novidade, no entanto, não será utilizada por muita gente: de acordo com a Caixa Econômica Federal, será disponibilizado apens R$ 1 bilhão, o que deverá beneficiar cerca de apenas 11 mil famílias. Segundo o ministro do Trabalho, Calos Lupi, presidente do Conselho Curador, "são os juros mais baixos para financiamento da casa própria no Brasil".

O SisAt (Sistema de Atendimento) e o SIG (Sistema de Informações Gerenciais) estão ainda mais versáteis na nova versão do SCCI Corp 7.57, disponibilizada pela Prognum Informática para seus clientes em 25 de outubro. O SisAt, por exemplo, a partir desta versão passa a gerar automaticamente um e-mail para o usuário toda vez que uma tarefa prevista e agendada não for cumprida dentro do programado. Por exemplo: se o usuário cadastrou uma tarefa para o dia de hoje e esta tarefa não foi cumprida, o sistema dispara e-mail para quem estiver cadastrado, alertando sobre o atraso. "Trata-se de uma vantagem gerencial. Com este e-mail, uma tarefa agendada e não cumprida não cai no esquecimento", explica o presidente da Prognum Informática, Sérgio da Venda Vieira. Já o SIG ampliou – e muito – sua possibilidade de consulta a carteiras em atraso. Até a versão passada do SCCI Corp, o usuário podia consultar valores em atraso de vários contratos, mas apenas de um determinado mês. Agora, não: o usuário pode optar pela faixa de meses que lhe for conveniente.

A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) é a 76ª maior empresa do sul do país em 2006, no quesito campeã em vendas e rentabilidade, de 25 diferentes setores da economia. Este é o resultado do ranking "Grandes & Líderes", elaborado pela Revista Amanhã, em parceria com a consultoria PricewaterhouseCoopers, que aponta as 500 maiores empresas da região. Para o presidente da Cohapar, Rafael Greca, "este resultado reflete a política do governo Roberto Requião de maior controle e responsabilidade na aplicação dos recursos públicos. O papel da Cohapar é aplicar seus recursos para quem mais precisa, construindo moradias e desenvolvendo cidadania". No ranking das 100 maiores empresas do Paraná, a Cohapar ocupa a 29ª posição. Já na classificação dos 30 maiores patrimônios líquidos, a empresa se encontra no 15º lugar, com uma variação positiva de 5,16%. Ainda no ranking do Paraná, o capital de giro da companhia ficou em torno de R$ 648,42 milhões, posicionando-a em 8º lugar entre as dez maiores. No conjunto das 500 companhias avaliadas, as receitas cresceram 4,7%, sendo que o Paraná obteve o melhor desempenho. Segundo Greca, a Cohapar construiu, desde 2003, 15.866 unidades habitacionais no Paraná. Outras 11.412 moradias estão em obras e 36.368 lotes estão em processo de regularização, totalizando 63.646 unidades habitacionais, distribuídas em 385 municípios. Das unidades habitacionais em obras, 5.500 mil casas serão finalizadas pela Companhia até o final deste ano, num total de 115 empreendimentos em 85 cidades.

A Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança – Abecip – anunciou que em setembro foi registrado um novo recorde de contratações em um único mês: o volume de operações contratadas pelos agentes financeiros atuantes no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que operam com recursos das cadernetas de poupança, atingiu R$ 1,85 bilhão, elevando para R$ 12,18 bilhões o valor acumulado de janeiro a setembro de 2007. O volume superou em 136,89% o valor das contratações realizadas em setembro do ano passado, quando as operações chegaram a R$ 782 milhões. Nos últimos 12 meses, até setembro deste ano, o volume contratado marcou R$ 14,79 bilhões, com crescimento de 78,2% frente aos 12 meses anteriores. Em relação ao número de unidades, em setembro foram financiados 18.170 imóveis. No acumulado do ano, o total de unidades financiadas chegou a 135.363, com um aumento de 64,99% em relação aos primeiros nove meses de 2006. Já no período de outubro de 2006 a setembro de 2007, foram financiados 167.191 imóveis.